Por: Jhonatan Wilson Quaresma Gomes
Quando olhamos para
esta data de carácter tão significativo, percebemos que ela está embasada numa
motivação a impulsionar os nossos pés a seguir em frente; o motivo é o próprio
Cristo, o seu exemplo, a sua força. Jesus não agiu com essa mesma mania nossa de
começar alguma coisa e não ir até o fim.
Talvez se fossemos
nós ali na história, teríamos desistido no decorrer
dos primeiros passos ou na primeira queda, mas Ele continuou. Para tudo havia
um propósito, e quando estruturamos a vida do Messias dando foco nas suas
últimas horas e seus últimos momentos, obtemos a plena certeza de que Ele viveu
intensamente tudo o que havia de ocorrer, vez por vez; não foi letargia, foi
foco no propósito. Ficamos perplexos notando o desenfrear de bravezas intactas
no Mestre.
“Pai, escuta-me. Desperta, vem me defender. Me salva das
armadilhas que me prepararam." – temos o conhecimento que Jesus já sabia o
que estava por vir - “No entanto, seja feita a Tua vontade” – com estas
palavras o Filho de Deus nos ensina que não há vitória maior que aquela que
atua contra nossa própria vontade.
Ainda mais importante que a Cruz que Ele carregou, foi o túmulo que Ele abandonou. Não haveria desfecho tão magnífico para o clímax de sua história. Ao denotarmos o sepulcro vazio, o tornamos num símbolo de Fé e assim analisamos Deus como mentor de uma perspectiva de incentivo para nossas vidas.
Hoje, dia da Páscoa, além de ofertarmo-nos como servos,
devemos mais que tudo agradecer a Jesus Cristo por cumprir com tarefa tão
árdua; devemos esvaziar nossos corações de todas as malignidades e
negatividades dilacerantes existentes em nós para ressuscitarmos e restituirmos
o que nos foi roubado, fazermos a retomada da fé perdida. As cores do mundo
querem embaçar nossas vistas e Deus quer dar-nos foco.
A morte em questão era pra ser nossa. Salvar as nossas almas era caro demais, mas Ele pagou todo o preço! Portanto, é momento de refletir: vale caminhar mais um pouco, vale no mínimo tentarmos agir e reagir como Jesus. Caminharmos carregando sozinhos a cruz é um grande risco. Temos a tendência de sermos dominados por nossas vontades (a de desistir, a de sermos egoístas), pois nossas vontades normalmente estão focadas em nós mesmos e distantes do amor. Porém se tomarmo-nos no modelo de Cristo aprenderemos que o domínio próprio traz a melhor sensação que existe: A Vitória.
Ele foi vitorioso, Ele reviveu. Ele te dá vitória, Ele te faz Viver!
Culto de Celebração da Santa Ceia - Especial "Páscoa" |
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