Texto
Áureo
Jeremias
28:15
E disse
Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve agora, Hananias: não te enviou
o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
Verdade
Aplicada
Deus é
quem dá a vida e é a fonte da verdade; o diabo destrói a vida e é o pai da
mentira.
Textos de
Referência
Jeremias
28.14-17
Porque
assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Jugo de ferro pus sobre o
pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei da Babilônia;
e servi-lo-ão, e até os animais do campo lhe dei.
E disse
Jeremias, o profeta, a Hananias, o profeta: Ouve, agora, Hananias: não te
enviou o Senhor, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras.
Pelo que
assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; este ano,
morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor.
E morreu
Hananias, o profeta, no mesmo ano, no sétimo mês.
Pb. Miquéias Daniel Gomes
O mundo é
cada vez mais voraz, e a sociedade de hoje, se tornou frívola e hedonista.
Vivemos em prol do capitalismo, buscando obter cada vez mais, afim de
padronizarmos nosso estilo de vida as comodidades hodiernas. A necessidade de
possuir coisas novas constantemente, inibe nosso senso de gratidão por tudo que
já temos. São tantas
novidades para consumir, que na verdade, acabamos consumidos por elas. E nem
percebemos. Num mundo que se comunica com imediatismo, as pessoas quase não se
olham nos olhos. Movemo-nos cada vez mais rápido, e a cada ano, um número maior
de pessoas não consegue chegar ao seu destino. A agilidade nos tirou a
paciência, o imediatismo nos roubou a esperança, e o consumismo matou nossa
gratidão.
Até o Evangelho, puro e simples, tem sido deturpado por líderes gananciosos que constroem impérios megalomaníacos pregando mensagens recheadas de revanchismo, egoísmo e ambições. Fé virou moeda de barganha, e o Reino Espiritual, passou a ser medido por bens materiais. De muitos púlpitos, estúdios de rádio ou TV, somos bombardeados com promessas de prosperidade, riqueza e fartura. Infelizmente, por falta de maturidade espiritual, muitos sucumbem a esta irresponsabilidade religiosa, e inadvertidamente, acabam decepcionados com “DEUS” quando as coisas não vão bem. A grande
verdade, é que vivemos em uma geração espiritualmente fraca, teologicamente
rasa e miseravelmente ingrata.
A Igreja do Senhor Jesus tem atravessado nestes últimos anos por ondas de modismos e invencionices, que se enveredam rapidamente para o território negro das heresias. Líderes que são adorados quase como seres divinais. Públicos que se engalfinham para ter acesso as gotas “santificadas” do suor de seus pregadores. Templos faraônicos de pura ostentação que trazem de volta ritos e celebrações, que para a Igreja, já foram abolidos na cruz. Desvios doutrinários e teologia forjada em interesses. No culto genuíno, não existe lugar para dois senhores. É preciso se esvaziar de toda soberba humana, para que Deus seja entronizado de maneira soberana, e sua palavra seja a única regra de fé a nos guiar. É preciso ter a consciência que não existe avivamento fora da PALAVRA, pois é ela quem liberta, cura, transforma, traz paz e promove a salvação através da Fé. Sem que seja necessária nenhuma dessas peripécias e galhofadas modernas, que são realizadas supostamente em nome de Jesus. Aliás, se hoje, Jesus voltasse para a Terra com um chicote nas mãos, poucos templos escapariam de sua fúria (Mateus 21:12-13).
A triste verdade é que temos investido cada vez mais em eventos pirotécnicos que aprazem aos homens, e menos em ministrações sinceras, que agradam ao nosso Deus. Neste cenário, somos cada vez mais Hananias, e menos Jeremias. E um ministério profético que ignora a voz de Deus, adaptando sua mensagem ao paladar humano, visando ganhos pessoais, tais como status e fortunas. Um edifício satânico construído sob os alicerces da mentira. Ruínas revestida de popularidade. Mas, a mentira contada insistentemente, não se torna uma verdade.
Para o dramaturgo grego Sófocles, nenhuma mentira chega a envelhecer no tempo. Nossas mentiras, grandes ou pequenas, são liminares espirituais para que o diabo se torne tutor de nossas vidas. E isso é assustador. Exatamente por isso, a mentira nos dirige para caminhos de traumas e tragédias, já que seu pai é especialista em roubo, destruição e morte. E, se vivemos na mentira, ele se torna nosso guardião legal. Falsos profetas têm cadeira cativa na mesa de jantar do próprio Satanás: Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (João 8:44).
Precisamos entender que Deus leva o homem muito a sério. Quando Esaú, entorpecido pelas circunstâncias, trocou sua primogenitura por um prato de lentilhas, certamente não estava considerando aquela promessa como válida. Mas, Deus estava. Como resultado, Esaú perdeu o direito de herdar as bênçãos patriarcais que lhe eram reservadas desde o nascimento (Gêneses 25:34). Portanto, precisamos refrear nossa língua, pesar cuidadosamente nossas palavras e medir milimetricamente nossas ações diante de Deus. A fidelidade dele é tão intensa, que elevará ao quadrado nossas ações, dando a elas uma conotação muito mais palpável do que pensamos. O que acarreta maior cobranças sobre elas. Então, cuidado com as “pequenas mentiras”, pois Deus as imputará em nós por verdades. E não teremos como sustentá-las diante de seu tribunal.
Que nossa boca retransmita apenas a palavra de Deus, pois se a deturparmos, seja qual for o interesse, seremos cobrados por elas, e por suas consequências danosas no coração de nossos ouvintes.
Até o Evangelho, puro e simples, tem sido deturpado por líderes gananciosos que constroem impérios megalomaníacos pregando mensagens recheadas de revanchismo, egoísmo e ambições. Fé virou moeda de barganha, e o Reino Espiritual, passou a ser medido por bens materiais. De muitos púlpitos, estúdios de rádio ou TV, somos bombardeados com promessas de prosperidade, riqueza e fartura. Infelizmente, por falta de maturidade espiritual, muitos sucumbem a esta irresponsabilidade religiosa, e inadvertidamente, acabam decepcionados com “DEUS” quando as coisas não vão bem.
A Igreja do Senhor Jesus tem atravessado nestes últimos anos por ondas de modismos e invencionices, que se enveredam rapidamente para o território negro das heresias. Líderes que são adorados quase como seres divinais. Públicos que se engalfinham para ter acesso as gotas “santificadas” do suor de seus pregadores. Templos faraônicos de pura ostentação que trazem de volta ritos e celebrações, que para a Igreja, já foram abolidos na cruz. Desvios doutrinários e teologia forjada em interesses. No culto genuíno, não existe lugar para dois senhores. É preciso se esvaziar de toda soberba humana, para que Deus seja entronizado de maneira soberana, e sua palavra seja a única regra de fé a nos guiar. É preciso ter a consciência que não existe avivamento fora da PALAVRA, pois é ela quem liberta, cura, transforma, traz paz e promove a salvação através da Fé. Sem que seja necessária nenhuma dessas peripécias e galhofadas modernas, que são realizadas supostamente em nome de Jesus. Aliás, se hoje, Jesus voltasse para a Terra com um chicote nas mãos, poucos templos escapariam de sua fúria (Mateus 21:12-13).
A triste verdade é que temos investido cada vez mais em eventos pirotécnicos que aprazem aos homens, e menos em ministrações sinceras, que agradam ao nosso Deus. Neste cenário, somos cada vez mais Hananias, e menos Jeremias. E um ministério profético que ignora a voz de Deus, adaptando sua mensagem ao paladar humano, visando ganhos pessoais, tais como status e fortunas. Um edifício satânico construído sob os alicerces da mentira. Ruínas revestida de popularidade. Mas, a mentira contada insistentemente, não se torna uma verdade.
Para o dramaturgo grego Sófocles, nenhuma mentira chega a envelhecer no tempo. Nossas mentiras, grandes ou pequenas, são liminares espirituais para que o diabo se torne tutor de nossas vidas. E isso é assustador. Exatamente por isso, a mentira nos dirige para caminhos de traumas e tragédias, já que seu pai é especialista em roubo, destruição e morte. E, se vivemos na mentira, ele se torna nosso guardião legal. Falsos profetas têm cadeira cativa na mesa de jantar do próprio Satanás: Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (João 8:44).
Precisamos entender que Deus leva o homem muito a sério. Quando Esaú, entorpecido pelas circunstâncias, trocou sua primogenitura por um prato de lentilhas, certamente não estava considerando aquela promessa como válida. Mas, Deus estava. Como resultado, Esaú perdeu o direito de herdar as bênçãos patriarcais que lhe eram reservadas desde o nascimento (Gêneses 25:34). Portanto, precisamos refrear nossa língua, pesar cuidadosamente nossas palavras e medir milimetricamente nossas ações diante de Deus. A fidelidade dele é tão intensa, que elevará ao quadrado nossas ações, dando a elas uma conotação muito mais palpável do que pensamos. O que acarreta maior cobranças sobre elas. Então, cuidado com as “pequenas mentiras”, pois Deus as imputará em nós por verdades. E não teremos como sustentá-las diante de seu tribunal.
Que nossa boca retransmita apenas a palavra de Deus, pois se a deturparmos, seja qual for o interesse, seremos cobrados por elas, e por suas consequências danosas no coração de nossos ouvintes.
O Desafio da Verdade
Pb. Bene Wanderley
Dentre
todos os desafios enfrentados pelo profeta Jeremias, o mais significante é o
desprezo demostrado pelos seus compatriotas para com a voz de Deus. E o embate
ministerial com Hananias é uma síntese desta realidade. O povo não queria ouvir
as orientações divinas, dando mais atenção as mentiras vindas de homens
corruptores da verdade, que ambicionavam ser aplaudidos pelo público, e não a ser
reconhecido por Deus como servos da luz. Sinto-me muito tocado com o tema abordado
neste estudo, bem como com o conteúdo exposto pelo nosso comentarista pastor
Clementino de Oliveira Barbosa no material didático, que entende muito bem a necessidade
extrema por uma total compreensão do assunto, já que atualmente, somos
assaltados por uma horda de Hananias que ocupam altares, mídias e redes sociais.
Como já fiz menção no estudo passado, os nossos dias são similares aos do profeta
Jeremias, já que a falta de atenção para com a palavra do Senhor, vem trazendo
desequilíbrio espiritual e emocional nos meios cristãos, como jamais
testemunhamos na história. Há uma degradação absurda dos valores éticos,
morais e teológicos, que resultam numa série de desastres eclesiásticos, com
dano praticamente irreversíveis. A mesma “causa-efeito” vivenciada pela geração
de Jeremias.
Estamos testemunhando uma invasão absurda de “ministérios proféticos” com seus “pseudos-profetas” que retiram Deus do centro de sua mensagem, e preenchem este espaço com supostas visões, revelações, sonhos, ou até mesmo, aspirações carnais. Eles têm suas ambições pessoais em superioridade a verdadeira revelação de Deus para os homens. Jeremias também enfrentou esses “moribundos espirituais” em seus dias. Israel, historicamente, sempre esteve as voltas com estes carniceiros da fé. Através de Moisés, o Senhor Deus já chamava a atenção para este perigo em Deuteronômio 13:1-4. Neste texto, Deus orienta seu povo a uma avaliação meticulosa entre o profeta verdadeiro e o falso profeta, e ainda os exorta a terem cuidado ao absorver cada palavra dita por eles, pois Deus nos prova para saber onde nosso coração está.
Não são poucos os desvios que ocorrem em nosso meio por conta de falsos profetas e falsos mestres, que se promovem como detentores de uma suposta revelação (ou orientação) divina, aquém da palavra do Senhor Jesus Cristo. Jeremias teve muitos problemas na sua caminhada profética, pois havia em seu coração o compromisso de falar tudo o que o povo precisava ouvir, e não o que o povo queria ouvir. Este é o perfil de um verdadeiro profeta. Infelizmente, existe um desiquilíbrio na balança, que pende para o lado dos falsos profetas, que só dizem o que o povo quer ouvir, e não o que Deus quer falar ao seu povo. Na Judá, pré exílio, o cenário era exatamente igual. Isso trouxe um desgaste muito forte ao profeta Jeremias, já que era um contra todos. Posso até sentir sua dor espiritual, ao perceber que o povo não queria ouvir a mensagem do verdadeiro Deus. Isso dói, pois, o profeta sabe a consequência de suas palavras serem ignoradas.
A palavra do Senhor nos diz: - Guardai-vos dos falsos profetas (Mt. 7.15). Uma característica primordial de um falso profeta, é justamente afastar o homem da presença de Deus. A intenção de um homem assim, é ser o centro das atenções, e deixar Deus estático, imóvel e nulo a tudo que lhe diz respeito. O Deus que servimos tem interesse em seu povo, mesmo quando estamos longe dele. Deus se importa conosco e deseja que nos importemos com Ele. Assim, o Senhor investe em amor, graça e misericórdia. Os falsos profetas têm como prioridade se levantar contra toda esta verdade, criando uma parede entre Deus e seu povo. Jeremias 23.9-40 é um texto obrigatório a todos que desejam se blindar contra este mal, e que certamente nos ajudará em nossa busca pela verdade, e ao mesmo tempo, nos fará pensar em que ponto da caminhada estamos. Durante a leitura destes versos, fiquei retraído em meu espírito, os transportei para os dias de hoje, e imediatamente, minha alma se abateu. Infelizmente, sei que muitos não se importarão em ler este texto, e isto será uma uma pena, pois a mentira está batendo em nossas portas todos os dias, e cada vez com mais veemência, e preferimos, muitas vezes, ignorar o perigo, e banalizar a verdade.
Há um perigo enorme de engano em nossas portas, e cada vez mais, proliferam aos quatro ventos estes “enomeados” profetas dá última hora, assaltado friamente os desavisados que perambulam de igreja em igreja, mas, que são pessoas desconhecidas de Deus, que nunca se aproximaram de fato do evangelho de Cristo Jesus, que nunca abriram seu coração para o Senhor entrar e fazer morada. E os profetas se preocupam com isto? Os verdadeiros profetas, com certeza. Mas, os falsos profetas só querem ver seus templos abarrotados, sem se preocupar como alma das pessoas.
Este era o desafio existente entre Jeremias e Hananias, ser boca de Deus na terra, não falar o que o povo quer ouvir, mas sim o que Deus quer falar, pois é isso que o povo precisa ouvir. O desafio continua em nossos dias. Ao olhar as palavras do profeta Jeremias, e como ele classificava a situação do povo de seus dias, é inegável o pé de igualdade com nossa geração. Vejamos alguns dos termos usados pelo profeta: infidelidade e meretrício (Jr 5.7-8); descrença (Jr 5.12); abandono da palavra ( Jr 5.13); idolatria ( Jr 5.19) e falta de discernimento espiritual ( Jr 5.21). Judá era um povo vulnerável em sua fé. Percebe alguma semelhança com o cenário atual? Devemos ter cuidado, pois os falsos profetas estão a solta, procurando os negligentes e descuidados, para lançar suas mentiras. Jesus Cristo é a verdade que nos liberta. Somente em Jesus Cristo temos garantia de vida.
Estamos testemunhando uma invasão absurda de “ministérios proféticos” com seus “pseudos-profetas” que retiram Deus do centro de sua mensagem, e preenchem este espaço com supostas visões, revelações, sonhos, ou até mesmo, aspirações carnais. Eles têm suas ambições pessoais em superioridade a verdadeira revelação de Deus para os homens. Jeremias também enfrentou esses “moribundos espirituais” em seus dias. Israel, historicamente, sempre esteve as voltas com estes carniceiros da fé. Através de Moisés, o Senhor Deus já chamava a atenção para este perigo em Deuteronômio 13:1-4. Neste texto, Deus orienta seu povo a uma avaliação meticulosa entre o profeta verdadeiro e o falso profeta, e ainda os exorta a terem cuidado ao absorver cada palavra dita por eles, pois Deus nos prova para saber onde nosso coração está.
Não são poucos os desvios que ocorrem em nosso meio por conta de falsos profetas e falsos mestres, que se promovem como detentores de uma suposta revelação (ou orientação) divina, aquém da palavra do Senhor Jesus Cristo. Jeremias teve muitos problemas na sua caminhada profética, pois havia em seu coração o compromisso de falar tudo o que o povo precisava ouvir, e não o que o povo queria ouvir. Este é o perfil de um verdadeiro profeta. Infelizmente, existe um desiquilíbrio na balança, que pende para o lado dos falsos profetas, que só dizem o que o povo quer ouvir, e não o que Deus quer falar ao seu povo. Na Judá, pré exílio, o cenário era exatamente igual. Isso trouxe um desgaste muito forte ao profeta Jeremias, já que era um contra todos. Posso até sentir sua dor espiritual, ao perceber que o povo não queria ouvir a mensagem do verdadeiro Deus. Isso dói, pois, o profeta sabe a consequência de suas palavras serem ignoradas.
A palavra do Senhor nos diz: - Guardai-vos dos falsos profetas (Mt. 7.15). Uma característica primordial de um falso profeta, é justamente afastar o homem da presença de Deus. A intenção de um homem assim, é ser o centro das atenções, e deixar Deus estático, imóvel e nulo a tudo que lhe diz respeito. O Deus que servimos tem interesse em seu povo, mesmo quando estamos longe dele. Deus se importa conosco e deseja que nos importemos com Ele. Assim, o Senhor investe em amor, graça e misericórdia. Os falsos profetas têm como prioridade se levantar contra toda esta verdade, criando uma parede entre Deus e seu povo. Jeremias 23.9-40 é um texto obrigatório a todos que desejam se blindar contra este mal, e que certamente nos ajudará em nossa busca pela verdade, e ao mesmo tempo, nos fará pensar em que ponto da caminhada estamos. Durante a leitura destes versos, fiquei retraído em meu espírito, os transportei para os dias de hoje, e imediatamente, minha alma se abateu. Infelizmente, sei que muitos não se importarão em ler este texto, e isto será uma uma pena, pois a mentira está batendo em nossas portas todos os dias, e cada vez com mais veemência, e preferimos, muitas vezes, ignorar o perigo, e banalizar a verdade.
Há um perigo enorme de engano em nossas portas, e cada vez mais, proliferam aos quatro ventos estes “enomeados” profetas dá última hora, assaltado friamente os desavisados que perambulam de igreja em igreja, mas, que são pessoas desconhecidas de Deus, que nunca se aproximaram de fato do evangelho de Cristo Jesus, que nunca abriram seu coração para o Senhor entrar e fazer morada. E os profetas se preocupam com isto? Os verdadeiros profetas, com certeza. Mas, os falsos profetas só querem ver seus templos abarrotados, sem se preocupar como alma das pessoas.
Este era o desafio existente entre Jeremias e Hananias, ser boca de Deus na terra, não falar o que o povo quer ouvir, mas sim o que Deus quer falar, pois é isso que o povo precisa ouvir. O desafio continua em nossos dias. Ao olhar as palavras do profeta Jeremias, e como ele classificava a situação do povo de seus dias, é inegável o pé de igualdade com nossa geração. Vejamos alguns dos termos usados pelo profeta: infidelidade e meretrício (Jr 5.7-8); descrença (Jr 5.12); abandono da palavra ( Jr 5.13); idolatria ( Jr 5.19) e falta de discernimento espiritual ( Jr 5.21). Judá era um povo vulnerável em sua fé. Percebe alguma semelhança com o cenário atual? Devemos ter cuidado, pois os falsos profetas estão a solta, procurando os negligentes e descuidados, para lançar suas mentiras. Jesus Cristo é a verdade que nos liberta. Somente em Jesus Cristo temos garantia de vida.
Material
Didático
Revista
Jovens e Adultos nº 103 - Editora Betel
Jeremias - Lição
08
O perigo de ser enganado pelos falsos profetas
Comentarista: Pr.
Clementino de Oliveira Barbosa
Introdução
A mentira
é filha do diabo! Para vencê-la, devemos nos despir do velho homem, da velha
maneira de viver. Este estudo mostra a necessidade de renovarmos a nossa mente
pela Palavra de Deus.
O perigo
do falso profeta
Desde
Moisés o Senhor Deus já alertava seu povo sobre o perigo de ser enganado por
falsos profetas (Dt 13.1-4). Também encontramos o apóstolo Paulo instruindo a
igreja em Corinto acerca da necessidade de julgar as profecias (1Co 14.29).
Jeremias tinha como função principal ser profeta do Senhor, mas este cargo lhe
trouxe muito desgaste, pois o profeta do Senhor fala o povo precisava ouvir e o
falso profeta fala o que o povo quer ouvir. Um falso profeta é uma pessoa que
assegura falar em nome de Deus, sem, contudo, representar a Deus ou mesmo
pertencer a Ele. Vejamos o que Jesus falou sobre eles: “Acautelai-vos, porém,
dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente
são lobos devoradores”. (Mt 7.15). Falsos profetas são todos aqueles que se
levantam contra a verdade. Entretanto, o verdadeiro profeta é alguém que tem um
relacionamento íntimo com o Senhor (Am 3.7). Um profeta de verdade não está
preocupado em agradar aos homens, mas, sim, em agradar a Deus (Ef 6.6).
Os falsos
profetas estavam profetizando a respeito do futuro do mesmo jeito que jeremias
profetizava. A diferença é que eles profetizavam de maneira positiva e o povo
gostava disso. Diferentemente da mensagem pesada de Jeremias, que advertia o
povo sobre a grande seca, a espada e dores que estavam por vir. Isso fazia com
que o povo não lhe desse ouvido, trazendo muito sofrimento ao profeta de Deus.
Jeremias acusava os falsos profetas de serem falsos porque: “esforçam as mãos
dos malfeitores, para que não se convertam da sua maldade” (Jr 23.14), e
acrescenta ainda, dizendo que: “dos profetas de Jerusalém saiu a contaminação
sobre toda a terra” (Jr 23.15). Ainda diz mais acerca destes falsos profetas:
“furtam as minhas palavras, cada um ao seu companheiro”, “profetizam sonhos
mentirosos e fazem errar o meu povo com as suas mentiras” (Jr 23.30, 32).
No
princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, filho de Josias, (Jr 28.1) se
elevou Hananias, falso profeta de Gibeão, que falou a Jeremias, confrontando-o.
Este confronto se deu no tocante à questão da destruição final de Jerusalém.
Hananias fala em nome do “Senhor” que Ele, Deus, despedaçaria o jugo da
Babilônia e que, em um período de dois anos, Deus iria reconduzir o povo para
Jerusalém, assim também como os utensílios do templo levados junto com o povo
de Deus (Jr 28.3). Ele foi ao contrário dos setenta anos anunciados pelo
profeta Jeremias (Jr 25.11-12). Com estas mentiras, Hananias assinou sua sentença
de morte: “Pelo que assim diz o Senhor: Eis que te lançarei de sobre a face da
terra; este ano, morrerás, porque falaste em rebeldia contra o Senhor”. (Jr
28.16). Pois a lei era bem clara em relação aos falsos profetas (Dt 18.20).
Enquanto Jeremias
incitava o povo a trazer seu pescoço sob a servidão da realeza de Babilônia e
assim continuar vivo (Jr 27.12, 14), Hananias profetizou que o poder de
Babilônia seria quebrado em dois anos, que os exilados judeus ali seriam então
libertos e que todos os utensílios do templo seriam devolvidos (Jr 28.2-3).
Para esclarecer sua profecia, Hananias removeu o jugo de madeira do pescoço de
Jeremias e o despedaçou (Jr 28.10). O Senhor ordenou a Jeremias que avisasse a
Hananias que o jugo de madeira seria substituído por um de ferro (Jr 28.13).
Incrivelmente, o falecimento de Hananias aconteceu naquele mesmo ano (Jr
28.17). Jugos simulavam sujeição. Assim como o gado é domado pelo jugo de seu
dono, Jeremias pleiteia junto a Judá que acate o domínio babilônico e o exílio
de alguns de seus líderes como parte do plano original de Deus para a redenção
final da nação. Profetas que usam seu poder de convencimento para serem
reconhecidos pelo povo e, assim, ofendem ao Senhor, estão assinando sua
sentença de morte.
Neste
confronto entre Jeremias e Hananias, encontramos duas situações completamente
diferentes. Enquanto um profeta é escolhido por Deus, o outro, por ser muito
popular, se promove diante do povo. O pecado principal de Hananias foi usar o
nome do Senhor em vão (Êx 20.7). Hananias fez, em nome do Senhor, promessas
inconsistentes (Jr 28.3), que o levaram a morte no mesmo ano de suas profecias
que, como já era de se esperar, não foram cumpridas (Jr 28.17).
Deus se
agradou da atitude de Jeremias. Ele foi direcionado por Deus como um ferrenho
crítico do comportamento do povo de Judá. Por falar a verdade, sofreu diversos
julgamentos através dos que violavam as leis naqueles dias, praticando a
idolatria (Jr 10.1, 11), desobedecendo ao repouso no dia do sábado (Jr 17.19,
27), etc. Por isso, o Senhor foi com ele até o final de seus dias.
Diferentemente de Hananias, que dizia ser profeta, proferia como profeta,
vestia-se como profeta, só não tinha a unção de profeta. Aliás, só falava o que
o povo queria ouvir. Deus não compactua com a mentira e anunciou sua sentença:
a morte (Jr 28.16).
A Palavra
de Deus permanece
O apóstolo
Paulo nos adverte: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o
homem semear, isso também ceifará”. (Gl 6.7). Infelizmente, os falsos profetas
pregam que as bênçãos de Deus são alcançadas incondicionalmente e que não
carecem de um arrependimento sincero, nem de um viver puro. Hananias esqueceu
de dizer ao povo que um viver puro diante do Senhor é sinônimo de uma vida
abençoada. Jeremias era diferente. Ele dizia que não estava só ouvir a voz de
Deus, mas que tinha que haver mudança de atitude. Por esses valores Jeremias
lutava. O profeta Jeremias, muito mais do que todos nós, possuía todas as
causas possíveis para deixar de sonhar com a melhora da vida religiosa no dia a
dia de seu povo. Para onde quer que ele olhasse, a situação era completamente
incontrolável. Jeremias expõe a fragilidade espiritual do povo de várias maneiras:
infidelidade e meretrício (Jr 5.7-8); descrença (Jr 5.12); abandono da Palavra
(Jr 5.12); idolatria (Jr 5.19); e falta de discernimento espiritual (Jr 5.21).
Jeremias
permaneceu fiel na sua tarefa, mesmo lhe trazendo profundo desgaste. Ele não se
achava reto aos seus próprios olhos, mas incluía a si mesmo ao falar sobre a
perversidade daquela nação (Jr 14.20-21). Diversas vezes em sua vida, Jeremias
ficou abatido e precisou da sustentação do Senhor, mas, mesmo em tamanha
adversidade, não deixou de gritar o nome do Senhor (Jr 20.8). Ele declarou que
a Palavra de Deus era similar a um fogo nos seus ossos, e era a alegria e o
contentamento de seu coração (Jr 15.16); 20.9, 13). Ele anunciou da parte do
senhor que o povo de Judá abandonasse as práticas pecaminosas, se arrependesse
e se submetesse à disciplina de Deus.
O livro de
Romanos nos adverte: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões
e escândalos contra a doutrina que aprendestes: desviai-vos deles. Porque os
tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre: e, com suaves
palavras e lisonjas, enganam os corações dos símplices” (Rm 16.17-18).
Comparativamente falando, outro texto diz: “Porque se levantarão falsos cristos,
e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível,
até os escolhidos. Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo”. (Mc
13.22-23). Portanto, mediante estes versículos mencionados, sejamos guiados
pelo Espírito de Deus, exercendo Sua vontade com sabedoria, para discernirmos
estes profetas mentirosos na Casa do Senhor.
A Palavra de
Deus oferece exemplos indiscutíveis de líderes que fracassaram em suas
lideranças devido ao fato de não escutarem a voz do Senhor. Cite como exemplo:
a infidelidade de Saul (1Sm 13.13-14); a fraqueza de Eli (1Sm 3.11, 13); a
maldade de Jeorão (2Cr 21.6, 20).
A promessa
de Deus feita por intermédio de Moisés, quanto ao profeta “semelhante a
Moisés”, se cumpriu em Cristo (Dt 18.18). Os discípulos de Jesus afirmaram:
“Jesus, o nazareno, que foi varão profeta, poderoso em obras e palavras diante
de Deus e de todo o povo” (Lc 24.19). Ao entrar em Jerusalém, a multidão
testificou que Jesus Cristo era o “Profeta de Nazaré da Galileia” (Mt
21.10-11).
As profecias
messiânicas do Antigo Testamento somente poderiam ser preenchidas na pessoa do
Senhor Jesus. Existem centenas destas profecias espalhadas pelas Escrituras (Gn
3.15; 18.18; 49.10; Is 9.7).
Nada
podemos contra a verdade
Sempre
existirão dois caminhos a serem trilhados: o da verdade e o da mentira.
Ocasionando sua morte. A Palavra de Deus nos recomenda a irmos sempre pelo
caminho da verdade, como fez o profeta Jeremias. O Senhor abomina a mentira e
por isso não suporta a presença dos mentirosos (Ap 22.15). Vigiemos no que
falamos, para que o diabo não encontre brecha em nós (Tg 4.7).
O inimigo
de Deus é descrito na Bíblia como o pai da mentira: “Vós tendes por pai o
diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o
princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele
profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da
mentira”. (Jo 8.44). O conjunto das constatações acima confirma que o diabo é o
pai da mentira e, assim sendo a mentira é um aparelho diabólico que o homem usa
para a sua própria condenação. Nesta conjuntura, o mais triste disso tudo é que
o homem ama a mentira, não ama a verdade, pois é mau por natureza (Rm 1.25).
A mentira é o
ato de iludir, enganar, ludibriar. A mentira está presente diariamente na vida
de todo o ser humano não nascido de novo, que vive em convívio social. Cabe a
nós, cristãos evitarmos esta prática maldita, pois os mentirosos ficarão de
fora (Ap 22.15).
Quando
Adão e Eva pecaram no jardim do Éden, o pecado entrou no ser humano e,
consequentemente, a morte. Contudo, o diabo disse para Eva: “Então a serpente
disse à mulher: Certamente não morrereis”. (Gn 3.4). Notemos que a mentira é
pela primeira vez citada pelo próprio diabo, pois Deus havia dito: “...Dela não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17).
Qual voz você prefere escutar? A de Deus ou a do diabo?
Mentir é
pronunciar algo oposto à verdade. É a expressão contrária ao que alguém sabe,
crê ou pensa. Satanás persiste em fazer os filhos de Deus mentir. Jesus disse
em relação ao diabo: “profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é
mentiroso” (Jo 8.44). Todo cristão verdadeiro deve estar atento no falar (Mt 5.37).
O apóstolo
Paulo, ao detalhar a armadura de Deus que o cristão deve estar revestido,
inicia pelo cinto da verdade (Ef 6.14). Tanto na caminhada do discípulo de
Cristo como no serviço cristão é imprescindível a sinceridade ou integridade.
Este é o sentido que muitos comentaristas atribuem à palavra verdade neste
texto. Assim, não haverá embaraço. É aquela “verdade no íntimo” que encontramos
no Salmo 51.6.
Contar uma
mentira é mais do que discorrer alguma coisa que seja fingido; é uma maneira
mesquinha e sem qualquer embasamento. Entretanto, falar a verdade é admitir um
caráter idôneo (Ef 4.25). Mentir é, em muitas situações, extremamente cômodo,
mas sempre é a pior alternativa a fazer. A mentira não promove bênçãos, pelo
contrário, sempre gera dores, aniquilamento, confusões, dúvidas, isolamentos e
tantas outras coisas perversas e aborrecíveis. A verdade sempre é a melhor
escolha a ser feita em qualquer circunstância.
Conclusão
Temos que
falar sempre a verdade, custe o que custar, sempre com honestidade! Por isso,
devemos ter muito cuidado com o que falamos! Pois, um dia, cada um de nós
prestará conta de cada termo que saiu de nossa boca.
Neste trimestre, estudaremos a vida
do profeta Jeremias. Veremos no decorrer das treze lições que o serviço na obra
do Senhor é bastante árduo. Será uma excelente oportunidade para
meditarmos sobre os propósitos de Deus ao disciplinar o Seu povo e as profecias
de restauração e renovo. Que possamos ter a força necessária para prosseguir
nos caminhos do Senhor e possamos nos tornar pessoas melhores na caminhada
diária de nossas vidas. Para conhecer ainda mais sobre o ministério do profeta
Jeremias, e as grandiosas lições retiradas de suas palavras e ações, participe
neste domingo, 21 de maio de 2017, da Escola Bíblica Dominical.
esperei a mensagem hoje a paz do senhor
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