Todos os dias,
mais de um bilhão de muçulmanos espalhados pelo mundo, ajoelham em direção a
Cidade de Meca, localizada na Arábia Saudita, para dirigir suas orações a seu
deus Alá.
O Islamismo é
a religião que mais cresce no mundo. Dominante em países árabes e médio-orientais, já abarca a maioria da população em mais de 50 países da África e da Ásia. Nos países da
Europa e América, são minorias, porém, com um crescimento alarmante. O islamismo tem duas divisões principais: O islamismo sunita
que é professado pela maioria esmagadora dos muçulmanos no mundo; e o islamismo xiita,
mais radical e praticado por um número menor de adeptos.
Os muçulmanos não são homogêneos, havendo entre eles, os
fundamentalistas. São adeptos dispostos a criar uma sociedade que segue
literalmente os ensinos do Alcorão. A leitura literal deste livro criou grupos
radicais dentro do islamismo, que recorrem às armas para impor sua doutrina e
para banir aqueles que são considerados infiéis. Enfrentam especialmente os
aliados a países ocidentais, considerados resistentes aos ensinos do alcorão.
Para os defensores do Islamismo, esse fundamentalismo não é uma criação
islâmica. Argumentam que este radicalismo de alguns grupos é uma interpretação
errada e que não existe apoio para tais violências nos ensinos de Maomé. Porém
a história registra outra versão. Maomé planejou e executou vários ataques
surpresa contra todas as caravanas que se direcionavam para Meca, acabando
por conquistá-la em 630 DC. Maomé se tornou um grande ditador, controlando
questões políticas, proibindo e destruindo com muita violência tudo que era
contrário a fé Islâmica, inclusive o judaísmo e o cristianismo. Hoje, estes
grupos radicais e violentos estão apenas seguindo o exemplo de seu “profeta” e
mestre.
História e
Fundação
No século VII,
a Península Arábica estava ocupada por povos nômades que viviam em regiões
desérticas, vagando de um oásis a outro. Caracterizavam-se pela grande
rivalidade entre as diversas tribos e pelo politeísmo religioso. Naquela época,
Meca, uma cidade Árabe, tornou-se um importante centro comercial e um
grande centro de peregrinação religiosa, onde ficava a “caaba”, um
templo que abrigava ídolos tribais.
É nesse
contexto histórico-social que nasce o fundador do Islamismo: Maomé. O
Livro Sagrado do Islã afirma que Abraão orou a Alá e pediu que um profeta
surgisse da descendência de Ismael, para transmitir sua palavra: “O Senhor nosso, faz surgir, dentre
eles, um Mensageiro, que lhes transmita as Tuas leis e lhes ensine o
Livro, e a sabedoria, e os purifique, pois Tu és o Poderoso, o
Prudentíssimo.” (Alcorão 2:129) Assim, segundo o Islamismo, a
oração de Abraão foi respondida milhares de anos depois, quando Deus fez surgir
o Profeta Mohamed entre os árabes. Os mulçumanos acreditam que, assim
como Meca foi escolhida para ser um Santuário e Casa de Adoração para toda a
humanidade, o Profeta de Meca, Maomé, também foi enviado para toda a
humanidade, sendo ele, o último profeta enviado por Deus.
Maomé nasceu no ano 570 da era cristã, na cidade de Meca, atual Arábia
Saudita, com o nome de Abulqasim Mohamed. Órfão de pai e mãe, foi criado
por um avô e mais tarde por um tio, no deserto saudita, entre tribos nômades.
Em 610, diz ter recebido a primeira revelação, quando o anjo Gabriel lhe deu
a incumbência de ser o profeta do “único e verdadeiro Deus: Alá”. Outras
revelações aconteceram, e Maomé forma assim, um conjunto de ensino catálogados em um
livro denominado “Alcorão”, o livro sagrado do Islamismo.
Profeta Maomé |
Maomé começou suas pregações por volta de 613 DC. Em 622, devido as perseguições sofridas, visto que pregava a existência de um único deus em uma cidade
politeísta, fugiu de Meca, abrigando-se em Medina, cidade chamada
posteriormente de “Cidade do Profeta”. Esta fuga de Maomé é chamada de “Riga
de Hégira”.
Em Medina, Maomé conquistou novos adeptos assumindo a autoridade
religiosa e política da cidade. Em 630, retornou e conquistou pela força, a
cidade de Meca e aos poucos foi conquistando mais adeptos para fé Islâmica.
Morreu em 632, aos 62 anos de idade.
Maomé pregava que era um enviado
divino com a missão de restaurar os ensinamentos originais do judaísmo e do
cristianismo, que tinham sido corrompidos e esquecidos. Porém, após conquistar
sua cidade natal (Meca), persegue de forma ferrenha toda e qualquer
manifestação religiosa contrária a seus ensinos, promovendo a “Jihad” ou
“Guerra Santa”. Depois da morte de Maomé, os seus seguidores promoveram
a Jihad contra diversos povos e o Islã se expandiu conquistando a Pérsia,
Bizâncio, Península Ibérica e Norte da África,
entre outros. Posteriormente passaram a controlar as principais rotas
mediterrânicas.
A chamada “Guerra Santa” do
Islã, de santa só tem o nome, pois os
violentos métodos tais como homem bomba, assassinato de lideranças
eclesiásticas e chacina de comunidades cristãs, tem sido a atitude "sagrada" de alguns adeptos do Islamismo em relação as demais religiões e crenças.
Alcorão – O Livro Sagrado do Islã
O “Alcorão” ou “Corão” é o livro sagrado do Islamismo. A palavra Alcorão
deriva de um verbo árabe que significa “declamar” ou “recitar”. Ele é composto de 114 suras ou suratas, cada um dividido em versos , tendo no total 6.432
versículos, 77.930 palavras e 323.670 letras. Para ter-se uma boa aceitação, assim
como em escritos de outras seitas, o
Alcorão utiliza-se de narrativas
bíblicas para confundir a humanidade, usando em muitos trechos os mesmos
argumentos da Bíblia Sagrada.
Os muçulmanos crêem que o Alcorão é a palavra de Alá revelada ao profeta,
contendo esse livro todos os fundamentos da fé islâmica. Ele narra a história
dos escolhidos de Alá e dita suas normas de vida, incluindo um código penal
bastante rigoroso para aqueles que descumprirem seus mandamentos. O Alcorão
fala também de anjos, do juízo final e da predestinação. Contém instruções para as orações e jejuns, além de regulamentar as relações das pessoas
entre si. O fato curioso é que incorporam elementos fundamentais do judaísmo e
do cristianismo, como a história da criação de Adão e Eva, narrativas das
histórias de Abraão, Moisés, Davi, Salomão e até Jesus Cristo.
O Islã e a Salvação
Existem alguns mandamentos apresentados
pelo Islamismo que têm por objetivo propiciar a salvação aos homens. Estes conceitos salvíficos se opõem aos ensinamentos do Cristianismo, pois sabemos que a salvação só é possível por meio
de Jesus Cristo, como dizem as Santas
Escrituras em Atos 4:12 – “Em nenhum
outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre
os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
Um muçulmano fiel, para ser salvo, precisa observar incondicionalmente
estes cinco pilares:
1 ) Confissão diária
Deve confessar que não existe outro deus, somente Alá; confessar que
Maomé é o mensageiro de Alá.
2) Deve orar cinco vezes ao dia
Orar de manhã, no horário do almoço, no meio da tarde, ao pôr do sol e
antes de dormir (sempre ajoelhado em direção à Meca).
3) Doação de
esmolas
Deve doar 2/5 de seu salário aos pobres.
4) Jejum
Deve jejuar no mês lunar, denominado Ramadã.
5) Peregrinação
para Meca
Deve ir a Meca, pelo menos uma vez na vida, se a condição financeira do
muçulmano permitir.
Além de Meca, a cidade natal de Maomé, que é o principal lugar
sagrado para o Islamismo, existem mais duas cidades também consideradas
sagradas: A cidade de Medina (lugar
onde Maomé edificou a primeira mesquita islâmica); e Jerusalém (para os muçulmanos foi nesta cidade que
aconteceu a ascensão de Maomé ao paraíso, para ficar ao lado do profeta Moisés
e de Jesus).
Segundo relatos islâmicos, quando Abraão propagou pelo Iraque a crença
monoteísta, ele foi perseguido; então foi necessário um local simples para ser
o ponto de adoração monoteísta. Ensinam que Abraão escolheu Meca, por ser
geograficamente o centro do mundo. Os Muçulmanos argumentam que a construção da
“Caaba” está descrita no Alcorão e na Bíblia (como referência utilizam o texto de Gênesis 12:7-8)
"E quando Abraão e
Ismael elevam as fundações da casa, dizendo, Nosso Senhor! aceita de nós (este
trabalho). Certamente Tu escutas, és conhecedor." (Alcorão 2.127).
Anualmente mais de 13 milhões de muçulmanos visitam Meca com o propósito
de orar ao deus “Alá”.
As cidades sagradas do Islã: Meca, Medina e Jerusalém |
O Islã e os Seres Espirituais
Deus
O Islamismo é monoteísta, porém, com um conceito totalmente oposto ao
apresentado na Bíblia Sagrada. Para
eles, Deus se chama “Alá” (deus na língua árabe). Por serem monoteístas
absolutistas, não acreditam em um Deus Trino. Acreditam em um Alá tão santo que
o homem comum não pode ter nenhum relacionamento com ele, ficando a cargo dos
anjos e de alguns homens especiais, como os profetas, que são os responsáveis
para transmitir sua vontade.
Jesus
No Islamismo, Jesus é simplesmente um dos 120.000 profetas que veio
trazer as mensagens de Alá.
O Espírito Santo
O Espírito Santo é desconhecido pelo Islamismo.
Os Anjos
Acreditam em anjos bons e em anjos maus, sendo que a maioria deles é considerado maus.
Dizem que Satanás se rebelou contra Alá porque não quis prostrar-se diante de
Adão. Ensinam que os anjos bons são seres honrados, submissos a Deus, e que,
por autorização divina, podem revelar a Palavra de Deus ao homem e até
interceder por eles. A Bíblia mostra não ser possível que um anjo traga uma
nova revelação divina diferente das Escrituras (Gálatas 1:8), até porque aos
anjos não foi dado o privilégio de pregar o evangelho, tarefa destinada aos
homens (Atos 10:22).
O Islamismo e a Vida Eterna
Como já falado anteriormente, a salvação segundo o Islamismo depende de dois fatores: A
obediência absoluta ao Alcorão e à prática dos cinco pilares. É verdade que o
cristão também deve orar, ajudar os necessitados e jejuar, entretanto, nenhum
destes fatores são garantias da salvação. A salvação não está baseada em
méritos humanos, sacrifícios de homem ou
pagamento de valores monetário (l Pedro 1:19). Os
Muçulmanos acreditam que a salvação está baseada em ser fiel a Alá e que a
observação e prática dos cinco pilares, condiciona o favor de Alá.
A Bíblia nos
revela que a salvação independe das nossas práticas e só
pode ser conquistado por meio do nosso salvador JESUS.
Diz a Palavra de Deus,
em Atos 4:11-12 que “Ele (Jesus) é a
pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça
de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum
outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. Em
Efésios 2:8-10, o Apóstolo Paulo diz que “pela
graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; Não
vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em
Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos
nelas”. A palavra de Deus, divinamente inspirada, é que nos orienta e não
um manual proposto por homens (II Timóteo 3.15-17).
O Paraíso
Segundo o Islã, o paraíso destino dos salvos que são fiéis ao islamismo,
é um lugar cheio de prazeres e delícias. Acreditam que lá haverá setenta
virgens para cada homem que morrer como mártir defendendo a causa islâmica.
Ensinam que os prazeres no paraíso são de natureza carnal. A Bíblia afirma que
o céu foi criado por Deus e é habitação do Senhor e dos anjos (Salmos 121:2;
124:8; 139:8), assim sendo, não haverá
lugar para atos de natureza carnal. Jesus afirma que, na ressurreição, nem se
casam e nem se dão em casamento; mas os salvos serão como os anjos no céu (Mateus
22.30).
Diante do exposto,
percebemos que o islamismo é uma religião de lascívia. As mulheres são
consideradas no céu como objetos de prazer a serem possuídas pelos homens. Mais
do que um conceito “celeste”, em muitos países muçulmanos as mulheres são realmente abusadas e desrespeitadas. Esse não é o
paraíso, o céu que os salvos em Cristo Jesus aguardam. Como cristãos podemos
nos alegrar porque Jesus breve virá e nós vamos estar com Ele em perfeita
santidade como o Senhor nos prometeu. Iremos nos relacionar como
irmãos e irmãs num reinado glorioso, considerando e honrando uns aos outros. "Pois o reino de Deus não é comida nem
bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo" (Romanos 14:17).
O Inferno
Os seguidores infiéis do islamismo e os adeptos de outras religiões serão
mandados para as chamas do fogo ardente e lá sofrerão tormento eterno, ensina o
Islamismo. Reivindicam que o islamismo é a única religião que pode livrar o
homem do inferno.
No
islamismo, o inferno é um lugar de fogo e tormento. O “Sura” Maryam
19:71 (um capítulo do alcorão)
diz: "Nenhum de vocês lá está, mas
vai descer até ele [inferno], pois para o vosso Senhor é uma coisa decretada,
determinada. Então, libertaremos aqueles que temiam a Deus". Para eles
o inferno foi criado tanto para os injustos como para os justos. No Alcorão, no “Sura” Al Hijr 15.43-44,
o Gehenna [inferno] será a terra prometida de todos. “Sete
portões ele tem, e em cada portão uma porção destinada a eles”.
Em
Jesus Cristo, temos certeza de como será
nossa vida na eternidade, pois na
Bíblia, Jesus deu uma descrição bem clara do céu e do inferno, quem irá para
lá, o porquê de cada destinação. Mas, é desejo de Deus que todo homem e mulher
alcancem o céu (I Timóteo 2:3-4).
Para
conhecer com maior profundidade a segunda maior religião do planeta, participe
neste domingo (16/03/2014) da Escola Bíblica Dominical.
TEXTO ÁUREO
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles
alcançarão misericórdia (Mateus 5:7).
A misericórdia deve ser praticada para com todos,
incluindo os que não professam a mesma fé.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mateus 5:1:5
Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao monte; e,
tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, e ele se pôs a ensiná-los, dizendo:
Bem-aventurados os humildes de espírito, porque
deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão
consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a
terra.
MUITO BOM FICA MUITO MAIS FACIL PARA ENSINAR COM TODA A REVISTA ESCLARECIDA COM MAIS COMENTARIO PARABENS !!!
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