segunda-feira, 20 de março de 2017

Ana, uma mulher de fé


Sua vida nos é contada em apenas três versículos, mas que são suficientes para considerarmos o quanto ela era fiel a Deus. Ana, que significa “cheia de graça”, era profetisa, da tribo de Aser e filha de Fanuel (Lucas 2:36-37).

Apesar de pertencer a uma tribo de pouco destaque, ela honra a sua linhagem, cumprindo com fidelidade e responsabilidade o ministério que lhe foi confiado.

A Bíblia cita a sua idade, quase 84 anos, e declara que ela exercia esse ofício desde quando perdeu o seu esposo, após sete anos de casada(Lucas 2.37). A narrativa nos mostra que ela atendeu ao chamado de Deus e permaneceu fiel até a sua velhice, desempenhando o ministério profético. Embora pudesse contrair um novo matrimônio, Ana preferiu dedicar-se integralmente à obra do Senhor (Lucas 2:37).

Apesar de sua idade, ela demonstrava prazer em servir ao Senhor, usando duas ferramentas basilares para vencermos as dificuldades ao longo da caminhada: a oração e o jejum.

Infelizmente muitos crentes estão se tornando infiéis e tombando ao longo do caminho porque não oram e nem jejuam; perderam a visão espiritual, não conseguindo enxergar o propósito de Deus. Precisamos aproveitar o nosso tempo na presença de Deus. Ter vida com Deus é perceber nossa necessidade dEle. É admitir que somos pecadores e pedir a Ele que entre em nossos corações para ser a autoridade em nossas vidas.

Mulher de fé, Ana observava tudo que estava acontecendo a sua volta. Enquanto Simeão previa o futuro do menino Jesus, ela se aproximou dando graças a Deus, por reconhecer que aquele era o Messias esperado para trazer redenção à humanidade (Lucas 2:38). As suas palavras foram encorajadoras para todos que estavam próximo do templo, pois havia uma grande expectativa de mudança em toda a sociedade judaica naquela época. Precisamos ser como Ana.

Há muitas pessoas em nossa volta que perderam a esperança. Estão desestimuladas, tristes, desistindo das promessas de Deus, acreditando que nada vai acontecer.

Precisamos motivar as pessoas e insistentemente continuar dizendo que Jesus vive e que voltará para buscar um povo perseverante e de boas obras (Tito 2:14).

Por mais que as circunstâncias sejam contraditórias, precisamos cumprir com fidelidade o ministério que nos foi dado por Deus, sabendo que Ele tem o melhor para nós (Jeremias 29:11). Deus, nosso Pai Celestial, nunca nos abandona (Isaías 49:15).

É o seu desejo estar sempre perto de nós e ter um relacionamento conosco. Por isso, à semelhança de Ana, precisamos falar com Ele por meio da oração, esclarecer o entendimento pela leitura da Palavra e amortizar a carne por meio do jejum. Que possamos ter Ana como exemplo em nossa vida, amando e agradando ao Senhor em nosso dia a dia em tudo o que temos e somos.

Fonte EBD

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