Sua vida nos
é contada em apenas três versículos, mas que são suficientes para considerarmos
o quanto ela era fiel a Deus. Ana, que significa “cheia de graça”, era
profetisa, da tribo de Aser e filha de Fanuel (Lucas 2:36-37).
Apesar de
pertencer a uma tribo de pouco destaque, ela honra a sua linhagem, cumprindo
com fidelidade e responsabilidade o ministério que lhe foi confiado.
A Bíblia
cita a sua idade, quase 84 anos, e declara que ela exercia esse ofício desde
quando perdeu o seu esposo, após sete anos de casada(Lucas 2.37). A narrativa
nos mostra que ela atendeu ao chamado de Deus e permaneceu fiel até a sua
velhice, desempenhando o ministério profético. Embora pudesse contrair um novo
matrimônio, Ana preferiu dedicar-se integralmente à obra do Senhor (Lucas
2:37).
Apesar de
sua idade, ela demonstrava prazer em servir ao Senhor, usando duas ferramentas
basilares para vencermos as dificuldades ao longo da caminhada: a oração e o
jejum.
Infelizmente
muitos crentes estão se tornando infiéis e tombando ao longo do caminho porque
não oram e nem jejuam; perderam a visão espiritual, não conseguindo enxergar o
propósito de Deus. Precisamos aproveitar o nosso tempo na presença de Deus. Ter
vida com Deus é perceber nossa necessidade dEle. É admitir que somos pecadores
e pedir a Ele que entre em nossos corações para ser a autoridade em nossas
vidas.
Mulher de
fé, Ana observava tudo que estava acontecendo a sua volta. Enquanto Simeão
previa o futuro do menino Jesus, ela se aproximou dando graças a Deus, por
reconhecer que aquele era o Messias esperado para trazer redenção à humanidade
(Lucas 2:38). As suas palavras foram encorajadoras para todos que estavam
próximo do templo, pois havia uma grande expectativa de mudança em toda a
sociedade judaica naquela época. Precisamos ser como Ana.
Há muitas
pessoas em nossa volta que perderam a esperança. Estão desestimuladas, tristes,
desistindo das promessas de Deus, acreditando que nada vai acontecer.
Precisamos
motivar as pessoas e insistentemente continuar dizendo que Jesus vive e que
voltará para buscar um povo perseverante e de boas obras (Tito 2:14).
Por mais que
as circunstâncias sejam contraditórias, precisamos cumprir com fidelidade o
ministério que nos foi dado por Deus, sabendo que Ele tem o melhor para nós
(Jeremias 29:11). Deus, nosso Pai Celestial, nunca nos abandona (Isaías 49:15).
É o seu
desejo estar sempre perto de nós e ter um relacionamento conosco. Por isso, à
semelhança de Ana, precisamos falar com Ele por meio da oração, esclarecer o
entendimento pela leitura da Palavra e amortizar a carne por meio do jejum. Que
possamos ter Ana como exemplo em nossa vida, amando e agradando ao Senhor em
nosso dia a dia em tudo o que temos e somos.
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