A paz é um
sentimento íntimo e profundo de sossego vivenciado pelo indivíduo, independente
dos acontecimentos que o rodeiam. Quando o indivíduo escolhe viver uma vida de
paz com Deus, ele começa a ser presenteado por Ele com uma intensa posição de
serenidade em relação ao que recebe de informações negativas.
Mesmo em
meio à tempestade e o medo dos discípulos, Jesus não saiu da sua posição e,
quando solicitado, forneceu a sua serenidade a todos (Mateus 8:23-27). Paulo,
em sua carta aos Colossenses, disse que fomos chamados por Deus para uma vida
de paz, que será vivida por todos que fizerem parte do Corpo de Cristo.
Logo,
devemos ser agradecidos e buscar produzir o amadurecimento do Fruto do
Espírito, através do qual dominaremos os mais profundos sentimentos em nossos
corações (Colossenses 3:15). Hoje já virou um jargão em algumas pregações a
seguinte frase: “é muito fácil ser cristão quando tudo vai bem”. A verdade é
que para o cristão verdadeiro nunca as coisas irão mal, pois, se estiver em
Cristo, no momento da tempestade, basta clamar que Ele irá acalmá-la. O servo
fiel deve manter, sempre, uma posição de serenidade, pois não há mal que poderá
se abater sobre a sua vida (Salmos 91:10).
A paz do
fruto do Espírito é algo que deve ser compartilhado com todos aqueles com quem
nos relacionamos. Viver em comunhão é fazer parte de um mesmo corpo e não se
pode fazer parte de um corpo vivendo um ambiente sem paz. Em sua carta aos
Romanos, o apóstolo Paulo orienta que sempre que for possível devemos buscar
viver em paz com todos. (Romanos 12:18).
Viver em paz
na sociedade tem como efeito principal o processo de santificação, pelo qual
todos devem passar se desejarem ver a Deus (Hebreus 12:14). Se não buscarmos o
amadurecimento da paz do Fruto do Espírito Santo em nós, estaremos fadados a
nos afastar cada vez mais do Criador, pois, se não cultivarmos a paz com o
homem, não poderemos ter paz com o Senhor. A sociedade atual não tem interesse
em promover a paz entre os homens. Quando do nascimento de Jesus Cristo (Lucas
2:11), Deus declarou que o Seu desejo era que houvesse paz na Terra. Para que
isso viesse a se tornar realidade, Ele estaria disposto a demonstrar boa
vontade para com os homens (Lucas 2:14).
Nesta
declaração do Senhor fica claro que se dependesse dEle a paz seria uma
constante no mundo. Entretanto, a sociedade religiosa da época tratou de
interferir nos planos do Senhor, se colocando entre o Cristo e os homens.
Os
sentimentos de paz, sossego e serenidade são características que fazem do servo
do Senhor um indivíduo diferente. A Palavra de Deus afirma que os que não
servem a Cristo não experimentaram a paz íntima e verdadeira (Isaías 48:22).
Viver em um
mundo onde não se tem certeza de nada é algo terrível para muitos. Mas, para
quem conhece a Jesus de forma íntima, esta falta de certeza veiculada pela
mídia não assusta, pois experimenta uma paz que firma todas as suas emoções em
Cristo. Desfrutar de paz é descansar nos braços do Senhor e ter a certeza de um
sono tranquilo. Nenhuma ameaça vinda de pessoas será capaz de tirar a paz de um
servo fiel (Salmos 56:11; 118:6).
A paz tem
sido responsável pela manutenção da esperança entre os servos de Deus, recebida
pela virtude do Espírito Santo (Romanos 15:13). Em momentos de tribulação,
sabemos que a paciência se manifesta e com isso um crescimento de nossa
experiência, que irá fortalecer a nossa esperança nas vitórias que virão das
mãos do Senhor (Romanos 5:3-4).
Os momentos
de tribulações são, na sua maioria, momentos que devem ser encarados com
serenidade, pois a serenidade nada mais é do que um posicionamento de quem
desfruta da verdadeira paz do Espírito em Cristo.
Fonte
EBD
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