O primeiro culto do
Grupo de Jovens Nova Dimensão no ano, realizado em 28/02/2015 foi um dia inesquecível
em decorrência de um fato que determina o sucesso absoluto de um trabalho da
igreja: SALVAÇÃO DE ALMAS. Quando ao final de um culto, pessoas são tocadas
pelo Espírito Santo e se entregam a Jesus, podemos sem dúvidas dizer que tudo
valeu muito a pena!
A preletora da noite, Luciana Damásio, veio diretamente de
São Paulo para louvar, ministrar e interceder; sendo grandiosamente usada por
Deus na Palavra Revelada e no louvor ungido, ministrando sobre a postura que
devemos ter para com Deus e diante do mundo, mantendo inabalável nossa fé e
conservando intacta sua identidade, e para isso usou como base o texto de
Daniel 3.
Tudo começou no reinado
de Jeoaquim, quando a Babilônia como estado suserano, fez de Judá um estado
vassalo (escravo). Quando os judeus tentaram reverter esta situação, o rei
Nabucodonosor II atacou e facilmente subjugou a nação, e para garantir que
Jeoaquim se mantivesse leal, Nabucodonosor levou como reféns, um grande número
de príncipes e jovens de famílias importantes. Entre os primeiros deportados, Nabucodonosor
exigiu que alguns jovens fossem separados para servir no palácio Entre os
selecionados, estavam Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Esses moços foram
conduzidos ao palácio de a fim de iniciar um treinamento de três anos, que os
versaria na cultura babilônica, tornando os aptos a exercer cargos de relevância
dentro do próprio governo e uma das primeiras medidas tomadas por Aspenaz, o
responsável pela preparação dos jovens hebreus, foi mudar os seus nomes, dando
a eles nomenclaturas caldeias: Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
Nabucodonosor construiu uma
megalomaníaca estátua e a erigiu na planície de Dura, província da
Babilônia. Era uma impressionante peça
de ouro com absurdos 29, 4 metros de altura e aproximadamente 3 metros de
largura. No ápice de seu orgulho e altivez, o rei convocou para a inauguração
de sua obra prima, toda a população da Babilônia, incluindo os sátrapas,
juízes, políticos, tesoureiros e régulos de todas as províncias. Durante a
cerimônia, a grande orquestra executaria uma música especifica (provavelmente
composta em honraria ao próprio rei), e ao final da mesma, quando as buzinas
tocassem, todos, sem exceção, deveriam se ajoelhar perante a estátua. Quem
desobedecesse tal ordem, seria lançado imediatamente em uma fornalha ardente.
Contrariando as expectativas, enquanto todos se curvaram, Sadraque, Mesaque e
Abede-Nego se mantiveram irredutíveis em pé, firmes como rocha. Imediatamente,
os três jovens foram denunciados.
Nabucodonosor ficou tão
furioso que o seu semblante mudou. Deu ordens para que a fornalha fosse
aquecida sete vezes mais do que de costume e ordenou que alguns dos
soldados mais fortes do seu exército amarrassem Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
e os atirassem na fornalha em chamas. E os três homens, vestidos com seus
mantos, calções, turbantes e outras roupas, foram amarrados e atirados na
fornalha extraordinariamente quente. A ordem do rei era tão urgente e a
fornalha estava tão quente que as chamas mataram os soldados que levaram
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, os quais caíram amarrados dentro da fornalha em
chamas. Mas, logo depois o rei Nabucodonosor, alarmado, levantou-se e perguntou
aos seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que nós atiramos
no fogo? " Eles responderam: "Sim, ó rei”. E o rei exclamou:
"Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo
fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses".
Então Nabucodonosor
aproximou-se da entrada da fornalha em chamas e gritou: "Sadraque, Mesaque
e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saiam! Venham aqui! " E Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego saíram do fogo. Os sátrapas, os prefeitos, os governadores
e os conselheiros do rei se ajuntaram em torno deles e comprovaram que o fogo
não tinha ferido o corpo deles. Nem um só fio do cabelo tinha sido chamuscado,
os seus mantos não estavam queimados, e não havia cheiro de fogo neles. Disse
então Nabucodonosor: "Louvado seja o
Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus
servos! Eles confiaram nele, desafiaram a ordem do rei, preferindo abrir mão de
suas vidas a que prestar culto e adorar a outro deus, que não fosse o seu
próprio Deus. Por isso eu decreto que todo homem de qualquer povo, nação e
língua que disser alguma coisa contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego
seja despedaçado e sua casa seja transformada em montes de entulho, pois nenhum
outro deus é capaz de livrar ninguém dessa maneira".
Então o rei promoveu
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego a melhores posições na província da Babilônia. Seguir
a Jesus não nos isenta de uma fornalha, porém o Senhor jamais nos abandona
durante a provação. Somente quando atingimos o fogo é que nos tornamos
cônscios da presença do companheiro Divino andando ao nosso lado, mostrando aos
nossos inimigos Sua grandeza.
Luciana Damásio |
Nenhum comentário:
Postar um comentário