Texto
Áureo
Porque
convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro na casa de Deus, não
soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe
ganância.
Tito 1:7
Verdade
Aplicada
A
principal virtude no ministério do obreiro é a fidelidade.
Texto de Referência
Tito 1:6-9
Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos
fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa
de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem
cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado,
justo, santo, temperante, retendo firme a fiel palavra, que é conforme a
doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como
para convencer os contradizentes.
Vocação e Chamado
Ao
estudarmos as cartas pastorais, observamos que o ministério da casa de Deus precisa
de homens que sejam chamados, talentosos e cheios do Espírito Santo. Além
disso, aprendemos com a leitura da carta que Paulo escreve a Tito que todo
líder, cuja característica principal é a fidelidade, deve pautar-se por uma
vida ética e equilibrada. Aquele que deseja e tem vocação ministerial deve
compreender que há várias exigências para o ingresso e permanência no
ministério. As principais condições são: fidelidade à família, fidelidade à
Igreja e fidelidade à sua vocação.
Na sua
primeira carta para a igreja de Corinto, Paulo discorre sobre a necessidade de
cada membro do Corpo de Cristo honrar seus deveres uns para com os outros e
para com o próprio Deus; e conclui: Cada um fique na vocação em que foi chamado
(I Coríntios 7:20). A palavra vocação vem do grego Klésis e de suas variantes
Klétos, Káleo e Klésin, e significa chamado, convite ou convocação. É um termo
que abrange a todos nós. Há um propósito divino em nossa passagem pela Terra
(Provérbios 16:4), e só seremos completamente realizados (e consequentemente
felizes), quando cumprirmos esses desígnios a nós reservados. Todos somos
vocacionados, e não existem exceções quanto a isto. Deus não criou seres
humanos desocupados e inúteis. Ele criou gente para trabalhar, para se ocupar,
para executar sua vontade pessoal, para se colocar como instrumento na
concretização de seus propósitos. O homem de Deus não precisa ficar esperando
um chamado extra especial. Pela sua própria origem e seu DNA missionário, a
Igreja já está vocacionada, chamada, separada, eleita e designada para
proclamar as Boas Novas (Marcos 16:15).
Existe, porém,
uma vocação específica, que embora seja diferente para cada um, possui certa
uniformidade estrutural, e é embasado nela, que cada “ministério” é
desenvolvido. Tudo começa quando somos chamados por Deus e passamos a ser
“incomodados” pelo Espírito a fim de nos engajarmos no ministério. Partimos então
em busca do entendimento daquilo que nos “provoca” e “inquieta”, e pela graça
de Deus, alcançamos o discernimento de nossa inquietação, descobrindo nossa
vocação específica. Mas um ministério não e construído apenas em cima de teoria
e, portanto, é necessário que iniciemos um longo processo de preparação ministerial, assumindo definitivamente
nossa posição estratégica dentro da grande Obra do Senhor.
A vocação se sustenta em quatro pilares básicos: CHAMADO (que parte de Deus), DISCERNIMENTO (o vocacionado reconhece seu chamado), PREPARAÇÃO (o vocacionado parte em busca do aprimoramento) e EXERCÍCIO (o vocacionado assume para si a missão proposta). Podemos resumir todo esse processo dizendo que Deus chama; o homem busca a Deus; o homem recebe um sinal eficaz de sua vocação e assume uma posição diante de Deus. É claro que na prática, nem sempre é tão fácil identificar corretamente nossa vocação. Não que Deus seja impreciso ao chamar, mas sim devido à complexidade da natureza humana daquele que é chamado. Existem, porém, certos fatores estimulados pela providência divina que são indicadores de uma vocação genuína, tais como uma intensa compulsão interior, o crescente amor à alma dos pecadores, a inquietante consciência da falta de obreiros, comprovada aptidão natural, a percepção gradual da natureza específica da vocação e a persistente vitória sobre os obstáculos a vocação.
Porém, alguns sinais que consideramos como respostas conclusivas sobre nossa vocação podem ser ambíguos e duvidosos, devendo ser analisados com muita cautela, como por exemplo, a tradição familiar, a influência de terceiros, a facilidade no aprendizado teológico, o insucesso na vida pessoal ou profissional, a qualificação natural, as motivações externas e a atração por status eclesiásticos e a sedução por vantagens.
Os três
pilares de um ministério
Uma vez que reconhecemos nossa vocação, devemos passá-la no teste da
obediência, pois historicamente, ela é mostrada como a maior virtude de um
discípulo. Inegavelmente, todo ministério bem sucedido se desenvolve em
humildade e submissão, pois todo aquele que almeja ensinar, precisa
primeiramente aprender. A submissão deve ser espontânea e real, caracterizada
pelo esvaziamento do “EU” e pela renúncia. Por mais intensa que seja a vocação,
há um tempo determinado para que ela aflore e seja reconhecida pelos homens, e
isto se dará no tempo de Deus. Jamais devemos “apressar” as coisas em nosso
favor, sendo sempre o mais preciso possível nas avaliações, reavaliações e
releituras de nossa caminhada, procurando ser sincero no auto julgamento e em
nossa relação com Deus, buscando a direção divina naquilo que é essencial para nosso
ministério. Nos momentos de dúvidas quanto ao
próprio ministério, às respostas serão sempre encontradas em Deus, Pai das
Luzes, em quem não há dúvidas, mudanças ou variações (Tiago 1:17).
Ainda que existam diversidades de ministérios, todos, sem exceção, precisam estar sustentados por três pilares erigidos e moldados pela fidelidade, sem os quais nenhum obreiro será bem sucedido ministerialmente: sua família, sua igreja e sua vocação.
Ainda que existam diversidades de ministérios, todos, sem exceção, precisam estar sustentados por três pilares erigidos e moldados pela fidelidade, sem os quais nenhum obreiro será bem sucedido ministerialmente: sua família, sua igreja e sua vocação.
Família: A
fidelidade e o cuidado com a família estão no centro da preocupação de Paulo. O
apóstolo adverte os obreiros a cuidarem de sua própria família. Chega,
inclusive, a afirmar que se alguém não cuida dos seus e, principalmente, dos da
sua família, este negou a fé e é pior que os incrédulos (I Timóteo 5:8). De
acordo com Donald Guthrie, o lar é considerado o local onde se faz o
treinamento dos líderes cristãos. A vida e os serviços cristãos devem começar
na família. Sendo assim, os obreiros devem ser irrepreensíveis em sua vida e no
seu casamento, de modo a amar sua esposa e a trata-la com carinho e respeito.
Paulo diz que a conduta dos filhos é de responsabilidade dos pais (Tito 1:6).
John Stott defende seriamente o pensamento de que os pais são os responsáveis
pela crença e pelo comportamento de seus filhos (Provérbios 22:6). Vale
ressaltar que, infelizmente, para os pais cristãos cujos filhos se desviam na
fé ou dos princípios morais, a dor é bem mais intensa.
Igreja: A Igreja
é o corpo espiritual de Cristo e que também tem sua perspectiva institucional,
que funciona através da vivência comunitária. Somos todos membros do mesmo
corpo, buscamos a unidade e vivemos a mesma esperança cristã (I Coríntios
12:26-27). De modo que desejamos o aperfeiçoamento dos santos para Deus,
devemos responder com fidelidade à Igreja. Essa fidelidade envolve várias
dimensões: fidelidade à liderança, fidelidade nas relações institucionais,
fidelidade nas contribuições (dízimos e ofertas), fidelidade na participação da
vida diária da Igreja, conforme Paulo escreve aos Coríntios: “Ora, além disso,
o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (I Coríntios
4:2).
Vocação: O
ministro deve atender fielmente às recomendações bíblicas (Tito 1:5-9). Ele
deve estar consciente de que sua vocação ministerial, quanto à sua função,
responsabilidade, atuação na sociedade e relacionamentos com sua liderança e
liderados, deve ser pautada pela fidelidade. É necessário que cada obreiro seja
transparente e sincero tanto no ministério da igreja local quanto em sua vida
particular, ou seja, seu lar. Essa fidelidade inclui compromisso com reuniões
ministeriais, pontualidade, assiduidade nos cultos e programações da igreja.
Credenciais
para o ministério
A Bíblia
apresenta muitas exigências para aqueles que estão ingressando ou já
desenvolvem seu ministério. Dentre muitas credenciais requeridas ao obreiro,
destaca-se a necessidade de uma vida ética, piedosa e equilibrada. Entende-se
por ética cristã um conjunto de normas e regras fundamentadas na Palavra de
Deus que norteiam a vida do cristão. Nessa perspectiva, Paulo recomenda que os
presbíteros precisam ser irrepreensíveis em seu caráter e em sua conduta (Tito
1:7, 8). Desse modo, cada obreiro deve apresentar uma clara evidência, pelo seu
comportamento ético, de ter sido regenerado pelo Espírito Santo e de que seu
novo nascimento o tenha levado a uma nova vida (II Coríntios 5:17). Com isso o
apóstolo nos ensina que a vida do líder é a vida da sua liderança, isto é, que
cada ministro deve buscar ter uma vida de relacionamento ético com Deus,
consigo mesmo e com seu ministério. Entende-se ainda que essa ética deve estar
presente nas relações com seus pastores e amigos de ministério.
Assim como
na primeira carta a Timóteo, a piedade é um conceito relevante na carta de Tito
(Tito 1:1). Na visão de Warrem Wiersbe,
a verdade do Evangelho transforma uma vida de impiedade em uma vida de
santidade (Tito 2:12). Infelizmente, muitos dos que frequentavam a igreja de
Creta, assim como alguns membros das congregações de hoje, professavam ser
salvos, mas levavam uma vida que negava essa profissão de fé. O obreiro piedoso
sempre busca pureza e santidade na vida (I Pedro 1:16). O homem piedoso
reverencia a decência fundamental da vida e conserva o temor ao Senhor. É
importantíssimo lembrar que Deus se agrada de homens piedosos, como disse E. M.
Bounds: “Deus não unge plano, não unge métodos, Ele unge homens”.
O apóstolo
adverte Tito quanto ao orgulho, temperamento, bebida, violência e dinheiro (Tito
1:8). Com isso, o apóstolo indica a necessidade de uma vida ministerial
equilibrada (II Timóteo 1:7, 4:5). Segundo Hernandes Dias Lopes, é válido
compreender que ninguém está apto para liderar os outros se não tiver domínio
de si mesmo. Aquele que domina a si mesmo é mais forte do que aquele que domina
uma cidade (Provérbios 16:32; 25:28). O autocontrole da vida do obreiro é
essencial, pois faz parte da lista de virtudes cristãs e é uma das dimensões do
fruto do Espírito (Gálatas 5:22). É certo que aqueles que não têm domínio
próprio, que se desequilibram facilmente, acabam perdendo o respeito da
família, da Igreja e da sociedade.
Compromisso
Ministerial
Quem é
obreiro e participa ativamente no ministério cristão sabe que há muitos
quesitos a serem considerados quanto ao seu desenvolvimento. O conhecimento das
Escrituras é um dos principais requisitos, pois é essencial conhecer, amar e
ensinar a Palavra de Deus. Desde o jardim do Éden até os nossos dias, um dos
focos do Diabo para provocar o homem a cair em tentação é suscitar dúvidas
acerca da Palavra de Deus (Mateus 4:1-10). Então, é mais do que necessário que
conheçamos a Palavra (Mateus 4:4 / Salmo 119:105). Jesus, ao se dirigir aos
saduceus, afirma que o erro surge em função do fato de não conhecermos as
Escrituras (Mateus 22:29 / Oséias 4:6).
Em outro momento, Cristo nos diz que, ao conhecermos a Palavra, seguramente ela
nos libertará (João 8.32). A Bíblia contém a completa, suficiente e final
revelação da vontade de Deus para o homem (II Pedro 1:20-21). Conhecer a
Sagrada Escritura implica em estuda-la com cuidado e respeito. Cada obreiro
deve ser um fiel, ardoroso e empenhado estudante da Palavra de Deus (II Timóteo
3:16-17 / II Pedro 1:3 / Judas 3 / Hebreus 1:1-4).
Amar a
Palavra de Deus está explicito em toda a Bíblia. O livro de Salmos expressa bem
essa verdade (Salmo 1:1-2). Davi declara: “Como amo a tua lei! Penso nela o dia
todo” (Salmo 119:97). É importante observarmos que todo o Salmo 119 nos convida
a amá-la, estuda-la, compreendê-la e praticá-la. É evidente que muitos conhecem
a Palavra de Deus, mas não a praticam. Possuem apenas um conhecimento teórico e
especulativo. São apenas ouvintes, mas não praticam diariamente a Palavra do
Senhor (Tiago 1:22). Além de ser homem íntegro na sua relação com a igreja, o
obreiro deve ter intimidade e conhecimento das Escrituras (Tito 1:9). Deve ser
um obreiro aprovado e que maneja bem a Palavra da verdade (II Timóteo 2:15).
Vivemos em uma época que as pessoas, inclusive os cristãos (no caso, os
evangélicos) desprezam a Palavra. Salomão declara que quem despreza a Palavra
nunca prosperará (Provérbios 13:13). A Igreja sem o propósito de buscar
maturidade na Palavra fica extremamente vulnerável e volúvel (Hebreus 5:11-12).
Muitos líderes e igrejas, deixando-se seduzir pela tentação dos números, se
tornam superficiais quanto ao ensino da Palavra de Deus. Há uma verdade que
nós, cristãos, servos do Deus Altíssimo, não podemos deixar de observar:
obreiros fracos na Palavra geram membros fracos em conhecimento, igrejas fracas
em ensino, suscetíveis às seitas e heresias (II Timóteo 4:2-5), sujeitas à rebelião e à contemplação
do completo esvaziamento em seus cultos. Muitos pastores, no afã de buscar o
crescimento de suas igrejas, abandonam o genuíno Evangelho e se rendem ao
pragmatismo prevalecente da cultura pós-moderna. Buscam não a verdade, mas o
que funciona; não é o certo, mas o que dá certo. Pregam para agradar seus
ouvintes e não para leva-los ao arrependimento. Pregam o que eles querem ouvir
e não o que eles precisam ouvir. Pregam outro evangelho, um evangelho
antropocêntrico, de curas, milagres e prosperidade, e não o Evangelho da cruz
de Cristo. Pregam não todo o conselho de Deus, mas doutrinas engendradas pelos
homens. Pregam não as Escrituras, mas as revelações de seus próprios corações.
O resultado desse semi-evangelho é que muitos pastores e pregadores passam a
fazer do púlpito um balcão de negócios, uma praça de barganhas, onde as Bênçãos
e os milagres de Deus são comprados por dinheiro. O resultado é que o povo de
Deus perece por falta de conhecimento e de padrões. (Hernandes Dias Lopes)
Nas
palavras de Paulo, os presbíteros (ou bispos) são chamados essencialmente, para
um ministério de mestre, que necessita tanto do dom de ensino como de ser leal
à mensagem que ensina (Tito 1:9). Em 1 Timóteo 1.15; 4.9; e Tito 3.8, é
declarado que a Palavra é fiel e os que ensinam e pregam a Palavra também devem
ser fiéis. O obreiro deve demonstrar capacidade para o ensino, deve exortar com
poder, se ocupar do conhecimento da verdade para aplicar corretamente a s
Escrituras. É valiosíssimo lembrar que o obreiro não deve ser neófito (I Timóteo
3:16). O ministro deve ser um mestre na Palavra. Ele precisa ser um estudioso
exemplar da Bíblia e afadigar-se no texto bíblico (I Timóteo 5.17). (Hernandes Dias Lopes)
Diversidade de Ministérios
Em Romanos
12:4-8, Paulo mais uma vez fala sobre a grande diversidade de ministérios
existentes na igreja: - Porque assim como
em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente
somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é
profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar;
se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em
exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o
que exercita misericórdia, com alegria.
Podemos deste
texto específico, destacar algumas classes especiais de ministérios e absorver
alguns bons conselhos para que os mesmos sejam produtivos. O primeiro deles é o
ministério da ANUNCIAÇÃO. Em algumas traduções o termo empregado aqui é
“profecia”, mas neste contexto específico, Paulo se refere a indivíduos com a
habilidade sobrenatural de falar a um grupo de pessoas por meio de mensagens
construtivas e motivadoras. O apóstolo aconselha a estas pessoas que tenham
cuidado com suas palavras, embasando sua mensagem em convicções profundas e
verdadeiras. Depois temos o ministério
do SERVIÇO ou AUXÍLIO, desenvolvido por aquelas pessoas que devido a uma
capacitação sobrenatural sentem prazer em servir aos demais. Pessoas que mesmo
sem remuneração alguma, se satisfazem em alegremente contribuir com mão de obra
e boa vontade, ainda que seu trabalho por vezes se quer seja notado pela grande
maioria. Outro ministério aqui identificado é o ENSINO, sendo que neste texto
Paulo não se refere aos “mestres” versados em letras e com oratória eloquente,
mas sim as pessoas em geral que recebem a capacidade sobrenatural de
compreender questões complexas e a habilidade necessária para se fazer entender
pelos que ouvem. A estes indivíduos, é aconselhado que busquem constante
aperfeiçoamento, para que seu ensino seja cada vez mais eficaz. O apostolo
menciona também o ministério da EXORTAÇÃO, que consiste em inspirar, persuadir,
redarguir, convencer uma pessoa a mudar seus conceitos, ou ainda, “animar
alguém” (NVI). São pessoas com uma
capacitação sobrenatural para aconselhar e formar opiniões, e a ordem de Paulo
para elas é dedicação. Ainda é ressaltado o ministério da CONTRIBUIÇÃO, pois ainda
que ofertar e dizimar seja dever de todo cristão, Deus capacita
sobrenaturalmente pessoas específicas que se alegram em ofertar com
regularidade acima da grande maioria, e estes são aconselhados por Paulo para
que continuem doando em generosidade.
A igreja como
instituição espiritual é guiada por Deus, mas como organização social, precisa
ser liderada por homens, assim também se faz necessário o ministério da
AUTORIDADE, onde alguns membros deste Corpo são capacitados sobrenaturalmente
para exercerem domínio, governo e liderança dentro da congregação. São
indivíduos dotados de autoridade e empatia, para guiar o povo ao céu, enquanto
lidam com os “distúrbios” na ordem eclesiástica. Para eles Paulo recomenda
diligência, que pode ser entendido como zelo, cuidado, aplicação, prontidão,
pressa em executar, ação e averiguação imparcial. Fechando a lista, Paulo
ressalta o ministério da MISERICÓRIA. Exercer a misericórdia é obrigação de
todo cristão, afinal, apenas os misericordiosos alcançaram misericórdia (Mateus
5:7). Mas existem pessoas na igreja com afabilidade e sensibilidade oriundas de
uma capacitação sobrenatural. São pessoas que dedicam suas vidas a cuidar dos
necessitados, pois não conseguem viver em plena felicidade se há alguém
sofrendo ao seu redor. Por isso preocupam-se mais com os outros do que consigo
mesmo e vivem em prol de dessas pessoas, não medindo esforços para dentro de
suas possibilidades (e até nas impossibilidades) salvar vidas através de gestos
fraternais.
Nessa lição, tivemos a
oportunidade de aprender a respeito da nossa fidelidade ao ministério.
Ministério esse que implica em sermos fieis a Deus, a família, à nossa chamada
e vocação ministerial. Que Deus nos capacite a cumprir com fé e total dedicação
o nosso chamado ministerial.
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Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 8
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 8
Comentarista: Pr. Reginaldo Cruz Ferreira
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Pb. Miquéias Daniel Gomes
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