quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

EBD: A Fidelidade no Ministério


Texto Áureo
Porque convém que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro na casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância.
Tito 1:7

Verdade Aplicada
A principal virtude no ministério do obreiro é a fidelidade.

Texto de Referência
Tito 1:6-9

Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.



Vocação e Chamado

Ao estudarmos as cartas pastorais, observamos que o ministério da casa de Deus precisa de homens que sejam chamados, talentosos e cheios do Espírito Santo. Além disso, aprendemos com a leitura da carta que Paulo escreve a Tito que todo líder, cuja característica principal é a fidelidade, deve pautar-se por uma vida ética e equilibrada. Aquele que deseja e tem vocação ministerial deve compreender que há várias exigências para o ingresso e permanência no ministério. As principais condições são: fidelidade à família, fidelidade à Igreja e fidelidade à sua vocação.
 
Na sua primeira carta para a igreja de Corinto, Paulo discorre sobre a necessidade de cada membro do Corpo de Cristo honrar seus deveres uns para com os outros e para com o próprio Deus; e conclui: Cada um fique na vocação em que foi chamado (I Coríntios 7:20). A palavra vocação vem do grego Klésis e de suas variantes Klétos, Káleo e Klésin, e significa chamado, convite ou convocação. É um termo que abrange a todos nós. Há um propósito divino em nossa passagem pela Terra (Provérbios 16:4), e só seremos completamente realizados (e consequentemente felizes), quando cumprirmos esses desígnios a nós reservados. Todos somos vocacionados, e não existem exceções quanto a isto. Deus não criou seres humanos desocupados e inúteis. Ele criou gente para trabalhar, para se ocupar, para executar sua vontade pessoal, para se colocar como instrumento na concretização de seus propósitos. O homem de Deus não precisa ficar esperando um chamado extra especial. Pela sua própria origem e seu DNA missionário, a Igreja já está vocacionada, chamada, separada, eleita e designada para proclamar as Boas Novas (Marcos 16:15).
 
Existe, porém, uma vocação específica, que embora seja diferente para cada um, possui certa uniformidade estrutural, e é embasado nela, que cada “ministério” é desenvolvido. Tudo começa quando somos chamados por Deus e passamos a ser “incomodados” pelo Espírito a fim de nos engajarmos no ministério. Partimos então em busca do entendimento daquilo que nos “provoca” e “inquieta”, e pela graça de Deus, alcançamos o discernimento de nossa inquietação, descobrindo nossa vocação específica. Mas um ministério não e construído apenas em cima de teoria e, portanto, é necessário que iniciemos um longo processo de preparação ministerial, assumindo definitivamente nossa posição estratégica dentro da grande Obra do Senhor.

A vocação se sustenta em quatro pilares básicos: CHAMADO (que parte de Deus), DISCERNIMENTO (o vocacionado reconhece seu chamado), PREPARAÇÃO (o vocacionado parte em busca do aprimoramento) e EXERCÍCIO (o vocacionado assume para si a missão proposta). Podemos resumir todo esse processo dizendo que Deus chama; o homem busca a Deus; o homem recebe um sinal eficaz de sua vocação e assume uma posição diante de Deus.  É claro que na prática, nem sempre é tão fácil identificar corretamente nossa vocação. Não que Deus seja impreciso ao chamar, mas sim devido à complexidade da natureza humana daquele que é chamado. Existem, porém, certos fatores estimulados pela providência divina que são indicadores de uma vocação genuína, tais como uma intensa compulsão interior, o crescente amor à alma dos pecadores, a inquietante consciência da falta de obreiros, comprovada aptidão natural, a percepção gradual da natureza específica da vocação e a persistente vitória sobre os obstáculos a vocação.

Porém, alguns sinais que consideramos como respostas conclusivas sobre nossa vocação podem ser ambíguos e duvidosos, devendo ser analisados com muita cautela, como por exemplo, a tradição familiar, a influência de terceiros, a facilidade no aprendizado teológico, o insucesso na vida pessoal ou profissional, a qualificação natural, as motivações externas e a atração por status eclesiásticos e a sedução por vantagens.


Os três pilares de um ministério

Uma vez que reconhecemos nossa vocação, devemos passá-la no teste da obediência, pois historicamente, ela é mostrada como a maior virtude de um discípulo. Inegavelmente, todo ministério bem sucedido se desenvolve em humildade e submissão, pois todo aquele que almeja ensinar, precisa primeiramente aprender. A submissão deve ser espontânea e real, caracterizada pelo esvaziamento do “EU” e pela renúncia. Por mais intensa que seja a vocação, há um tempo determinado para que ela aflore e seja reconhecida pelos homens, e isto se dará no tempo de Deus. Jamais devemos “apressar” as coisas em nosso favor, sendo sempre o mais preciso possível nas avaliações, reavaliações e releituras de nossa caminhada, procurando ser sincero no auto julgamento e em nossa relação com Deus, buscando a direção divina naquilo que é essencial para nosso ministério. Nos momentos de dúvidas quanto ao próprio ministério, às respostas serão sempre encontradas em Deus, Pai das Luzes, em quem não há dúvidas, mudanças ou variações (Tiago 1:17).

Ainda que existam diversidades de ministérios, todos, sem exceção, precisam estar sustentados por três pilares erigidos e moldados pela fidelidade, sem os quais nenhum obreiro será bem sucedido ministerialmente: sua família, sua igreja e sua vocação.

Família: A fidelidade e o cuidado com a família estão no centro da preocupação de Paulo. O apóstolo adverte os obreiros a cuidarem de sua própria família. Chega, inclusive, a afirmar que se alguém não cuida dos seus e, principalmente, dos da sua família, este negou a fé e é pior que os incrédulos (I Timóteo 5:8). De acordo com Donald Guthrie, o lar é considerado o local onde se faz o treinamento dos líderes cristãos. A vida e os serviços cristãos devem começar na família. Sendo assim, os obreiros devem ser irrepreensíveis em sua vida e no seu casamento, de modo a amar sua esposa e a trata-la com carinho e respeito. Paulo diz que a conduta dos filhos é de responsabilidade dos pais (Tito 1:6). John Stott defende seriamente o pensamento de que os pais são os responsáveis pela crença e pelo comportamento de seus filhos (Provérbios 22:6). Vale ressaltar que, infelizmente, para os pais cristãos cujos filhos se desviam na fé ou dos princípios morais, a dor é bem mais intensa.

Igreja: A Igreja é o corpo espiritual de Cristo e que também tem sua perspectiva institucional, que funciona através da vivência comunitária. Somos todos membros do mesmo corpo, buscamos a unidade e vivemos a mesma esperança cristã (I Coríntios 12:26-27). De modo que desejamos o aperfeiçoamento dos santos para Deus, devemos responder com fidelidade à Igreja. Essa fidelidade envolve várias dimensões: fidelidade à liderança, fidelidade nas relações institucionais, fidelidade nas contribuições (dízimos e ofertas), fidelidade na participação da vida diária da Igreja, conforme Paulo escreve aos Coríntios: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel.” (I Coríntios 4:2).

Vocação: O ministro deve atender fielmente às recomendações bíblicas (Tito 1:5-9). Ele deve estar consciente de que sua vocação ministerial, quanto à sua função, responsabilidade, atuação na sociedade e relacionamentos com sua liderança e liderados, deve ser pautada pela fidelidade. É necessário que cada obreiro seja transparente e sincero tanto no ministério da igreja local quanto em sua vida particular, ou seja, seu lar. Essa fidelidade inclui compromisso com reuniões ministeriais, pontualidade, assiduidade nos cultos e programações da igreja.


Credenciais para o ministério

A Bíblia apresenta muitas exigências para aqueles que estão ingressando ou já desenvolvem seu ministério. Dentre muitas credenciais requeridas ao obreiro, destaca-se a necessidade de uma vida ética, piedosa e equilibrada. Entende-se por ética cristã um conjunto de normas e regras fundamentadas na Palavra de Deus que norteiam a vida do cristão. Nessa perspectiva, Paulo recomenda que os presbíteros precisam ser irrepreensíveis em seu caráter e em sua conduta (Tito 1:7, 8). Desse modo, cada obreiro deve apresentar uma clara evidência, pelo seu comportamento ético, de ter sido regenerado pelo Espírito Santo e de que seu novo nascimento o tenha levado a uma nova vida (II Coríntios 5:17). Com isso o apóstolo nos ensina que a vida do líder é a vida da sua liderança, isto é, que cada ministro deve buscar ter uma vida de relacionamento ético com Deus, consigo mesmo e com seu ministério. Entende-se ainda que essa ética deve estar presente nas relações com seus pastores e amigos de ministério.

Assim como na primeira carta a Timóteo, a piedade é um conceito relevante na carta de Tito (Tito 1:1). Na visão de  Warrem Wiersbe, a verdade do Evangelho transforma uma vida de impiedade em uma vida de santidade (Tito 2:12). Infelizmente, muitos dos que frequentavam a igreja de Creta, assim como alguns membros das congregações de hoje, professavam ser salvos, mas levavam uma vida que negava essa profissão de fé. O obreiro piedoso sempre busca pureza e santidade na vida (I Pedro 1:16). O homem piedoso reverencia a decência fundamental da vida e conserva o temor ao Senhor. É importantíssimo lembrar que Deus se agrada de homens piedosos, como disse E. M. Bounds: “Deus não unge plano, não unge métodos, Ele unge homens”.

O apóstolo adverte Tito quanto ao orgulho, temperamento, bebida, violência e dinheiro (Tito 1:8). Com isso, o apóstolo indica a necessidade de uma vida ministerial equilibrada (II Timóteo 1:7, 4:5). Segundo Hernandes Dias Lopes, é válido compreender que ninguém está apto para liderar os outros se não tiver domínio de si mesmo. Aquele que domina a si mesmo é mais forte do que aquele que domina uma cidade (Provérbios 16:32; 25:28). O autocontrole da vida do obreiro é essencial, pois faz parte da lista de virtudes cristãs e é uma das dimensões do fruto do Espírito (Gálatas 5:22). É certo que aqueles que não têm domínio próprio, que se desequilibram facilmente, acabam perdendo o respeito da família, da Igreja e da sociedade.


Compromisso Ministerial

Quem é obreiro e participa ativamente no ministério cristão sabe que há muitos quesitos a serem considerados quanto ao seu desenvolvimento. O conhecimento das Escrituras é um dos principais requisitos, pois é essencial conhecer, amar e ensinar a Palavra de Deus. Desde o jardim do Éden até os nossos dias, um dos focos do Diabo para provocar o homem a cair em tentação é suscitar dúvidas acerca da Palavra de Deus (Mateus 4:1-10). Então, é mais do que necessário que conheçamos a Palavra (Mateus 4:4 / Salmo 119:105). Jesus, ao se dirigir aos saduceus, afirma que o erro surge em função do fato de não conhecermos as Escrituras (Mateus 22:29 / Oséias 4:6). Em outro momento, Cristo nos diz que, ao conhecermos a Palavra, seguramente ela nos libertará (João 8.32). A Bíblia contém a completa, suficiente e final revelação da vontade de Deus para o homem (II Pedro 1:20-21). Conhecer a Sagrada Escritura implica em estuda-la com cuidado e respeito. Cada obreiro deve ser um fiel, ardoroso e empenhado estudante da Palavra de Deus (II Timóteo 3:16-17 /  II Pedro 1:3 /  Judas 3 /  Hebreus 1:1-4).

Amar a Palavra de Deus está explicito em toda a Bíblia. O livro de Salmos expressa bem essa verdade (Salmo 1:1-2). Davi declara: “Como amo a tua lei! Penso nela o dia todo” (Salmo 119:97). É importante observarmos que todo o Salmo 119 nos convida a amá-la, estuda-la, compreendê-la e praticá-la. É evidente que muitos conhecem a Palavra de Deus, mas não a praticam. Possuem apenas um conhecimento teórico e especulativo. São apenas ouvintes, mas não praticam diariamente a Palavra do Senhor (Tiago 1:22). Além de ser homem íntegro na sua relação com a igreja, o obreiro deve ter intimidade e conhecimento das Escrituras (Tito 1:9). Deve ser um obreiro aprovado e que maneja bem a Palavra da verdade (II Timóteo 2:15). Vivemos em uma época que as pessoas, inclusive os cristãos (no caso, os evangélicos) desprezam a Palavra. Salomão declara que quem despreza a Palavra nunca prosperará (Provérbios 13:13). A Igreja sem o propósito de buscar maturidade na Palavra fica extremamente vulnerável e volúvel (Hebreus 5:11-12). Muitos líderes e igrejas, deixando-se seduzir pela tentação dos números, se tornam superficiais quanto ao ensino da Palavra de Deus. Há uma verdade que nós, cristãos, servos do Deus Altíssimo, não podemos deixar de observar: obreiros fracos na Palavra geram membros fracos em conhecimento, igrejas fracas em ensino, suscetíveis às seitas e heresias (II Timóteo  4:2-5), sujeitas à rebelião e à contemplação do completo esvaziamento em seus cultos. Muitos pastores, no afã de buscar o crescimento de suas igrejas, abandonam o genuíno Evangelho e se rendem ao pragmatismo prevalecente da cultura pós-moderna. Buscam não a verdade, mas o que funciona; não é o certo, mas o que dá certo. Pregam para agradar seus ouvintes e não para leva-los ao arrependimento. Pregam o que eles querem ouvir e não o que eles precisam ouvir. Pregam outro evangelho, um evangelho antropocêntrico, de curas, milagres e prosperidade, e não o Evangelho da cruz de Cristo. Pregam não todo o conselho de Deus, mas doutrinas engendradas pelos homens. Pregam não as Escrituras, mas as revelações de seus próprios corações. O resultado desse semi-evangelho é que muitos pastores e pregadores passam a fazer do púlpito um balcão de negócios, uma praça de barganhas, onde as Bênçãos e os milagres de Deus são comprados por dinheiro. O resultado é que o povo de Deus perece por falta de conhecimento e de padrões. (Hernandes Dias Lopes)

Nas palavras de Paulo, os presbíteros (ou bispos) são chamados essencialmente, para um ministério de mestre, que necessita tanto do dom de ensino como de ser leal à mensagem que ensina (Tito 1:9). Em 1 Timóteo 1.15; 4.9; e Tito 3.8, é declarado que a Palavra é fiel e os que ensinam e pregam a Palavra também devem ser fiéis. O obreiro deve demonstrar capacidade para o ensino, deve exortar com poder, se ocupar do conhecimento da verdade para aplicar corretamente a s Escrituras. É valiosíssimo lembrar que o obreiro não deve ser neófito (I Timóteo 3:16). O ministro deve ser um mestre na Palavra. Ele precisa ser um estudioso exemplar da Bíblia e afadigar-se no texto bíblico (I Timóteo 5.17). (Hernandes Dias Lopes)


Diversidade de Ministérios

Em Romanos 12:4-8, Paulo mais uma vez fala sobre a grande diversidade de ministérios existentes na igreja: - Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.

Podemos deste texto específico, destacar algumas classes especiais de ministérios e absorver alguns bons conselhos para que os mesmos sejam produtivos. O primeiro deles é o ministério da ANUNCIAÇÃO. Em algumas traduções o termo empregado aqui é “profecia”, mas neste contexto específico, Paulo se refere a indivíduos com a habilidade sobrenatural de falar a um grupo de pessoas por meio de mensagens construtivas e motivadoras. O apóstolo aconselha a estas pessoas que tenham cuidado com suas palavras, embasando sua mensagem em convicções profundas e verdadeiras.  Depois temos o ministério do SERVIÇO ou AUXÍLIO, desenvolvido por aquelas pessoas que devido a uma capacitação sobrenatural sentem prazer em servir aos demais. Pessoas que mesmo sem remuneração alguma, se satisfazem em alegremente contribuir com mão de obra e boa vontade, ainda que seu trabalho por vezes se quer seja notado pela grande maioria. Outro ministério aqui identificado é o ENSINO, sendo que neste texto Paulo não se refere aos “mestres” versados em letras e com oratória eloquente, mas sim as pessoas em geral que recebem a capacidade sobrenatural de compreender questões complexas e a habilidade necessária para se fazer entender pelos que ouvem. A estes indivíduos, é aconselhado que busquem constante aperfeiçoamento, para que seu ensino seja cada vez mais eficaz. O apostolo menciona também o ministério da EXORTAÇÃO, que consiste em inspirar, persuadir, redarguir, convencer uma pessoa a mudar seus conceitos, ou ainda, “animar alguém” (NVI).  São pessoas com uma capacitação sobrenatural para aconselhar e formar opiniões, e a ordem de Paulo para elas é dedicação. Ainda é ressaltado o ministério da CONTRIBUIÇÃO, pois ainda que ofertar e dizimar seja dever de todo cristão, Deus capacita sobrenaturalmente pessoas específicas que se alegram em ofertar com regularidade acima da grande maioria, e estes são aconselhados por Paulo para que continuem doando em generosidade.

A igreja como instituição espiritual é guiada por Deus, mas como organização social, precisa ser liderada por homens, assim também se faz necessário o ministério da AUTORIDADE, onde alguns membros deste Corpo são capacitados sobrenaturalmente para exercerem domínio, governo e liderança dentro da congregação. São indivíduos dotados de autoridade e empatia, para guiar o povo ao céu, enquanto lidam com os “distúrbios” na ordem eclesiástica. Para eles Paulo recomenda diligência, que pode ser entendido como zelo, cuidado, aplicação, prontidão, pressa em executar, ação e averiguação imparcial. Fechando a lista, Paulo ressalta o ministério da MISERICÓRIA. Exercer a misericórdia é obrigação de todo cristão, afinal, apenas os misericordiosos alcançaram misericórdia (Mateus 5:7). Mas existem pessoas na igreja com afabilidade e sensibilidade oriundas de uma capacitação sobrenatural. São pessoas que dedicam suas vidas a cuidar dos necessitados, pois não conseguem viver em plena felicidade se há alguém sofrendo ao seu redor. Por isso preocupam-se mais com os outros do que consigo mesmo e vivem em prol de dessas pessoas, não medindo esforços para dentro de suas possibilidades (e até nas impossibilidades) salvar vidas através de gestos fraternais.
 
Nessa lição, tivemos a oportunidade de aprender a respeito da nossa fidelidade ao ministério. Ministério esse que implica em sermos fieis a Deus, a família, à nossa chamada e vocação ministerial. Que Deus nos capacite a cumprir com fé e total dedicação o nosso chamado ministerial.

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Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94  - Editora Betel
Fidelidade - Lição 8
Comentarista: Pr. Reginaldo Cruz Ferreira

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Pb. Miquéias Daniel Gomes  



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