quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

EDB - A Fidelidade entre Pais e Filhos


Texto Áureo
Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. 
Efésios 6:1

Verdade Aplicada
A fidelidade entre pais e filhos credencia a família a apossar-se de sublimes promessas de Deus, de modo a viver muitos dias e viver bem.

Textos de referência
Efésios 6:1-4

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.


Pais e filhos

Fidelidade entre pais e filhos é a convivência na qual os pais assumem ônus da paternidade responsável (amor, carinho, proteção, etc.). Nesse convívio criam-se vínculos e laços de amor fraternal. Assim, o resultado da fidelidade paternal é amor, respeito e honra por parte dos filhos. Embora a realidade atual apresente mudanças no padrão do relacionamento família, veremos que a Bíblia possui princípios imutáveis para um relacionamento fiel entre pais e filhos. A crise familiar surgiu desde o momento em que o homem deixou de observar os princípios da Palavra de Deus (Gêneses 3:1-7), resultando em várias conseqüências: desrespeito aos pais (Gêneses 9:22-25), profanação (Gêneses 49:3-4), incesto (II Samuel 13:11-14), subversão (II Samuel 15.12-14) e homicídio (Gêneses 4:8). Ainda hoje, esses males continuam ocorrendo pela inobservância da Palavra de Deus (II Timóteo 3:2 / Efésios 6:4).

O livro de Provérbios, verdadeiro manancial de conselhos paternos, exprime com muita clareza que os pais são responsáveis por legitimar ou repelir conhecimentos e valores adquiridos pelos filhos (Provérbios 1:8-19), exercer mediação entre os filhos e o mundo e empenhar-se no seu desenvolvimento físico, mental, social e profissional. Na família cristã, o pai, além de suprir as necessidades básicas, precisa ser sacerdote e continuamente apresentar sua família a Deus (Jó 1:5), e pastor, criando na vida dos filhos um padrão de moralidade com base nas Escrituras (Provérbios 2:3). Além de prover e educar, os pais devem impor limites de maneira sensata, transmitindo valores éticos sólidos, capazes de fazer com que os filhos ajustem seus comportamentos às exigências da vida dentro da coletividade e obedeçam a regras básicas de convivência (Provérbios 4:7).

Os filhos ocupam um lugar especial na família. Eles são os responsáveis pela coroação da família, dando o sentido de um lar completo. A Bíblia é enfática ao afirmar que os filhos são herança do Senhor (Salmos 127.3-5). Filhos ocupam um lugar de honra na família, contudo, devem submissão aos pais (Provérbios 15:20; 17.6). O texto Bíblico diz que isso é justo (Efésios 6:1). Eles devem honra aos progenitores até mesmo depois de constituírem suas próprias famílias. Nessa fase os filhos terão dupla oportunidade: cuidar dos pais e chefiar seus lares.

Todo pai precisa entender que recebeu a missão maravilhosa de conduzir seus filhos a Deus. Os filhos são como um presente do Senhor, uma espécie de jóia fina e muito rara, que precisa ser lapidada com esmero e amor. Conduzir, preservar e preparar os filhos para Cristo é dever de seus progenitores. Podemos comparar os filhos com os vasos. Um vaso foi fabricado para ser cheio de algo, mas alguém precisa escolher o conteúdo e despejá-lo ali. Cristo é este conteúdo que está destinado para eles (Colossenses 4:7). A primeira noção espiritual que os pais precisam ter com relação aos filhos que Deus lhes deu, é que eles precisam ser cheios de Cristo.

(Comentário Adicional: Dc. Bene Wanderley)


Amizade e companheirismo

Os pais devem educar seus filhos, apoiá-los com firmeza e confiança e serem seus melhores amigos (Provérbios 4:3-27). Os laços de amizade e companheirismo entre pais e filhos tornam essa relação à parceria mais ideal e confiável (Salmos 2:12). A amizade não é exigida, não se conquista de maneira forçada, sob pressões e ameaças, mas espontaneamente, independentemente de obtenção de recompensas ou favores. O filho que recebe dos pais a atenção devida, provinda de um amor verdadeiro, além de desenvolver autoconfiança, é altruísta, tolerante e aprende a valorizar. Nessa jornada, todas as oportunidades devem ser aproveitadas. Os pais devem promover atividades conjuntas, passeios e tempo com qualidades, abrindo mão de interesses próprios e se dedicando mais a família, fortalecendo a união e concretizando uma relação não apenas de pais e filhos, mas de amigos e parceiros.

O apóstolo Paulo exorta os filhos à obediência aos pais, bem como os pais a não provocá-los a ira, mas criá-los na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:1-4 / Colossenses 3:20-21). A Bíblia refere-se ainda a esse assunto nos dez mandamentos, dizendo que os filhos devem honrar a seus pais (Êxodo 20:12), e faz questão de salientar que é o primeiro mandamento com promessa. Encontramos várias outras referências nas Escrituras enfocando o assunto, as quais contemplam a felicidade do lar, da família que teme a Deus e se compraz nos seus mandamentos e referem-se aos filhos como herança do Senhor. Só no livro de Provérbios, encontramos uma riqueza imensurável de ensinamentos que, aplicados à família, são o suficiente para uma vida equilibrada e harmoniosa.

Quando um filho nasce, seus pais têm a oportunidade de compreender com um pouco mais de propriedade o amor do próprio Deus. Afinal, para aquele pequeno ser que acaba de chegar ao mundo, é destinado todo o afeto e cuidados que seus progenitores são capazes de gerar. Amor sacrificial, incondicional e irrestrito, externado em total devoção, mesmo sem (na maioria das vezes) receber nada em troca, da mesma forma que Deus age em nosso favor. Em Romanos 8:15, Paulo afirma que através do Espírito somos adotados pelo próprio Deus e passamos a ter o direito de chamá-lo “ABBA PAI”. Este termo, derivado do aramaico, conota intimidade na relação paternal, podendo ser entendido como “meu pai” ou “paizinho”, e em sua etimologia original remete a forma como uma criança pequena se refere ao seu pai. Foi usado pelo próprio Jesus em algumas oportunidades (Marcos 14:36), já que sua relação com o Deus Pai era vinculada  em uma unidade perfeita e imutável (João 17:10-11). Deus deseja intimidade com sua “família” (Mateus 12:50),  e ao nos criar sua semelhança, e depois nos conceder parte do seu tesouro particular  em forma de “filhos”, transmite-nos a mensagem, que é este o mesmo relacionamento que espera existir entre nós e nossa preciosa herança (Salmo 127:3).

(Comentário Adicional: Pb. Miquéias Daniel Gomes)


O Desafio da Disciplina

As Escrituras nos advertem que desde o início a imaginação dos pensamentos do coração do homem era má continuamente (Gêneses 6:5). Se quisermos que nossos filhos tenham um caráter a toda prova, precisamos enfrentar desafios no processo instrutivo desde cedo, e isso envolve diálogo, prática e convivência sadia, firmeza e autocontrole. Disciplina implica em determinar limites. Devemos nos espelhar nas Escrituras, que nos exorta a instruir os filhos desde a mais tenra idade (Deuteronômio 6:6-7) senão teremos uma colheita ruim (II Timóteo 3:1-9). A infância é o período de ouro do aprendizado, pois nessa fase a assimilação é mais fácil. Não meçamos esforços para que os princípios introduzidos nas mentes infantes se fixem de tal maneira que perdurem por toda vida. Os ensinamentos semeados garantirão colheita de bons frutos no futuro (Provérbio 22:6). Filhos bem preparados farão a diferença como referenciais para a Igreja e para a sociedade. Temos que acreditar na família. Famílias estruturadas e fiéis, células sadias, corpo saudável, Igreja forte. É dever do homem, como cidadão, viver de maneira ética. Como conhecedores da Palavra de Deus, maior responsabilidade temos de cooperar para que haja mais harmonia na sociedade através do Corpo de Cristo. A esperança da família está no viver a Palavra de Deus, aplicando os ensinamentos exarados nas Escrituras Sagradas.

Não raramente encontramos pais que preferem um filho em detrimento de outro, isso não é bom, causa divisão na família. Ser excessivamente rigoroso com um, enquanto outro desfruta de especial proteção não parece justo, cria ruptura na família. Outra situação não menos grave é quando há divergência na forma em que educam: um dos pais ensina de um modo e o outro desfaz, ensinando de maneira diferente. A falta de coerência nos métodos de formação dos filhos gera conflitos (Gêneses 37:3, 4:11; 25:28; 27:3-13), e instala a discriminação dentro do lar. O processo disciplinar exige equidade no tratamento com os filhos; antes de criticá-los é preciso ter interesse pelas coisas do universo deles. Também é preciso respeitar os limites dos filhos e estimular a superação dos mesmos, inspirando-lhes confiança. Somos observados pelos que nos rodeiam, principalmente por nossos filhos. Aprendemos a respeitar aos outros através da educação e disciplina, mas principalmente pelo exemplo. Os filhos fazem o que vêem seus pais fazerem, (Mateus 11:27; Tiago 1:23-25). Se os pais são fiéis, os filhos aprenderão com eles. É grande a responsabilidade dos pais na lapidação do caráter dos filhos, pois estes herdam atitudes no aprendizado e no convívio e que, por sua vez, influenciam as novas gerações. As ações têm poder de convencimento. Elas falam por si mesmas, ensinam mais que palavras.

A ausência dos pais, o desencontro com os filhos, seja pelo excessivo trabalho ou por displicência, roubam orientação, afeto, formação religiosa, etc. Por mais que tenhamos obrigações, elas jamais justificarão nosso dever de nos inteirar do mínimo de informações vitais dos nossos filhos: alimentação, companhias, uso adequado da TV, computador e internet, etc. Não é um favor que fazemos e sim uma prova de que os amamos. Atitude, postura, e limites são ingredientes indispensáveis para a lapidação de filhos saudáveis. Não adianta dar tudo aos filhos se não os amarmos verdadeiramente. Nada substitui o apoio, o carinho e a presença.


No caminho...

Quando falamos da relação pais e filhos, talvez o texto bíblico mais incisivo, conhecido e comentado seja Provérbios 22:6: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e mesmo quando envelhecer, não se desviará dele". Um erro comum na citação deste texto é trocar o indicativo “no” por “o”. O conselho aqui expresso não é para se indicar “o” caminho (vá por ali), mas sim ensinar “no” caminho (ande ao meu lado). O grande discipulador aqui não é o vocabulário, mas sim o próprio exemplo. Pais íntegros que almejam uma vida de integridade para seus filhos não se encaixam nos moldes mundanos do “faça o que eu digo e não o que eu faço”, mas criam ao longo do caminho, o rastro de pegadas onde seus pequenos discípulos também porão os pés. Salomão, ao escrever o texto supracitado sabia muito bem do que estava falando, pois viveu esta realidade dentro de sua própria família.

Davi foi o maior rei da história de Israel. Fortaleceu o reino, consolidou Jerusalém e expandiu as fronteiras da nação. Mas nos recônditos do palácio, falhou miseravelmente como pai, seja no exemplo, nas palavras ou nas atitudes. Polígamo inveterado, colecionou esposas como se fossem mudas de roupas (Mical, Abigail, Ainoã, Eglá, Maacá e Bete-Seba) sem se importar com as conseqüências de seus impulsos (hábito este seguido por seu filho Salomão). Destes relacionamentos vieram mais de vinte filhos, o que limitou a intimidade do pai com cada um deles. Foram educados magistralmente como príncipes e princesas, mas renegados como filhos e filhas, crescendo sem a imposição de limites ou parâmetros de moralidade. Enquanto isto, Davi errava ao preferir abertamente Absalão em detrimentos dos demais filhos ou escolhendo Salomão como herdeiro do trono por este ser filho de Bete-Seba, sua esposa mais influente. Por ser ausente até mesmo quando estava presente, Davi sequer percebeu a crescente tensão sexual em sua própria mesa de jantar, o que desencadeou o estupro de sua filha Tamar pelo próprio irmão Amnom. Ciente do acontecido, foi omisso ao não punir Amnom e nem acolher a princesa deflorada. Esta passividade gerou o ódio de Absalão que se encarregou de assassinar seu irmão Amnom. Desta vez, Davi teve um surto de raiva contra seu filho favorito, e Absalão fugiu para três anos de exílio. Neste tempo, Davi nada fez para se reconciliar com seu filho. No retorno do pródigo, o “rei” (não o pai) recebe o "príncipe" (não o filho) com um beijo formal, fugindo mais uma vez da responsabilidade paterna. Indignado com tamanha indiferença, Absalão promoveu uma guerra civil em Israel, e Davi se viu obrigado a fugir de Jerusalém, sendo perseguido pelo próprio filho. Neste conflito, Absalão morreu e Davi lamentou a morte do filho, amargurado por saber que já era tarde para reconciliações. Antes de sua morte, Davi ainda teve que lidar com mais uma guerra nacional provocada por rupturas em sua família, quando seu filho Adonias usurpou o trono do pai e Davi precisou coroar Salomão às pressas para cumprir a promessa que fizera a Bete-Seba.

Davi nos deixa valiosas lições com os seus erros, e a principal delas é que a família vem antes do reino. Uma nação que emerge de famílias fragmentadas, implodirá sobre as próprias bases. Davi era um homem elogiável, um rei austero, um músico brilhante, um adorador por exigência. Andava lado a lado com Deus e isso lhe garantiu suas grandiosas vitórias, mas andava distante de seus filhos, o que causou suas mais vergonhosas derrotas.

(Comentário Adicional: Pb. Miquéias Daniel Gomes)


A fidelidade entre pais e filhos

A boa relação entre pais e filhos passa necessariamente por uma comunicação eficaz. Significa que a pessoa compartilha, em família, o que ocorre com ela. Através da comunicação as pessoas partilham diferentes informações entre si, tornando tal ato uma atividade essencial para a vida em sociedade. Pais omissos serão responsabilizados pela maneira como criaram os filhos (I Reis 1:5-6). Aproveitemos o tempo que passamos com aqueles que realmente importam para nós, e nos foram confiados por Deus, a quem de fato pertencem (Salmo 127:3). As atitudes dos pais para com os filhos e dos filhos para com seus pais determinam o grau de relacionamento e equilíbrio na família. Ninguém melhor do que os pais para conhecer o caráter, personalidade e temperamento de cada um dos filhos. É de se esperar que os pais sejam os primeiros e melhores mestres dos filhos. O convívio sadio, pacífico e harmonioso é o ideal para semearmos confiança e estabelecer diálogo, oportunidade para ouvir e ser ouvido, criando um elo permanente com eles. A observância dos preceitos divino conduz pais e filhos a apossarem-se de promessas grandiosas, que contemplam a família no seu relacionamento mútuo e com deus (Deuteronômio 28:2-6; 30:6-9; Isaías 44;3). Nesse contexto, os pais se beneficiam ao serem honrados (Êxodo 20:12), os filhos por aplicarem este princípio e Deus é engrandecido pela observância da Sua Palavra.

O salmo 127:3-5 traça o perfil de uma família feliz e abençoada. O salmo 128 descreve o pai como abençoado, a mãe, videira frutífera, e os filhos, plantas de oliveira, herança do Senhor e flechas na mão do valente, e encerra com uma bênção de prosperidade e promessa de longevidade para o homem temente a Deus: ele terá paz e viverá o suficiente para ver seus filhos e seus descendentes. Portanto, a fidelidade entre pais e filhos coopera para a perpetuação das bênçãos na família de modo que serão como a oliveira verdejante na casa de Deus (Salmo 52:8; 92:12-15). A agressividade, a depressão, a tendência à rebeldia e a insubmissão dos filhos podem ser evitadas mediante o atendimento da carência afetiva deles. Não é suficiente estar fisicamente próximo durante a maior parte do tempo se não estiver disponível afetivamente. A presença dos pais representa a boa administração do tempo utilizado para o relacionamento com os filhos. A prudência deve nortear a escolha dos pais sobre quem irá conviver e cuidar dos filhos enquanto estiverem ausentes. Não é bastante ter filhos, precisamos ser pais, dar atenção e sermos acessíveis. Filhos necessitam mais da presença do que de presentes, inútil será trabalhar dia e noite a fim de lhes dar educação e qualidade de vida, se não nos doarmos a eles, correndo o risco de que o mundo o adote.

Aquele que com prudência, previne-se do mau tempo e alicerça sua casa na rocha, estará seguro (Mateus 7:24-27). Se não nos preocuparmos com a fundação, seremos insensatos e a família correrá perigo. O alicerce, mesmo não sendo aparente, faz a diferença e valoriza a construção. A palavra de Deu, manual do fiel e fonte inesgotável de ensino e aprendizado, nos fornece todos os materiais necessários para construirmos uma família bem fundamentada, à prova de vendavais.


Um legado abençoador

Numa época onde o Egito era a terra das oportunidades, e o lugar perfeito para se criar os filhos, a ordem controversa dada por Deus a Isaque foi não descer ao Egito e habitar na terra que Ele indicasse. Mais do que uma ordenança, este era um teste para o patriarca. E agora? Viver na comodidade da estagnação nas fartas planícies do Egito ou ser um peregrino de Deus pela terra? Isaque não teve duvidas e se apegou na promessa que havia sobre sua linhagem: "Eu serei contigo e te abençoarei como prometi ao seu pai Abraão”. Isaque poderia abrir mão de qualquer coisa, menos da presença de Deus na vida de sua família, e embora, no momento, o Egito proporcionasse expectativas de sucesso aos seus rebentos, lá na terra dos Faraós, seus filhos seriam privados da promessa de Deus, já que as mesmas estavam atreladas a obediência. Então, o patriarca simplesmente obedeceu.

Infelizmente, muitos pais são egoístas e não pensam nas promessas para seus filhos. Não plantam para o futuro. Querem honrar cargos, buscam reverência instantânea e esquecem que estamos semeando para a posteridade. Questionamos publicamente a Deus pelo que não recebemos e com isso matamos a fé de nossos filhos, pois vêem seus pais como figuras murmuradoras e críticas, estacionadas na fé, decepcionadas com Deus, com a igreja e com os irmãos. Seguindo esse exemplo deturpado, eles têm seu caráter moldado num clima de frieza espiritual. Crescem almejando ter idade para abandonar a igreja, que segundo seus pais, “não possui mais a presença de Deus”. O irônico (embora trágico) é que depois, esses mesmos pais choram amargamente, pedindo para Jesus trazer seus filhos de volta para a “Casa de Deus”, a mesma “Casa” da qual tanto maldizem. E se ao invés de murmuração e palavras ofensivas, nossos filhos nos ouvissem fazendo orações de agradecimentos? E se ao invés de picuinhas e falatórios eles nos vissem lendo a Bíblia, falando em línguas com lágrimas nos olhos e sendo gratos pelo que temos... Provérbios 22:6 diz  que nossos filhos se lembrarão do caminho em decorrência do ensinamento ministrado pelos pais. Então a questão de grande relevância é: O que temos ensinado? O tempo passa, pessoas mudam, estações se renovam, conceitos caem, costumes são esquecidos... Mas a doutrina bíblica persiste.

O caráter de Isaque foi forjado na obediência de seu pai. Ele não nasceu em casa de alvenaria, mas sim em tenda, numa nômade vida de obediente serviço a Deus e adoração por excelência, ambiente perfeito para a construção de uma fé convicta e avassaladora. O valor do sacrifício foi aprendido por Isaque ainda na adolescência, quando ele próprio era o inocente a ser oferecido em culto sacrificial que o seu pai quase levou as últimas conseqüências, só sendo detido pela intervenção do próprio Deus. E Qual lição tiramos desta história? – Leve Deus a sério, submeta-se ao seu poderio e vontade. Ele sabe o que está fazendo. Abraão sabia disso. Sabia que Deus viria com suas próprias condições e que para ser feliz basta aceita-las. Imprimiu em Isaque esta mesma certeza, que por sua vez a transmitiu a Jacó, que a ensinou aos seus herdeiros...  Perdemos nossos filhos quando o que é santo torna-se trivial, o que é espiritual tornar-se monótono e o sagrado torna-se inferior.

(Comentário Adicional: Pr. Wilson Gomes)

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Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (15/02/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94  - Editora Betel
Fidelidade - Lição 7 
Comentarista: Pr. Queroz de Melo
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Pr.  Wilson Gomes

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