sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Incendiando o mundo!



O “amém” de Apocalipse foi escrito já a muitos séculos, e desde então, as palavras do Santo Livro foram seladas e nada mais pode ser acrescido ou retirado (Apocalipse 22:18-19). Todas as belíssimas histórias nela registrada são para nós parâmetros de como a fidelidade e a fé são elementos necessários para uma vida cristã frutífera e eficaz.

Mas e se a Bíblia tivesse sido escrita nos dias de hoje? Ainda teríamos histórias para contar?  

A resposta é um absoluto sim.

Ao longo da história pós bíblica, muitos homens e mulheres tem dedicado a sua vida ao Senhor, honrando com cada detalhe de sua existência ao nosso Deus e sua Palavra. Pessoas que literalmente doaram sua vida, dons e talentos para a expansão do Reino dos Céus, amando intensamente as almas, levando o evangelho de Cristo a todos os cantos da Terra, sem se importar com o preço a ser pago. 

John Huss, “o ganso magro” que foi assado para que um “cisne” pudesse cantar cem anos depois; Martin Lutero, pai da grande reforma protestante; Jônatas Edwards, o grande avivalista inglês; John Wesley, o estopim do avivamento europeu; Jorge Whitefield, o peregrino em busca de almas; John Bunyan, que fez da cela de uma prisão o seu altar; Davi Brainerd, pioneiro na evangelização dos povos indígenas americanos; João Paton, que viu corações famintos por Deus dentro de corpos famintos por carne humana; Hudson Taylor, o evangelista que primeiro amou a China; Charles Spurgeon, o príncipe dos pregadores; Dwight Moody, ganhador de meio milhão de almas; Catherine Lewes, a mulher que com uma atitude de amor transformou a terrível prisão de Sing Sing em uma extensão de seu lar,  Daniel Berg, Gunnar e Frida Vingren, visionários batistas pioneiros do pentecostalismo na América Latina; Billy Graham, o maior evangelista do nosso tempo... Todas estas biografias poderiam sim estar na Bíblia, e nos inspirariam da mesma maneira. Aliás, cada um de nós poderia viver uma história digna de constar no cânon sagrado. Precisamos apenas fazer com que a fé, a fidelidade e a convicção estejam presentes em todos os aspectos da nossa vida.

Escrevendo aos cristãos em Roma, Paulo os instrui em como realizar a obra de Deus: Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria. O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens (Romanos 12:6-17).

Inicialmente, ao lermos este texto, imaginamos que Paulo, quando fala de Fervor Espiritual, esteja se referindo a pessoas que possuam muitos dons. Mas na verdade, quando se lê o contexto, entendemos que a referência aqui é aos que tem Fervor de Espírito para servir ao Senhor. John Wesley, renomado pregador britânico conhecido como “o tição tirado do fogo” (referência ao fato de ter sido salvo de um incêndio em sua infância), sentia a chama do Espírito queimar tão forte em seu coração que declarou: “Dai-me cem homens que nada temam senão o pecado, e que nada desejam senão a Deus, e eu abalarei o mundo!”

Com tal fervor de espírito, John Wesley foi o estopim que causou uma explosão de avivamento na Europa entre os séculos XVII e XVIII.

Ainda hoje o Espírito procura homens dispostos a serem capacitados com fervor capaz de incendiar o mundo e se tornar um Herói da Fé, exatamente como os homens fieis da Bíblia. 



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