domingo, 19 de fevereiro de 2017

A autoridade de Jesus



A forma como Jesus ensinava, curava e libertava vidas demonstrava claramente uma autoridade. Mas o que ou quem lhe conferia tal autoridade, tal direito e tal poder? 

A autoridade do Senhor Jesus Cristo repousa sobre uma sólida base escriturística. Isso significa que várias profecias anteviram e legitimaram a autoridade do Messias que haveria de vir, por isso foram usadas para demonstrá-la.

Tomemos por base as citações feitas por Mateus: sua autoridade vem do fato de ser Filho de Deus através de uma virgem (Mateus 1:22-23); sua autoridade como Rei de Israel (Mateus 2:6); sua autoridade curadora e libertadora (Mateus 4:14-15); Jesus como autoridade nomeada e escolhida pelo Pai Celestial (Mateus 12:17-21); a realeza humilde de Jesus (Mateus 21:4-5).

A partir das Escrituras é demonstrado de modo inequívoco quem e o quê conferiu a Jesus Cristo tal autoridade, por isso devemos-lhe obediência. As Sagradas Escrituras são um, sólido documento que legitima a autoridade do Senhor Jesus. Qualquer indivíduo que arrogasse para si o direito messiânico sem comprovação escriturística deveria ser desprezado e julgado como blasfemo.

Porém, o que aconteceu com Jesus foi que, mesmo sendo legítimo, por causa da inveja o crucificaram (Mateus 27:18).

Ser Filho de Deus significa que Cristo Jesus é da mesma natureza divina do Pai, quer ambos são eternos, porém distintos. A identidade de Filho de Deus é o aspecto principal que lhe confere autoridade para agir, falar e operar milagres em nome do Pai (Mateus 16:16).

Essas três coisas em verdade funcionaram ao mesmo tempo para comprovar a perfeita salvação alcançada pela fé nEle. Por ser filho de Deus, como cristãos e servos dEle, cremos que Ele nasceu de uma virgem, que Ele perdoa nossos pecados, que Ele cumpriu todas as profecias, que tem toda autoridade no céu e na terra e que Ele voltará para nos buscar (Mateus 28:18). 

O Senhor Jesus Cristo, como Filho de Deus, é da mesma natureza que Deus-Pai. Consequentemente, Ele pode salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus. Merece ser especialmente destacado para os alunos que a fé nEle traz o perdão de Deus e paz interior, enquanto a filosofia e o ateísmo promovem a descrença e o desespero velado.

Jesus Cristo veio submisso, como um servo exemplar, manso como um cordeiro, capaz de inspirar os corações a servirem a Deus. Ele não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos (Mateus 20:28). Ele veio para levar as dores e os sofrimentos dos que creem (Mateus 8:17). Ele teve que se submeter a Deus até a morte e sofrer a morte de cruz, o pior tipo de execução. Porém, foi exaltado incomparavelmente (Filipenses 2:5-11).

O que trouxe a nossa salvação foi a obediência de Jesus Cristo ao Pai. Segundo as Sagradas Escrituras, Ele é Eterno, Criador e Sustentar de todas as coisas com seu poder, mas a salvação foi consequência de sua submissão ao plano da salvação. Ele era adorado na eternidade como Criador, porém, não como Salvador.

Para se tornar nosso Salvador, Ele teve que esvaziar-se, tornando-se um bebê, e desenvolver-se, sendo obediente em tudo, até sofrer a morte de cruz. E tudo por quê? Porque Ele nos amou com um amor que excede todo o entendimento (João 3:16). Creia e sinta-se amado.

Fonte: EBD

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