Estamos
vivendo o “Ano da Comunhão”, e enquanto escrevo estas palavras, a igreja ainda
ora por um 2017 abençoado para todos nós, o que, como pastor, muito me orgulha!
Mais do que
um slogan publicitário, o tema que norteará nosso ano, é uma realidade
histórica da Igreja de Cristo, evidenciada em Atos dos Apóstolos 2:42 - “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e
na comunhão, no partir do pão, e nas orações. ”
A Igreja de
Cristo “precisa” ser a resistência firme contra este sistema mundano que faz a
sociedade perder seus maiores valores de forma progressiva e irreversível.
Nossa tríplice missão é adorar ao Senhor, ministrar uns aos outros em amor, e
levar a Santa Palavra a todos os que não conhecem Jesus, sendo provas vivas de sua
graça e misericórdia.
Logo,
permanecer na “doutrina dos apóstolos”, significa ser leal aos ensinos dos
evangelhos, que registram a vida e a obra de Cristo, suas palavras que transformaram
o mundo, bem como morte remidora e sua ressurreição, que nos assegura a
esperança da eternidade. Este é o fundamento sólido que aponta para o homem uma
direção garantida, rumo a um porto seguro. Um Salvador único e suficiente, que
torna obsoleto o uso de qualquer intermediário.
Cristo, o
nosso Senhor, se sacrificou pela nossa comunhão, enfrentou a cruz para que
todos, unidos, dependentes uns dos outros, formássemos seu corpo presente na
Terra, mesmo após Ele ter retornado aos céus. Isso mesmo... Jesus caminha pelas
ruas da cidade através dos pés de sua Igreja.
Somos
membros do Corpo de Cristo, e bebemos da mesma fonte espiritual. Todos somos feitos
do mesmo trigo moído lá na cruz do Calvário. Quando partimos o pão em comunhão
fraternal, professamos a nossa unidade. A celebração da Santa ceia, onde
simbolicamente, trazemos em memória o Corpo e Sangue de Cristo, é o retrato da
nossa gratidão pelo sacrifício vicário, e do nosso desejo de termos uma parte
com o Senhor. Partes unidas que se tornam o todo!
Já as
orações são as bases que sustentam nossa vida espiritual, sejam elas realizadas
em ambientes particulares, ou em grupos, que celebram a comunhão fraternal,
buscando o Deus Único e Verdadeiro. Enquanto existir um cristão orando, a
Igreja estará sempre de pé, pois ela foi forjada na oração, e assim se mostrou
forte nos momentos de dificuldade.
Quando
governos humanos achavam estar sufocando a Igreja, ela se refugiava na oração,
e surpreendia o mundo com o poder que emanava de sua perene comunhão fraternal,
e que mantinha seus mártires leais ao seu Deus, sempre usando a fé como escudo.
Servos revestidos de graça e poder. A morte de muitos, fortalecia a comunhão
dos demais, e assim, a Igreja intercessora nunca parou de crescer.
Que
estejamos também unidos neste propósito, de transformar nossa comunhão, em
ferramenta de adoração, edificação e evangelismo. Uma igreja fortalecida na
presença e na graça do Senhor, se renovando em amor todos os dias!
Deus os
abençoe!
Mãozinhas
para cima!
Mais unidos
do que nunca!
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