sexta-feira, 12 de junho de 2015

Ame e sinta-se amado


 
Ah, o amor.... Tudo crê, tudo espera, tudo suporta e jamais acaba. O amor é a base de tudo o que é bom, louvável, justo, puro sincero, humilde, virtuoso, agradável e deve, portanto, ser sentido, vivido e trazido a memória constantemente (Filipenses 4:8). Em sua essência, aliás, podemos considerar que o amor é o maior de todos os presentes dados por Deus ao ser humano, seja no privilégio de ser amado ou na capacidade de amar.   Deus nos ama incondicionalmente, e este é sem dúvida o mais valioso dos dons. É desfrutando plenamente deste amor que obtemos os meios necessários para manifesta-lo ao próximo. Entretanto, é necessário entender que o amor cristão exercido diariamente não deve ser dado a nós por Deus, mas sim desenvolvido por nós para Deus. Primeiramente porque Deus já nos amou e por amor Jesus Cristo deu sua vida por nós e agora, imersos neste amor, precisamos desenvolver um amor genuíno por aqueles que nos cercam e para com o nosso próprio Senhor.

Nele se resume e se encerra todos os mandamentos da Lei, seja ela divina ou humana, pois uma vez que ele seja exercido em plenitude, extingue-se completamente a necessidade de qualquer outro tipo de parâmetro moral (Mateus 7:34-40). Existem no KOINÉ (linguagem grega popular usada na redação do Novo Testamento) várias palavras que são traduzidas por amor em textos de língua portuguesa, tais como EROS (amor romântico), philos (amizade ou amor fraternal) e  storge (amor familiar). Mas quando se trata do amor de Deus, por Deus ou para Deus a palavra usada é ÁGAPE (também traduzida por caridade) pois trata-se de entrega, uma doação sem a preocupação de retribuição ou retorno. É o amor na sua forma mais elevada e profunda (Joao 3:16), pois é altruísta, não egoísta e nem egocêntrico, sacrificial, paciente, benigno, capaz de amar até mesmo os inimigos. Podemos afirmar que tal amor é a base de todo relacionamento perfeito no céu e na terra.

Do amor saem as vertentes que enobrecem o ser humano: bondade, gentileza, presteza, lealdade, fidelidade, benignidade, honestidade, sinceridade e é claro, a capacidade de perdoar. Aliás, o PERDÃO é um requisito tão essencial ao cristão, que a falta dele se torna um empecilho para o recebimento do próprio perdão divino e consequentemente neutraliza o poder da Graça e compromete completamente nossa salvação (Mateus 6:15). Por outro lado, é impossível perdoar sem primeiro desenvolver o amor e ele só pode ser desenvolvido a partir de uma fonte específica: O amor do próprio Deus.

Talvez a vida não te de motivos para amar. Talvez sua igreja, sua família e até mesmo seu cônjuge não te dê motivos para desenvolver o amor, pois você se vê cercado de intrigas, mentiras e quebra de confiança. As pessoas te desprezam, ignoram, perseguem e criticam... Você não tem a obrigação (e nem motivos) para ama-las... Por outro lado, Deus te ama tanto que nem mesmo a profundeza do mar ou as alturas dos céus são suficientes para mensurar tamanho sentimento; e uma vez que somos imergidos neste amor, temos tanto dele em nós que a única forma de não sermos “sufocados” por ele é dá-lo a todos que de alguma forma fazem parte de nossas vidas, mesmo que não haja nenhum merecimento.

Bom Final de Semana e um Feliz Dia dos Namorados!
 
 

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