sexta-feira, 26 de junho de 2015

Quanto menos falar, melhor...


Tiago, um dos pais da igreja, discorreu em sua epístola sobre a quão perigosa a língua pode ser. Segundo ele, assim como um pequeno leme é responsável por direcionar um grande navio, da mesma forma, a língua pode definir o destino de uma pessoa, e alertou: as palavras tem o poder de incendiar uma floresta (Tiago 3:3-5). Por isso, é necessária cautela no falar, esmero no diálogo e critérios ao se fazer um discurso... A verborragia é absolutamente condenável segundo a Bíblia: Todo homem seja tardio para falar e pronto para ouvir (Tiago 1:5). Que nossas palavras sejam construídas em alicerces de sabedoria e prudência, afim de preservarmos a nossa própria integridade e não denegrir ao nosso próximo. Quanto menos se fala, melhor é.

Aproveito esta oportunidade para compartilhar com vocês uma história muito conhecida, mas que nos traz uma lição valiosa

Certa vez, um homem chegou até Sócrates e disse:

- Escuta, tenho que contar-te algo importante a respeito de teu amigo!

- Espere um pouco - interrompeu o sábio -, fizeste passar aquilo que me queres contar pelas três peneiras?

- Que três peneiras?

- Então, escuta bem! A primeira é a peneira da VERDADE. Estás convicto de que tudo o que queres dizer-me é verdade?

- Não exatamente, somente o ouvi dos outros.

- Mas, então, certamente o fizeste passar pela segunda peneira? Trata-se da peneira da BONDADE.

O homem ficou ruborizado e respondeu:

- Devo confessar-lhe que não.

- E pensaste na terceira peneira? Vendo se me seria útil o que queres falar-me a respeito do meu amigo? Seria está a peneira da UTILIDADE.

- Útil? Na verdade, não.

- Vês? - Disse-lhe o sábio - Se aquilo que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que guardes somente para si.



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