quinta-feira, 4 de junho de 2015

EBD: Os últimos conselhos de um grande líder


Texto Áureo
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2

Verdade Aplicada
Não haverá nada que mude ao nosso redor, se antes não houver uma transformação em nosso interior.

Textos de Referência
Deuteronômio 8.1-4

Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os cumprir; para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor jurou a vossos pais.
E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não.
E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.
Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos.


Quarenta anos com sabor agridoce

Em seu livro “A Bíblia que Jesus Lia”, o escritor Philip Yancey define o Deuteronômio como um discurso “agridoce”. Moisés, no já no alto de seus 120 anos está ciente que não entrará em Canaã, e de certa forma sente-se frustrado, já que este direito lhe foi tirado em decorrência de seu erro em Meribá (Números 20:8-11). Ali, o grande líder deixou seu ego falar mais alto que sua mansidão, e num momento de glória e honra destinada apenas ao Senhor, Moisés transformou o milagre da água saindo da rocha em uma plataforma de autopromoção, agindo em contrário ao comando de seu Deus. Pra um homem em sua posição, detentor da lei e dos preceitos de Israel, aquele era um erro inadmissível. Moisés jamais tentou se esquivar da culpa, mas por outro lado tinha consciência que aquela atitude foi tomada em decorrência da cerviz enrijecida dos israelitas. Moisés descontou na inocente rocha aira que o próprio povo acendera em seu coração. Mas a geração que tinha saído do Egito estava literalmente enterrada nas areias do deserto, pois os quarenta anos de peregrinação cuidou de eliminar um a um, os murmuradores de Cades-Barnéia. Agora, na divisa com a terra prometida, Moisés sente a necessidades de reunir seu povo, e ter com eles uma conversa franca e definitiva, transmitindo a nova geração, os estatutos perpétuos do Senhor. Uma boa ilustração para entendermos o Pentateuco, é dizer que Levíticos e Deuteronômio falam sobre o mesmo assunto, mas o primeiro é como uma Escola Bíblica Dominical (metódica e detalhada) e o segundo é uma passional e apaixonada ministração pastoral no culto de domingo. Por isso, o discurso de Moisés ali registrado expressa tamanha dualidade de sentimento, servindo ao mesmo tempo de consolo e alerta, predizendo bênçãos e antevendo maldição.

No total, Moisés realiza quatro grandes discursos, abordando os mais variados temas, revisitando ponto a ponto os preceitos da lei e ressaltando que a “obediência” é a chave que abre a porta da felicidade. Apesar da grande abrangência do livro de Deuteronômio, podemos resumi-lo da seguinte forma: Deus é misericordioso e ama o seu povo de forma tão intensa, que para tê-los sempre por perto, é capaz de ir as últimas consequências. O grande líder advertiu seu povo que caso se afastassem do Senhor, seriam vitimados por seus inimigos e passariam por severas privações, até que se lembrassem da aliança e voltassem para o seu Deus. Em contrapartida, a lealdade e a obediência resultariam em bênçãos espirituais, materiais, sociais e familiares, sendo a maior delas, a presença gloriosa do próprio EU SOU em todos os aspectos da existência.

Moisés é insistente e persistente. Seu tom é intenso e sua mensagem é concisa. Israel precisa assimilar o ensinamento e ele não tem mais tempo para ensinar. Sua ânsia por ser ouvido está latente em cada frase... Deus tem o melhor da terra para aquela nação, mas a possibilidade que deixem essa herança escorrer pelos dedos aflige Moisés... O futuro pode ser brilhante ou desolador, tudo depende das escolhas que serão feitas, e o grande líder tem a última oportunidade de influencia-los: - Nunca duvidem da bondade do Senhor, e nem de sua misericórdia, mesmo que as circunstâncias da vida os façam duvidar desta verdade... O que Moisés queria ensinar aos seus filhos espirituais é que Deus as vezes frustra nossas expectativas, pois queremos que o cumprimento da promessa seja imediato, mas o Senhor quer primeiramente nos ensinar “a como” viver e valorizar o melhor que está por vir... Para Deus existe duas questões de grande importância, uma é se  estamos prontos para vivermos a promessa e a outra é como iremos reagir quando a promessa se tornar real.  O povo de Israel vivia intensamente este dilema, ansioso por uma terra que estava a um passo deles, e mesmo assim parecia distante, se perguntando porque Deus os provava com tamanha intensidade. A resposta do Senhor vem através de Moisés em dos momentos mais importantes de seu discurso doce/amargo, e está registrada em Deuteronômio 8:2-5: 

“E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem. Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se inchou o teu pé nestes quarenta anos. Sabes, pois, no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus”.


Quarenta anos de caminhadas errantes

Moisés reúne o povo e relembra os fracassos da geração passada, ensina a nova geração a não cometer os erros de seus pais e revela-lhes os propósitos de Deus durante os longos quarenta anos de caminhada errante pelo deserto.Moisés apresenta um cuidado muito especial em sua transição ministerial (Deuteronômio 8). Sua preocupação é que o povo não repita os erros do passado e, para isso, insere conselhos maravilhosos para suas vidas.Moisés está passando o bastão da liderança, mas, como todo líder compromissado com deus, ele se preocupa em que aquela nova geração não repita a loucura vivida por seus antepassados. Ele pede que olhem para trás no sentido de refletirem, de observarem o que aconteceu a seus pais, amigos e parentes durante esses quarenta longos anos de provação. Moisés deseja que essa nova geração entenda que precisa mudar de mentalidade para que eles não tenham o mesmo final que seus pais tiveram. Essa geração teria não somente um novo foco, mas também um novo líder. Por isso, deveria pensar diferente, deveria compreender que a oportunidade negada aos seus antepassados agora lhes estava sendo oferecida. Era importante olhar para os prejuízos do passado e valorizar a conquista tão sonhada por uma geração que não morreu escrava no Egito, mas que fora escrava de sua própria mentalidade.Observar o caminho é relembrar o local de onde saímos e a posição na qual Deus nos colocou. O maior desafio de uma vida não é alcançar o topo, mas é nele se manter. Um dia Deus fez questão de recordar ao rei Davi o local de onde ele havia saído: “Agora, pois, assim dirás a meu servo Davi: Assim diz o SENHOR dos exércitos: Eu te tirei do curral, de trás das ovelhas, para que fosses chefe do meu povo Israel” (I Crônicas 17:7). O perigo de estar no palácio é esquecer que um dia estivemos do lado de fora.

Moisés faz questão de lembrar ao povo que todo o fracasso, sofrimento, provações e problemas vividos por seus antepassados se originaram na desobediência. A Bíblia nos ensina que a fé vem pelo ouvir (Romanos 10:17), ou seja, a fé é gerada pela verdade que ouvimos da parte de Deus. Logo a incredulidade é o oposto da fé, ou seja, a ausência da Palavra. Embora a geração passada ouvisse antes de acontecer e presenciasse o que lhes havia sido dito, isso só fazia diferença para eles no momento em que ocorria porque, logo em seguida, eles agiam como se Deus fosse apenas um pai bajulador que deveria somente satisfazer suas necessidades sem que tivessem a responsabilidade de respeitá-lo como Senhor e Salvador de suas vidas. Moisés está alertando essa nova geração a não apenas ouvir, mas a guardar e cumprir (Deuteronômio 8:1).

Durante quarenta anos, Deus não deixou que eles acertassem o caminho e andassem em círculos pelo deserto. Enquanto aquela geração não se consumiu um a um, Deus não revelou a entrada da Terra Prometida. Já se imaginou vivendo toda uma vida sem perspectiva? Sabe o que é viver debaixo de uma sentença irrevogável? O interessante é que mesmo sentenciados à morte, eles viram grandes milagres e incontáveis maravilhas. É pena que um milagre no corpo não ocasiona, necessariamente, a salvação de uma alma. DE toda aquela geração, apenas duas pessoas foram isentas da sentença: Josué e Calebe.Os remanescentes da geração passada portavam consigo uma mensagem para a futura geração. Eles viam a promessa sob uma ótica diferente e esse é o objetivo de Moisés em suas últimas palavras: levar a nova geração a entender que o que Deus diz é real e não se deve colocar obstáculo no que Ele determina.


Quarenta anos de humilhações

Moisés inicia suas últimas palavras falando sobre a observação do caminho. Em seguida, começa a enfocar as lembranças que aquele caminho proporcionou. Ele lembra das provações, das necessidades e das humilhações que já viveram e faz essa dissertação na intenção de que todos tenham a leitura correta do que evitar.Será que eles estavam certos em dizer que Deus os levou ao deserto para mata-los? (Números 14:3). Ou eles fizeram tudo errado e extrapolaram os limites do absurdo e da incredulidade? Deus não desejava mata-los diante de todos os povos. O maior problema desse povo é que seus corpos saíram do Egito, mas suas mentes continuavam por lá. Ainda que tivessem saído, eles pensavam como escravos e se sentiam tentados a retornarem à vida anterior (Números 14:4). Deus os levou pelo deserto e foi apresentado a cada situação, mas eles se acostumaram tanto com as trevas da escravidão que ignoraram a luz da liberdade. Eles jamais observaram que o Deus que estava com eles era o mesmo que havia destruído todos os opressores.Tanto na Bíblia quanto em toda a história, homens e mulheres passaram pelo deserto como forma de serem capacitados por Deus para cumprir o Seu propósito. O deserto não significa rejeição, mas preparo divino.

O deserto não é o lugar onde somos derrotados, nem o estágio final de nossas vidas, é lugar de passagem. Enquanto peregrinava no deserto, o povo de Israel era constantemente hostilizado pelas nações ao redor. A ordem era: lutem! Os israelitas derrotaram os amorreus (Números 21:21-25), os midianitas (Números 31:1-11) e o povo de Basã (Números 21:33-35). Se Deus os desejasse exterminar jamais ordenaria que defendessem sua posição. Não era essa a intenção divina; eles pereceram porque não entenderam o que Deus estava realizando em suas vidas. Deus queria que eles conhecessem a si mesmos e lhes deixasse tratar (Deuteronômio 8:3).

Existe propósito para todo tempo de secura em nossas vidas. Deus quer nos humilhar e nos provar para ver se o nosso coração é perfeito diante dEle (Deuteronômio 8:3). Deus humilhou o povo e o deixou passar fome. Todavia, os sustentou com o maná. Afinal, o povo passou fome ou foi sustentado? Em todas as manhãs, chegava um carregamento direto da mesa de Deus, o pão dos anjos (Salmo 78:23-25). Durante quarenta anos, eles jamais perderam a hora do almoço. Então qual é a fome que Moisés está relatando? A prova consistia em testá-los, para saber se amavam mais a Deus do que tudo que deixaram para trás; se o desejavam mais do que as coisas do mundo; se teriam fome e sede de Sua presença e não dos prazeres e conforto do mundo!Eles estavam com Deus, mas seus corações ainda estavam presos à vida do Egito. Eles demonstraram preferir o Egito com todo o sofrimento do que a vida que levavam no deserto. Ao murmurar, pedindo a carne, Deus os ouviu (Salmo 106:15). Não havia problema algum em pedir carne. O problema era a motivação do pedido, que revelava a insatisfação do povo para com Deus; seu pedido trazia à tona o intenso desejo pelas coisas antigas, pois sempre que se lembravam das comidas do Egito desprezavam a provisão divina e a presença de Deus.


Quarenta anos de milagres incontestáveis

O deserto é um período que todo cristão deve passar. Não é um lugar onde devemos buscar sinais e maravilhas, e sim uma íntima comunhão com Deus, que produzirá em nós o caráter e a força do Senhor. Esse tempo de aprendizagem poderá trazer grande desconforto se não tivermos uma visão das promessas de Deus.Moisés afirma que o Maná, que descia do céu todos os dias, durante quarenta anos, foi ingerido, mas não foi conhecido nem por eles nem por seus antepassados (Deuteronômio 8:3). Isso prova que podemos viver longos anos sem ao menos saber o sentido real daquilo que vem da mesa de Deus. Diante deles, estava o que o salmista chama de: “o pão dos anjos, o pão dos poderosos” (Salmo 78:25). Isso significa que era algo que somente havia na mesa de Deus, uma comida espiritual que desintoxicaria os tempos de comida egípcia. Porém eles chamaram aquele maná de comida vil (Números 21:5). Eles realmente nunca entenderam. O maná é um privilégio de quem vence (Apocalipse 2:17). Sua presença na mesa indicava que Deus os via como vencedores, mas eles sempre agiram como derrotados.A tradição judaica afirma que o maná tinha sabores diferenciados, mesmo assim eles enjoaram de comer todos os dias. O maná é o cardápio divino até que alcance a Terra Prometida. A cada dia, ele terá um sabor diferenciado, a cada dia, uma revelação a cada dia algo novo será acrescentado e assim iremos amadurecendo e nos familiarizando com o que vem da mesa de Deus. A comida de amanhã será diferente da de hoje. Isso indica que sempre haverá algo novo da parte de Deus.

Ao olhar para trás é lembrar os fatos ocorridos com a geração passada, a nova geração deveria entender o conteúdo daqueles milagres. A roupa nunca envelheceu, mas era a mesma, o pé nunca inchou, mas era o mesmo calçado (Deuteronômio 8:4), ou seja, Deus lhes deu o que necessitavam e nunca o que desejavam. O deserto é uma escola onde aprendemos a não viver de ostentações, a ser simples, a depender daquele que está nos guiando e a contentar-nos com o que temos. Havia pão, nunca faltou, mas não havia presunto, manteiga ou requeijão. O deserto é lugar de milagres necessários. Antes da riqueza da Terra Prometida é preciso passar pela escassez do deserto.A tarefa de comunicar ao povo o caminho da verdade não era de Deus, mas do líder. Moisés conhecia muito bem aquele povo e entendia que seres humanos sempre erram repetidamente. Fazer o povo reviver as situações passadas lhes acrescentaria uma mescla de força e temor. Moisés deixou bem claro que seus pais comeram o maná da mesa de Deus e morreram. Porém, a vida estava em observar o que saía da boca de Deus (Deuteronômio 8:3). Aquela nação saiu milagrosamente do Egito, presenciou milagres como nenhuma outra. Agora o maior perigo não reside nos inimigos, mas em não tê-los. A terra da bênção pode ser tão perigosa quanto a terra da aflição. No deserto, tornamo-nos dependentes sensíveis, mas, na terra da promessa, podemos esquecer quem um dia já fomos.

Tudo o que é novo pode surpreender e a nova terra estava cheia de perigos ao redor. As instruções conduziam a nova geração a aproximar-se de Deus, a temê-Lo e a obedecer-lhe. Chegou o dia do cumprimento da promessa; passou um ciclo, mas outro ciclo se iniciaria e uma nova história seria escrita por aquela geração.


Quarenta anos, e depois um “NÃO”

Moisés é sem dúvidas um dos homens mais valorosos de toda a história. Sua vida é contada em versos e prosas, analisada, discutida e recontada em milhares de livros, dezenas de filmes e inúmeras canções. Muito temos que aprender com ele, e seu legado deixado para a humanidade serve de referencial para quem deseja uma vida de intimidade com Deus. Moisés foi rei, profeta e sacerdote de sua gente, viveu cada página da história que Deus lhe escreveu com muita dignidade e comprometimento. Sua liderança é historicamente apontada como um modelo de gestão eficiente e produtiva, já que mesmo com os desvios ocorridos no deserto em decorrência dos pecados de Israel, a nação que chega as margens do Jordão é maior do que a saída do Egito. Mas um aspecto bem específico na vida de Moisés é sua postura diante do maior imprevisto que um homem pode enfrentar: o NÃO de DEUS.  

Nossas orações, por mais sinceras que sejam, sempre estão carregadas de pedidos e solicitações, sejam em causa própria ou intercessoras por pessoas a nossa volta, e sempre tencionamos uma resposta positiva do Senhor. Ainda que oremos pedindo para que “seja feita sua vontade”, no íntimo de nossa alma, estamos esperançosos que nosso Pai conceda milimetricamente os desejos de nosso coração. É claro que tal pensamento não é errôneo, já que o próprio Jesus nos ensinou que é preciso pedir para receber, procurar para encontrar e bater para a porta abrir (Lucas 11:9). Porém, é preciso entender que não são as nossas petições que nos tornam crentes melhores, mas sim a nossa postura diante das respostas que recebemos. Por vezes, Deus segura nossas mãos, olha profundamente em nossos olhos, e nos presenteia com um belíssimo NÃO, inda que nossa própria vida dependesse do SIM. É neste momento que nosso caráter espiritual é posto em prova, já que uma linha tênue se estabelece entre a murmuração e o louvor. O que fazer quando Deus retira de nós os nossos maiores sonhos?
Moisés falava com Deus face a face. Dialoga com o Senhor de forma intima e pessoal, como nenhum outro homem em toda a história. Foi através de suas petições que o Mar Vermelho se abriu, vitórias impossíveis foram conquistas, comida superabundou no deserto e a ira do Todo Poderoso se aplacou por diversas vezes. Mesmo assim, nem todas as suas orações foram respondidas. Após o povo contender contra Moisés em Meribá e pouco depois, já em Cades-Barnéia, menosprezar Canaã e desejar voltar ao Egito por temer os atuais moradores da terra prometida, Deus decidiu que aquela geração não entraria no Egito. Mais uma vez o grande líder tentou convencer o Senhor a perdoar seu povo, porém recebeu uma das mais duras respostas já dadas para uma oração: - Chega! Não me fale mais sobre este assunto! – Para completar, Deus surpreende Moisés com uma notícia completamente inesperada: - Sobe ao monte Pisga e observe toda a terra de Canaã... Contemple-a em toda a sua extensão, pois você não pisará nela, se quer irá passar o Jordão... Prepara Josué como teu sucessor, pois será ele, e não você que levará o povo a conquistar a terra da promessa... (Deuteronômio 3:26-29)

Sem dúvidas, Moisés sentiu o golpe. A morte não estava em seus planos. Ele havia dedicado anos a fio no propósito de chegar a terra da promessa, mas agora, em decorrência de seu erro em Meribá, o gosto desta vitória lhe será tirado. E como Moisés reage diante desta “aparente” injustiça? Aceita humildemente a vontade do Senhor, acelera o processo de preparação de Josué e trata de reunir o povo para ensina-los a aprender com os erros cometidos por seus pais, e não perderem bênçãos gloriosas no futuro. Um exemplo irrepreensível de conduta, fé e caráter. Mas engana-se quem pensa que Deus deixou Moisés sem uma recompensa... Três evangélicas narram uma das mais memoráveis histórias do Novo Testamento, quando Jesus se transfigura em glória, e ali, na terra conquistada com tanto labor, recebe a vista de dois “amigos” muito especiais para uma agradável conversa... Um deles era Moisés!



Assim como Moisés, venha aprender na escola de Deus para ser líder e profeta, participando neste domingo, (07/06/2015),  da Escola Bíblica Dominical.

Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 95  - Editora Betel
Moisés - Lição 10
Comentarista: Pr. Belchior Martins da Costa

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Pb. Miquéias Daniel Gomes

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