Aparentemente, Zaqueu era
um homem muito bem-sucedido. Tinha uma boa casa, sua renda era alta e seu
emprego oferecia inúmeros benefícios. Ele era um funcionário de Roma e ganhava a
vida cobrando impostos. Ninguém se
esquivava de seus registros, e sua alfandega viva cercada de pessoas e
abarrotada de moedas. Mas no seu íntimo, Zaqueu se sentia infeliz e muito
sozinho.
Embora trabalhasse para
Roma, o maior império da terra naquele tempo, Zaqueu não era romano. Ainda que
se esforçasse para ser como um deles, o cobrador de impostos era um cidadão
judeu de nascimento. Mas exatamente por causa de seu oficio, os judeus também
não relacionavam bem com Zaqueu, pois o consideravam um traidor da pátria.
Duplamente rejeitado, aquele homem sentiu um lampejo de esperança brilhar em se
coração quando ouviu dizer que Jesus passaria por sua cidade.
Zaqueu se antecipou a
grande caravana que seguia o Cristo. Por ser um homem de pequena estatura,
subiu em uma figueira à beira do caminho e se escondeu entre as folhagens. Intentava
apenas ver Jesus, e este vislumbre do Messias, seria suficiente para acalentar
sua alma. Porém, Jesus tinha outros planos. Quando passou por debaixo da
árvore, o Mestre parou, olhou para cima e exclamou:
- Zaqueu, desce depressa...
hoje eu quero me hospedar em sua casa!
Surpreendido, mas não
indeciso, Zaqueu desceu da figueira o mais rápido que pode, e abraçou Jesus com
ternura e amor, e em troca, foi envolvido no calor do carinho do Salvador.
A sociedade olhava para
Zaqueu e enxergava uma multidão de pecados, mas Jesus só enxergou
quebrantamento. Zaqueu se sentia indigno de receber Jesus em sua casa, mas o
Messias fez questão de entrar ali, levando Salvação para aquele lar.
E foi com uma belíssima
ministração baseada na história do publicano Zaqueu, que a Dca. Roseane Firme
da Costa abrilhantou a nossa QUARTA DE AVIVAMENTO realizada neste dia
16/12/2015.
Fomos lembrados que também
somos como Zaqueu. As vezes vivemos de aparência e por isso acabamos abraçados
pela solidão. Andamos sem destino certo pelas ruas de nossa própria eu Jerico,
e nos escondemos nas árvores para observar Jesus de longe, pois achamos nossos
pecados nos afastam de seu amor. Mas ainda hoje, Jesus continua enxergando além
das folhagens, observando até mesmo o pulsar de cada coração. E o Salvador
ainda está procurando um lugar para se hospedar e sua voz ecoa em nossos
ouvidos: - Posso entrar em sua casa?
Deus tem um plano
estabelecido desde a fundação do mundo, no qual eu e você estamos incluídos...
Há tempos atrás ele mesmo fez florescer a semente da árvore na qual estamos nos
escondemos, e sabe que estamos ali. Agora cabe a cada um de nós a escolha,
continuar escondidos se contentando apenas com olhares, ou descer da árvore
correndo diretamente para os braços de Jesus, permitindo que Ele não apenas
entre em nossa casa, mas que também aceite as chaves da própria vida!
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