sábado, 1 de novembro de 2014

Vivendo a unidade - (Palavra Pastoral - Novembro 2014)


A unidade é uma chave que tem o poder de levar o indivíduo a conquistar grandes coisas, e sem ela, as portas para estas conquistas permaneceram fechadas. O termo “unidade” vem do latim “únitas”, que remonta a ideia daquilo que não pode ser dividido, sem que em sua respetiva essência, tudo seja destruído ou alterado. A unidade é uma decisão voluntária, provinda única e exclusivamente da vontade. Ninguém nunca viverá em unidade até que decida viver – Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? (Amós 3:3)

Em Marcos 3:24, Jesus disse que um reino subdividido não pode subsistir, e as páginas do Nova Testamento ratificam esta verdade em inúmeros textos, dentre os quais podemos citar I Tessalonicenses 5:11, Gálatas 6:2 e Tiago 5:13. Aliás, biblicamente falando, não apenas Jesus evidência o poder da unidade, quanto o próprio Satanás mostra conhecer a grande potencialidade desta arma, que se torna nociva quando usada para o mal, pois não se engane, existem sim “unidades” forjadas para fins maléficos e tortuosos. Mas, por outro lado, quando a “unidade” é construída em Deus, e as motivações são revestidas de justiça, então ela se torna num celeiro abarrotado de ricas bênçãos.

Quem vive em unidade desfruta de uma vida emocional mais equilibrada, desenvolve a mansidão com maior fluidez e resolve seus conflitos internos com naturalidade, experimento amplamente o poder regenerador da cura interior. A unidade ajusta o emocional das pessoas. Você já notou que as pessoas que vivem em discórdia e desunião são emocionalmente abaladas, só vivem murmurando e nunca estão realmente felizes? Além destes aspectos mais pragmáticos, acabam desenvolvendo inclusive, traumas emocionais e problemas psicológicos, já que pesquisam comprovam que muitas doenças psicossomáticas são oriundas exatamente  de problemas relacionais. Em suma, quem trabalha para estabelecer a unidade, trabalha para seu próprio bem estar.


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