Desde que os “Dinossauros” se popularizaram em meados
da década de 90, migrando da paleontologia para o imaginário popular, muito se
tem questionado se a existência desses grandes repteis é realmente ratificada
pelas escrituras.
A resposta para esta indagação, porém é um tanto complexa,
podendo ser “sim” ou “não” dependendo da interpretação que se dá a certos
escritos bíblicos e o conceito de cada estudioso em relação a idade do planeta
Terra. Os
exegetas do site Got Questions, por exemplo, analisam da seguinte forma esta
questão:
Aqueles que acreditam em
uma idade mais antiga para a terra tendem a concordar que a Bíblia não menciona
os dinossauros, pois, de acordo com seu paradigma, os dinossauros desapareceram
milhões de anos antes que o primeiro homem andasse sobre a terra. Os homens que
escreveram a Bíblia não poderiam ter visto dinossauros ainda vivos. Aqueles
que crêem que a terra é mais jovem tendem a acreditar que a Bíblia menciona os
dinossauros, apesar de jamais haver usado a palavra “dinossauro”. Ao invés, usa
a palavra tanniyn, vinda do Hebraico. Tanniyn é traduzida de algumas poucas
maneiras diferentes nas Bíblias de língua inglesa; às vezes como “monstro do
mar”, às vezes como “serpente”. É mais comumente traduzida como “dragão”.
Tanniyn parece ter sido algum tipo de réptil gigante. Estas criaturas são
mencionadas quase trinta vezes no Antigo Testamento e são encontradas tanto em
terra quanto no mar. Além de mencionar estes répteis gigantes quase trinta
vezes no Antigo Testamento, a Bíblia descreve algumas criaturas de tal modo que
alguns estudiosos acreditam que os escritores poderiam estar descrevendo
dinossauros. Behemoth é descrita como a mais poderosa de todas as criaturas de
Deus, um gigante cuja cauda é comparada à árvore de cedro (Jó 40:15). Alguns
estudiosos tentaram identificar Behemoth como um elefante ou hipopótamo. Outros
dizem que tanto elefantes quanto hipopótamos têm caudas muito finas, nada que
se possa comparar ao cedro. Os dinossauros como o Braquiossauro e o Diplodocus,
por outro lado, tinham caudas enormes que poderiam facilmente ser comparadas à
árvore do cedro.
Outros
estudiosos, defendem o conceito de que a Bíblia não menciona os dinossauros,
mas apresenta um cenário muito coerente, que explicaria “onde” e “quando” eles
se “encaixam” na história, bem como a provável razão para seu desaparecimento.
A chave para esta interpretação é um possível período de tempo entre os versículos 1 e 2 de Gênesis 1 - (verso 1) No princípio criou Deus os céus e a terra, (verso 2) e a terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo. Os defensores desta tese partem do princípio que não haveria motivos para Deus criar algo sem forma e vazio, e portanto, o segundo verso fala da condição do planeta após um cataclisma sofrido pela criação original.
Ezequiel 14:28, relata que antes da queda, Lúcifer estava no Monte Santo do Senhor e andava em meio a pedras afogueadas. Este local não ficava no céu, mas sim abaixo dele, e foi ali que Lúcifer iniciou seus planos para promover sua rebelião contra o Criador (Isaías 14:12-14). Este lugar seria a terra criada originalmente e pedras afogueadas (brilhantes), seriam o que hoje conhecemos por “pedras preciosas”. Seria exatamente nesta terra “mineral” que os grandes dinossauros teriam habitado.
Derrotado em sua rebelião, Lúcifer foi lançado para baixo, e o próprio Jesus relatou em Lucas 10:14, que viu Satanás cair como um “raio”, ou em outras interpretações, um cometa ou meteoro. Em sua fúria, ele teria atingido violentamente a terra, provocando uma imensa explosão que culminou numa terra “sem forma” e vazia”, e neste processo, os dinossauros teriam sido extintos.
Não é possível precisar quanto tempo se passou entre este cataclisma e a “reforma” da terra descrita nos primeiros versos do Gênesis, que culminaram no planeta como conhecemos, já que por exemplo, água e terra não são “criados” e sim “separados” pois já estavam ali (Gêneses 1:9-10). Isto explicaria a idade científica dos achados arqueológicos na casa dos milhões de anos, e também explicaria o fato de que os ossos fossilizados dos dinossauros, bem como as pedras preciosas, geralmente são encontrados “abaixo do solo” e não mais na superfície.
Tudo o que podemos afirmar, é que qualquer explicação para relacionar a Bíblia com a existência dos dinossauros, estará sempre no campo das suposições. Isso acontece porque o tema não tem qualquer relevância dentro do plano da salvação, logo não deve ser um tema digno de grandes aprofundamentos, sendo estudado apenas a título de curiosidade.
A chave para esta interpretação é um possível período de tempo entre os versículos 1 e 2 de Gênesis 1 - (verso 1) No princípio criou Deus os céus e a terra, (verso 2) e a terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo. Os defensores desta tese partem do princípio que não haveria motivos para Deus criar algo sem forma e vazio, e portanto, o segundo verso fala da condição do planeta após um cataclisma sofrido pela criação original.
Ezequiel 14:28, relata que antes da queda, Lúcifer estava no Monte Santo do Senhor e andava em meio a pedras afogueadas. Este local não ficava no céu, mas sim abaixo dele, e foi ali que Lúcifer iniciou seus planos para promover sua rebelião contra o Criador (Isaías 14:12-14). Este lugar seria a terra criada originalmente e pedras afogueadas (brilhantes), seriam o que hoje conhecemos por “pedras preciosas”. Seria exatamente nesta terra “mineral” que os grandes dinossauros teriam habitado.
Derrotado em sua rebelião, Lúcifer foi lançado para baixo, e o próprio Jesus relatou em Lucas 10:14, que viu Satanás cair como um “raio”, ou em outras interpretações, um cometa ou meteoro. Em sua fúria, ele teria atingido violentamente a terra, provocando uma imensa explosão que culminou numa terra “sem forma” e vazia”, e neste processo, os dinossauros teriam sido extintos.
Não é possível precisar quanto tempo se passou entre este cataclisma e a “reforma” da terra descrita nos primeiros versos do Gênesis, que culminaram no planeta como conhecemos, já que por exemplo, água e terra não são “criados” e sim “separados” pois já estavam ali (Gêneses 1:9-10). Isto explicaria a idade científica dos achados arqueológicos na casa dos milhões de anos, e também explicaria o fato de que os ossos fossilizados dos dinossauros, bem como as pedras preciosas, geralmente são encontrados “abaixo do solo” e não mais na superfície.
Tudo o que podemos afirmar, é que qualquer explicação para relacionar a Bíblia com a existência dos dinossauros, estará sempre no campo das suposições. Isso acontece porque o tema não tem qualquer relevância dentro do plano da salvação, logo não deve ser um tema digno de grandes aprofundamentos, sendo estudado apenas a título de curiosidade.
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