Texto Áureo
Expondo
estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as
palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido.
I Timóteo 4:6
Verdade Aplicada
Precisamos
estar atentos para não sermos levados por questões enganosas, por pessoas que
se acham detentores de revelações especiais, disseminadoras de ideias
egocêntricas, soberbas e cheias de vaidades.
Textos de Referência
I Timóteo 1:3-7
Como
te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para
advertires a alguns que não ensinem outra doutrina, nem se deem a fábulas ou a
genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de
Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.
Ora,
o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de
uma fé não fingida.
Do
que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas, querendo ser mestres da
lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
Certa vez, o presidente
americano Abraham Lincoln declarou: Estou
ultimamente ocupado em ler a Bíblia. Tirai o que puderes deste livro pelo
raciocínio e o resto pela fé, e, vivereis e morrereis um homem melhor. A
grande verdade é que ninguém consegue se manter impassível diante da Bíblia, e
este é de fato, o único livro capaz de mudar o destino de um homem, no agora e
na eternidade. A Bíblia é na verdade uma compilação de livros (como se fosse
uma mini biblioteca), escrita ao longo de 1.600 anos por mais de 40 autores
diferentes. Em sua versão “protestante”, contem 66 livros, sendo 39 no Velho
Testamento e 27 no Novo Testamento, divididos em 1.189 capítulos e 31.103
versículos (este numero pode chegar a 31.171 dependendo da versão). Aqueles que se opõem ao conceito de que a
Bíblia seja um livro sagrado, apresentam como principal argumento o fato dela
ter sido escrita e compilada por homens, e isto de fato, é verdade. O Velho
Testamento, por exemplo, possui em sua vasta lista de autores nomes como
Moisés, Salomão, Jeremias e Esdras, sendo estes livros catalogados, compilados
e reconhecidos pelos mais eruditos rabinos judeus, e somente em 250 d.C., é que
houve um consenso sobre quais livros comporiam o cânon vecchio testamentário.
No caso do Novo Testamento, nomes como Paulo, Lucas, João, Pedro, Mateus e
Tiago figuram entre os principais escritores, sendo que foram os chamados “pais
da igreja”, tais como Clemente, Policarpo e Irineu, alguns dos responsáveis
pela catalogação dos evangelhos e epístolas, sendo a mesma finalizada apenas em
397 d.C.
Para um livro estar no cânone
sagrado foram observados alguns elementos. No caso do Velho Testamento, foi
considerado se o livro fazia parte do cânon hebraico, se ele foi citado por
Jesus ou seus discípulos e se seus ensinamentos não contradiziam outros livros.
Foi exatamente estes critérios que separaram o que hoje consideramos “sagrados”
dos chamados “livros apócrifos”, que embora tenham valor histórico
inquestionável, não são considerados divinamente “inspirados”. Para o Novo
Testamento os critérios foram ainda mais exigentes. O autor precisaria ser um
apóstolo ou ter tido ligação direta com um deles. O livro precisaria ser aceito
pelo Corpo de Cristo como um todo. O conteúdo obrigatoriamente deveria ser de
consistência doutrinária e ensino ortodoxo. O livro teria que conter provas de
alta moral e valores espirituais que refletissem a obra do Espírito Santo.
Nenhum livro passaria por este crivo se não fosse inspirado pelo
próprio Deus, e foi exatamente Ele, que se encarregou não apenas de “inspirar”
os autores, como também “direcionar” os compiladores nas escolhas corretas de
quais livros deveriam compor as Escrituras, tornando a Bíblia em nossa única
regra de fé, sendo que os ensinamentos nela contidos, são as bases do genuíno cristianismo.
Em nenhum momento, porém, a Bíblia se impõe sobre o homem, exigindo dele uma fé
cega e atitudes inconsequentes. Muito pelo contrário, a própria Bíblia se
coloca na posição de ser verificada, testada, analisada, meditada, conferida e
interpretada. Somente após esmiuçar a Palavra, e deixá-la fluir voluntariamente
aos recônditos do coração, e que o homem poderá finalmente entender as palavras de Paulo
em II Timóteo 3:16 - Toda a Escritura é
inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e
para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente
preparado para toda boa obra.
A
doutrina bíblica é a chave para sermos bem sucedidos na caminhada cristã.
Infelizmente, por não ser valorizada, assistimos uma série de novas “doutrinas”
surgindo, não para a glória de Deus e sim para o próprio homem. Isso tem feito
com que a Igreja do Senhor Jesus experimente um desvio doutrinário e Paulo
exorta Timóteo a admoestar quanto aos falsos ensinos que estavam entrando na
Igreja (I Timóteo 1:3). Esse desvio doutrinário se caracteriza de várias formas,
levando cristãos à distorção ou até mesmo ao abandono da fé. Notemos como esses
desvios se caracterizam.
Desvios Doutrinários
Na
Igreja de Éfeso havia falsos mestres que enfatizavam extensas genealogias
judaicas, crendo que a salvação se baseava em ter uma linhagem até Abraão. A
palavra “fábula” é usada para descrever uma narrativa fictícia e enganosa, uma
história mítica que faz com que os homens se afastem da verdade. Paulo instrui
Timóteo a não permitir a introdução desses novos métodos de ensino,
incompatíveis com o legítimo e genuíno Evangelho, pois ele sabia que isso
traria deformação e consequentemente vícios desnecessários à própria doutrina.
A Bíblia ensina no Novo Testamento que precisamos ter a mesma fé de Abraão para
sermos salvos (Romanos 5:1-2). Não fala de participar de sua genealogia. Nos
dias atuais, precisamos estar atentos para não nos deixar levar por questões
enganosas, produzidas por líderes pretensiosos, que se acham detentores de
revelações especiais, disseminando ideias egocêntricas, soberbas e cheias de
vaidades, nos distanciando do verdadeiro Evangelho (Gálatas 1:8). Paulo declara
abertamente que os falsos mestres são ignorantes quanto as verdades das
Escrituras (I Timóteo 1:7). Eles queriam se tornar “famosos” como mestres da
Lei de Deus, mas nem sequer entendiam o propósito da Lei. Eles eram rasos,
insensatos, pobres no conhecimento de Deus. Eram cegos querendo guiar outros (Mateus
15:14). Para quem deseja ensinar as Escrituras é preciso seguir o exemplo de
Esdras (Esdras 7:10). Ele propôs, em seu coração, buscar, cumprir e ensinar a
Lei do Senhor. Infelizmente, essa sequência não está sendo observada por muitos
que lidam como ensino das Escrituras. Eles não se aplicam ao estudo da mesma, como
orienta o apóstolo Paulo (I Timóteo 5:17). A expressão trabalhar dá ideia de um
esforço sincero na busca da compreensão do texto bíblico e do ensino.
Falsos
ensinos, guiados por motivações impuras, são relatados em diversas partes do
Novo Testamento e são um contraste do que Jesus ensinou (Mateus 5:8). Há
aqueles que ensinavam visando lucros (II Coríntios 2:17), outros por inveja e porfia (Filipenses
1:15), e ainda aqueles que visavam o domínio do rebanho (I Pedro 5:2-3; Atos
20:30). Esses falsos mestres, contagiados por interesses próprios, tinham a fé
adulterada e suas almas distanciadas de Deus submergidas em meio a um labirinto
de vaidades. À semelhança desses falsos ensinadores, ainda hoje existem pessoas
que estão trilhando o mesmo caminho, às quais precisamos estar atentos, visto
que seus ensinos não produzem verdadeira edificação.
Toda
e qualquer infidelidade doutrinária é, aos olhos de Deus, prostituição ou
adultério (Tiago 4:4). Qualquer desvio ou afastamento doutrinário é causado por
motivações humanas (II Timóteo 3:1-7). Nos dias atuais prega-se a ideia do
sinergismo, tirando a centralidade de Cristo e colocando em Seu lugar o homem e
suas convicções pessoais. Tais pessoas se tornam opositoras do Evangelho dando
importância a questões supérfluas, que têm como base um egocentrismo desmedido
e oportunista. Não resta dúvida que a cosmovisão atual de muitas igrejas e
antropocêntrica ou humanista. No século 21, o desvio doutrinário está mais
amalgamado, e de certa forma mais forte, pois no recheio se encontram ideias
como o pragmatismo, conceitos neoliberalistas e o mundanismo, que está sendo
assimilado em todos os seus tentáculos pós-modernistas.
Motivações Escusas
Quando Ninrode
arquitetou o projeto mais audacioso da história da humanidade, ao tentar
construir uma torre que alcançasse os céus, e assim, se tornasse um refúgio
seguro caso um novo dilúvio fosse enviado sobre a terra, todos os homens de sua
geração prontamente atenderam ao chamado. Apesar da complexidade daquela
empreitada, a obra prosperou vertiginosamente, pois todos estavam “unidos” e
“falavam uma só língua”. Os construtores desenvolveram técnicas especiais para
queimar os tijolos afim de lhe dar maior resistência, e utilizavam o piche como
liga entre eles, dando condições para que as imensas fileiras de tijolos se
sustentassem uma sobre as outras. O campo de trabalho era próspero e o povo
esforçado, tanto que o próprio Deus decidiu visitar o “canteiro de obras”. O
relato de Gênesis 11:6 expressa a admiração do Criador pela organização dos
construtores, sendo que o próprio Deus testifica que se assim continuassem, em
breve, não haveria limites para o que os homens pudessem fazer. Exatamente por
isso, uma reunião é convocada nos céus, afim de avaliar o portentoso
empreendimento, e uma questão importante é trazida para a pauta central. Tudo está indo muito bem, a obra prospera, o
povo é unido e se comunica com perfeição, “mas a motivação” esta deturpada. A
intenção de Ninrode com a construção da gigantesca torre era “ajuntar os homens
em um único lugar” e “engrandecer o seu próprio nome”. Os homens se esqueceram
completamente do nome de “Deus” e agora almejavam perpetrar seus próprios nomes
na história. Ao intentar “reunir” os homens em uma única cidade, Ninrode
contrariava a ordem divina de multiplicar e “encher” a Terra (Gênesis 1:28). O
povo trabalhava corretamente, mas a “MOTIVAÇÃO” estava errada. Assim,
conhecendo a força de uma motivação enraizada profundamente no coração humano,
Deus decide intervir, e confunde a língua dos homens, e sem poder se comunicar
entre si, os construtores não tiveram outra opção a não ser interromper a
construção, e cada família se viu obrigada a migrar para regiões diferentes da
terra.
Infelizmente, muitos
homens têm construído verdadeiros “impérios”, fazendo uso indevido da Palavra
de Deus. Interpretam a Bíblia ao bel prazer, aplicando textos isolados como
regras de fé para justificar seus engôdos doutrinários. Muitos homens têm se
colocado acima do próprio Cristo, com muitas denominações tendo como seu
estandarte um líder religioso e não mais o Salvador Ressurreto. Obras
megalomaníacas ofuscam a simplicidade do Evangelho. Rituais abolidos pelo
próprio Cristo são trazidos de volta com intenções puramente comerciais. A fé
do povo tem sido tratada como moeda de troca e milagres são barganhados por
bens materiais. Homens amantes de si mesmo, que por puro hedonismo e interesse
pessoal são verdadeiros “profissionais” da fé, e com isso, pastores se tornam
animadores de plateias e levitas são elevados a status de ídolos. Obviamente,
quando isto acontece, a Bíblia é posta no centro de um cabo de guerra de
intenções escusas. Nestes casos, a motivação está claramente deturpada, sendo lapidada
pelos mesmos falsos profetas que Jesus nos alertou que estariam em nosso meio
(Mateus 24:11).
Se tem uma lição que
Babel nos ensinou, é que quando as motivações estão deturpadas, a obra pode até
prosperar, mas um dia, essa ostentação se transformará em ruína. O orgulho
humano precede a queda e a avareza é um anuncio antecipado da miséria. Que
possamos voltar ao Evangelho puro e simples que Jesus nos ensinou, onde o amor
é o maior mandamento e corações limpos são cartões de visita para o trono de
Deus. Onde os valores são medidos pela voluntariedade e não por cifras
monetárias. Onde o que somos testifica do Evangelho e não apenas o que temos.
Um Evangelho onde Cristo seja o centro e homens sejam apenas servos. Um
Evangelho onde a Bíblia seja amada, lida e meditada com fervor e paixão, e não
garimpada descompromissadamente, apenas em busca de argumentos que justifiquem as motivações libidinosas
de homens que se comprometem apenas com o próprio ego.
Consequências do
desvio doutrinário da Igreja
Os efeitos do desvio doutrinário
são perceptíveis aos olhos de todos, pois aquele que se distancia do ensino
salutar das Escrituras, passa a ter atitudes que o igualam às pessoas que não
conhecem a Cristo. Essas atitudes afastam as pessoas da Igreja, e, quando não
as afastam, faz com que se tornem instrumentos para a disseminação de contendas
entre os irmãos. O abandono da doutrina cristã afasta as pessoas da Igreja não
somente no âmbito físico, mas, acima de tudo, no âmbito espiritual. A falta de
amor, de um coração puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera promove um
afastamento do propósito verdadeiro que foi dado à Igreja desde sua fundação
(Atos 4:32). O próprio Cristo nos ensinou que nos últimos dias, por se
multiplicar a iniquidade, o amor, qualidade essencial à vida cristã, se
esfriaria (Mateus 24:12). Vemos assim que tanto hoje como na época do apóstolo
Paulo algumas igrejas vêm sofrendo desvios doutrinários e, consequentemente, a
perda de valores fundamentais da fé cristã (I Timóteo 1:5).
Os falsos mestres estavam
causando divisão e contendas trazendo enormes prejuízos à obra de Deus. Havia o
desejo de um se mostrar melhor que o outro, gerando assim uma disputa dentro da
Igreja. Eles se tornaram verdadeiros agentes de Satanás, promovendo a desunião
familiar, intrigas entre os irmãos e um mal-estar na Igreja. Os que semeiam
contendas entre os irmãos e trazem confusões para o meio da Igreja são
abominação para o Senhor (Provérbios 6:16-19). Esse desvio acarretava problemas
e divergências de ordem doutrinária (I Timóteo 6:3-5; II Timóteo 2:14), pessoal
e espiritual (I Coríntios 3:1-3; Tiago 4:1).
A Igreja deve viver afastada do
pecado em todas as suas manifestações (Romanos 6:1-2). O Diabo tem usado tudo o
que está a seu alcance para embaraçar a vida de santidade da Igreja, e seu
método mais poderoso para influenciar os crentes a usar e abusar das coisas
deste mundo são os meios de comunicação de massa (televisão, internet, jornais,
revistas, etc.). O uso indevido desses meios, por cristãos que se encontram
desapercebidos e insensíveis aos perigos que os rondam, tem feito com que os
usos e costumes do mundo adentre em suas vidas e incorporem seu dia a dia sem
nenhum temos, enfraquecendo suas vidas espirituais e tornando-os indiferentes
ao propósito de Deus. Essa manipulação ocorre por causa da falta de leitura e
meditação nas e Escrituras e por não dar ouvido aos ensinos pastorais. A
consequência disso é que se tornam preguiçosos e analfabetos espirituais,
ignorantes, meninos inconstantes (Efésios 4:11-14). É preciso que leiamos mais
a Bíblia, que oremos mais, que frequentemos mais as reuniões de ensino da
Igreja (I João 2:15-17).
Retorno à
fidelidade doutrinária
Ao
lermos os escritos de Paulo a Timóteo entendemos que a possibilidade de retorno
não foi apenas para os insubordinados de sua época, mas também para os de hoje.
Preservar a Palavra de Deus em nosso
coração é o único meio de nutrir intenções puras, a fim de reter o amor de Deus
em nós (Salmos 119:11). A Palavra tem em si a condição de promover a
purificação do nosso homem interior discernindo pensamentos e intenções,
possibilitando que o Espírito Santo trate conosco, produzindo assim uma fé
sincera (Hebreus 4:12). Isso produz no cristão uma mente que está em constante
transformação, dando a este o entendimento necessário para que viva uma vida de
fidelidade, não se conformando com o mundo a sua volta (Romanos 12:2). Somente
cientes da vontade de Deus poderemos compreender Seu amor, santificando cada
vez mais nossas vidas em Sua presença, vivendo com um coração puro e uma fé não
fingida.
Em
sua ignorância e incredulidade, Paulo, por seu zelo pelo judaísmo e motivação
errada, ridicularizou os ensinos de Jesus e perseguiu o povo de Deus. Porém, ao
ter um encontro com Cristo, sua vida foi completamente transformada (Atos 9:1-9).
Quando entendemos o verdadeiro objetivo da doutrina não apenas somos transformados
em uma nova criatura (II Coríntios 5:17), como também recebemos condições para
o crescimento espiritual, (I Pedro 2:2) até chegarmos à estatura de varão
perfeito (Efésios 4:13).
Consciente
de que o que faz um homem andar firme na presença de Deus é o reconhecimento de
Sua graça (I Coríntios 1:4-9). Paulo ensina que nada que façamos por meio de
nossos esforços redundará em merecimento diante de Deus (Efésios 2:8-9). O que
está em evidência é o seu favor e o exercício contínuo da fé, promovida através
do conhecimento da Palavra de Deus, transmitida a nós por meio da vida, ensino
e morte de Jesus Cristo. Ser fiel a doutrina Bíblica é uma necessidade urgente
a todo cristão! Devemos estudar e meditar intensamente na Bíblia e nas
doutrinas cristãs para que sejamos defensores da fé (I Timóteo 1:18). Ser um
cidadão do Reino é ser poderoso na Palavra e na doutrina (Tito 1:9), batalhando
pela fé (Judas 3) para ter o discernimento bíblico e ético que gera respostas
mansas e cheias de temos de Deus (I Pedro 3:15). É possível caminhar nesta
vereda conhecendo a Escritura Santa e manejando bem esta espada (II Timóteo 2:15-16).
Lembre-se, a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus (Romanos 10:17), logo não
existe fé sem compromisso com a Palavra. Compromissados com a vontade de Deus,
estaremos inabaláveis, exortados na doutrina, firmes, sem desviar da verdade
(II Timóteo 4:1-4).
A Verdade que liberta
A palavra “EVANGELHO”
significa literalmente “Boa Notícia” ou “Boas Novas”. Porém, mais do que trazer
alegria e esperança, esta “novidade” vinda diretamente dos céus traz para a
vida do ser humano uma verdadeira “transformação”. Não uma mudança superficial ou uma mera adaptação a um estilo
religioso de vida, mas sim uma guinada de 180º que começa no interior do
coração humano e se expande progressivamente por sua alma, espírito e corpo,
até levar o indivíduo ao padrão de homem perfeito, estabelecido e personificado
em Cristo. Esse é um processo
longo e contínuo que só será completado quando o nosso corpo corruptível se
revestir de incorruptibilidade, no exato momento que encontrarmos o Senhor nos
ares. Mas até lá, cabe a cada um se entregar sem reservas a esta
“transformação” espiritual que o Evangelho de Jesus Cristo tem o poder de
efetuar.
Esta transformação
começa pela liberdade de todas as amarras que nos prendem ao passado pecaminoso
ou então ao legalismo que nos veste com trajes de religiosidade enquanto
nossas intenções estão distantes dos desígnios de Deus. E esta liberdade nasce
do conhecimento – “Conhecereis a VERDADE e a VERDADE vós libertara” (João
8:32). Jesus é esta verdade libertadora, e portanto é inadmissível que o
cristão continue amarrado em traumas e pendências pretéritas. Quando o homem
tem um encontro real com o Salvador, uma mudança genuína acontece, pois o
sangue de Cristo suplanta toda maldição e o amor que abunda na cruz, lança fora
todo o medo. Jesus é poderoso o suficiente para arrebentar cordas e destruir
grilhões e fará isso na vida de qualquer pessoa que realmente o receba como o
Messias. Ele apaga nosso passado e nos orienta rumo a um futuro glorioso. O problema de grande parte da cristandade é exatamente viver
um Evangelho superficial, onde muito se fala, mas pouco se vive. Jesus está
presente nas falas, mas omitido nas ações. É muito sermão e pouca experiência.
Fachada sem comprometimento. Jesus quer promover mudanças, mas muitas pessoas
estão conformadas com suas vidinhas medíocres e acomodadas em sua redoma
legalista, pouco propensas para viver uma transformação verdadeira. E
esta é a grande questão: Queremos viver o Evangelho em sua plenitude ou
continuar na mediocridade de uma religião vazia com um cristo genérico?
Para ser livre, é
preciso encontrar a Verdade, e isto basicamente significa viver uma experiência
pessoal e verdadeira com Jesus. Não “aceitar” Jesus de forma ritualista como é
tão usual hoje em dia, mas sim “entregar-se” completamente à Jesus, permitindo
que ele seja o Senhor absoluto de sua vida. Andar com Ele. Pensar como Ele. Ser
como Ele. Este tipo de
desenvolvimento só é possível se pautado ponto a ponto no manual de instrução
que verbaliza o passo a passo de uma vida cristocêntrica: A Bíblia. É nela que
Jesus se revela e se torna um modelo de como cada cristão precisa agir e
pensar. Renegar a Bíblia é como rejeitar o próprio Cristo, e “abandonar” as
escrituras em um canto da estante é “exilar” Jesus no limbo de nosso coração.
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Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 4
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 4
Comentarista: Pr. Edmar Oliveira da Silva
Comentários Adicionais (em vermelho)
Pb. Miquéias Daniel Gomes / Ev. Lucas Gomes
Deus abençoe a todos !!!
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