Livremente inspirado na ministração do Pr. Wilson Gomes no Culto
de Celebração da Santa Ceia do Senhor, realizada em 19/07/2015.
Os homens escolheram se afastar
de Deus. Com isso a humanidade imergiu em caos e pecados, caminhando a passos
largos rumo a escuridão eternal. Havia um preço a ser pago pelo pecado, e a dívida
acumulada era tão alta, que somente um sacrifício perfeito poderia evitar a
completa danação de todas as coisas criadas. O problema é que não havia na
terra um único ser que preenchia os requisitos exigidos para o “cordeiro” a ser
imolado. Para piorar, nos céus, também não havia uma criatura com condições de
voluntariar e atender a urgente necessidade. Então, Deus tomou uma decisão que
mudaria que abalaria os pilares da eternidade. Ele mesmo pagaria o preço.
E, assim, Jesus, a primícias de
Deus desceu ao mundo em forma de gente. O verbo se fez carne e habitou entre
nós. O Filho de Deus, Senhor do Tempo e Ancião de Dias se limitou ao ventre de
uma mulher por nove meses, para depois nascer pobre numa estrebaria, crescer
numa carpintaria de Nazaré e exercer seu ministério sobre o sol escaldante da Galileia...
Amado pelos necessitados e esquecidos, Ele foi odiado pelos poderosos de sua época,
até que numa tarde de sexta feira, morreu crucificado numa cruz, derramando até
a última gota de sangue pela humanidade pecadora. Com sua morte, ele nos
assegurava a vida.
Jesus então foi sepultado, e
durante três dias seu corpo esteve silencioso nos recônditos de um sepulcro
frio. Mas aquele momento de tristeza era apenas o epilogo da mais bela história
contada, pois “se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas,
se morrer, produz muito fruto" (João 12:34). Assim sendo, enquanto a semente
esteve “morta” na terra, se arrebentou nas raízes. Em apenas três dias a árvore
brotou, e seus ramos nunca pararam de crescer, pois a ressurreição de Jesus
garantiu a nossa eternidade.
Hoje, nós somos a semente. Se
preservarmos nossa vida dentro de nossas próprias vontades, somos como a
semente que cai na terra e permanece viva, sem gerar frutos para a posteridade.
Mas se “morrermos” em Cristo, então realmente seremos transferidores de bênçãos
eternais... Em Cristo, a morte é apenas a porta de entrada para vida!
“Que
diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De
maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar
vivendo nele? Ou
vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos
batizados em sua morte? Portanto,
fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como
Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos
uma vida nova. Se
dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos
também na semelhança da sua ressurreição. Pois
sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do
pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado; pois
quem morreu, foi justificado do pecado.
Ora,
se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. Pois
sabemos que, tendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer outra
vez: a morte não tem mais domínio sobre ele. Porque
morrendo, ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas vivendo, vive para
Deus. Da
mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
”
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