sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Deixe Deus trabalhar em você



Todos nós precisamos de cura e crescimento emocional. Trata-se de uma atitude de humildade e reconhecimento de que necessitamos de Deus e da cura do Senhor. 

Quando temos uma ferida, colocamos um curativo e tapamos a ferida, mas ela continua lá, e, quando esbarramos em algo, sentimos dor novamente. Assim é a ferida emocional, também, tapamos fingindo que não está lá, mas de lá ela não saiu. E, quando acontece alguma coisa que mexe com o nosso emocional, sentimos novamente aquela dor. 

Para sermos curados, é necessário tirarmos o curativo para que Deus derrame seu bálsamo curador. Há pessoas que não conseguem se apropriar da cura de Deus para os traumas emocionais. E Deus, paciente e cuidadosamente, inicia o tratamento do nosso coração. Mas, quando ele já está quase curado, o ferimento começa a coçar. A pessoa diz: “Não, eu não posso esquecer; não vou deixar isso barato”. O Escritor inglês Willian Shakespeare disse certa vez que “guardar magoa”, é como ingerir veneno esperando que outra pessoa morra. Solte as amarras emocionais com o perdão

Frequentemente há ódio, raiva e ressentimento em nossa alma, associados às lembranças dolorosas. Na realidade, são esses sentimentos (e não o fato em si) que nos machucam, perseguem e causam tristeza. Diariamente tais sentimentos trazem, à tona, a dor que um dia sofremos. Quando nos ressentimos (tornar a sentir; sentir muito), remoemos a mágoa, relembramos a ofensa, revivemos a dor e reforçamos o sofrimento. Autorizamos àquele que nos feriu no passado o poder de fazê-lo no presente e continuar nos ferindo no futuro. As amarras emocionais só podem ser rompidas com o perdão.

O ressentimento nos torna marionetes nas mãos de Satanás, ficamos amarrados, controlados, escravizados, fazendo exatamente o que ele quer (II Corintos 2:10,11). Cultivar o ódio é como segurar uma brasa acessa na mão, com a esperança de ferir alguém, mas na verdade, o único que realmente se fere, é aquele que a está segurando.



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