Tiago 1:27 afirma que diante de
Deus, uma religião só é verdadeira pura
e imaculada, quando os “religiosos” cuidam dos necessitados e se guardam da
corrupção do mundo.
Um belo exemplo é exatamente a igreja cristã primitiva se empenhava vigorosamente em ser leal a esta vocação, sendo santa e generosa. Lucas não apenas ressalta a latente fraternidade eclesiástica (Atos 2:42-47), como faz questão e citar nominalmente alguns irmãos engajados na pratica da generosidade, como foi o caso de Barnabé (Atos 4:36-37) e Dorcas (Atos 9:36-39).
Um belo exemplo é exatamente a igreja cristã primitiva se empenhava vigorosamente em ser leal a esta vocação, sendo santa e generosa. Lucas não apenas ressalta a latente fraternidade eclesiástica (Atos 2:42-47), como faz questão e citar nominalmente alguns irmãos engajados na pratica da generosidade, como foi o caso de Barnabé (Atos 4:36-37) e Dorcas (Atos 9:36-39).
Sabemos que a salvação não é
obtida por boas obras, e sim por fé em Cristo Jesus, já que é um favor
imerecido derivado da Graça (Gálatas 2:16). Porém, é fundamental que o cristão
viva uma vida onde a prática de boas obras seja uma atividade constante, isso
porque uma fé que não é colocada em exercício torna-se letárgica, obsoleta e
por fim, acaba morrendo (Tiago 2:24-26).
Parte importante de nossa
pregação é exatamente aquilo que fazemos, e Paulo exorta aos irmãos da cidade
de Colossos que tanto suas “palavras” e suas “obras” deveriam ser embasadas no
nome do Senhor Jesus, dando por ele graças ao Deus Pai (Colossenses 3:17). De
fato, aquilo que fazemos grita tão alto que as vezes, nossas palavras sequer
são ouvidas.
O cristão é uma carta aberta,
escrita e enviada ao mundo afim de que os homens possam ler sobre o amor e a
misericórdia de Deus (II Coríntios 3:2). É olhando para nossas vidas que o
ímpio poderá ter uma prova clara do poder transformador do evangelho, e
observar como uma vida dedicada ao Senhor é abundante de paz e felicidade.
Jesus nos revelou que aquele que nele cresse, se tornariam em um manancial de
águas vivas (João 7:38).
Isso implica em dizer que o
cristão deve ser uma fonte de generosidade e amor, sempre disposto a estender
sua mão ao próximo, independente de quem ele seja. A fé é a estrada que nos
conduz ao céu, e nossas obras são pedras que pavimentam este caminho. A fé de
um cristão é como uma luz intensa que irradia em meio as trevas deste mundo,
mas suas obras são como luzes de neon, que piscam incessantemente, fazendo com
que até os olhares mais dispersos sejam atraídos para ela.
A igreja primitiva entendeu está
verdade e transformou a caridade em sua bandeira de luta, tendo a amor a Deus e
ao próximo como o epicentro de sua existência. Com isso, sua mensagem ganhou
peso significativo, incorrendo em muitas conversões e milagres, como no famoso
caso da ressurreição de Dorcas.
Ela era uma mulher generosa, que mesmo depois
da morte, colheu frutos gloriosos por suas excelentes obras, sendo o primeiro
caso de ressurreição depois da ascensão de Jesus.
O milagre aconteceu porque os
irmãos da cidade de Jope (principais beneficiados pela bondade de Dorcas), se
mobilizaram em clamor, recorrendo a Pedro para que este orasse pelo
“improvável” milagre. E o milagre aconteceu. Boas obras dão início a um ciclo
glorioso de bem-aventuranças que nem mesmo a morte pode interromper (I Timóteo
4:7). Pensar no próximo antes de nós mesmos pode ser a chave para as nossas
maiores conquistas.
Jó passou cerca de 40 capítulos
tentando encontrar respostas para suas mazelas e tragédias pessoais, e neste
tempo, sua situação continuou caótica e sem solução. Mas bastou “um” versículo
orando pelos seus amigos, para que seu cativeiro fosse virado e a restituição
batesse em sua porta (Jó 42:7).
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