O cristão precisa ter a consciência de
que é proveniente do pó da terra. Assim sendo, somos vasos de barro na mão do
oleiro e é necessário que estes vasos estejam desembocados para que o Espírito
Santo os encha com o óleo precioso da unção.
O apóstolo Paulo nos advertiu em II
Coríntios 4:7 que a excelência do poder que há em nós vem e é de Deus, e ele
deposita seus tesouros dentro de vasos comuns. Uma vez que o crente entende que
ser cheio do Espírito é uma dádiva concedida e não um mérito conquistado, ele
estará apto a exercer com dignidade as atribuições que o Espírito lhe conceder.
A fim de capacitar a IGREJA para a
grande obra a ela proposta, o Espírito “presenteia” indivíduos com “poderes”
sobrenaturais e os capacita a realizar “obras” além da capacidade ou
compreensão humana. Esse poder concedido não visa engrandecimento de pessoas,
mas sim contribuir para o crescimento e fortalecimento da comunidade,
edificando o Corpo de Cristo.
A essa capacitação que os “membros” da
Igreja recebem, chamamos numa forma geral, de “DONS ESPIRITUAIS”.Através de seu
Espírito, Deus distribuiu entre seus servos “equipamentos espirituais” que
otimizam o trabalho do Espírito Santo entre nós.
Paulo usa quatro termos gregos
distintos para descrever tais “ferramentas” que são entregues a igreja para
viabilizar o cumprimento do “IDE” de Jesus:
Pneumatikon, traduzido por DONS (Espirituais)
Charismata, traduzido por DONS (de
Graça)
Diakoniai, traduzido por MINISTÉRIOS
Energermáton, traduzido por OPERAÇÕES
Logo, quando nos referimos a uma
organização como “carismática”, dizemos que ela crê na atualidade dos dons e
busca exercê-los em sua liturgia.
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