quinta-feira, 31 de julho de 2014

EBD: O cuidado com a família de um líder


Texto Áureo
Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.
I Timóteo 5:8

Verdade Aplicada
Cuidar da família é dever de todos. Sucesso algum será bem-vindo se não existe uma família para compartilhar.

Textos de Referência
I Timóteo 3:2-5 e Tito 1:6

Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?).
Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.

O Líder e sua Família

Governar bem a própria casa é uma ordenança para qualquer pessoa que almeja o ministério, sem isso, não haverá enquadramento nem chances para liderar. É evidente que não existem famílias perfeitas, mas disciplina e educação fazem da vida exemplos a serem copiados. Observe o perfil de um líder descrito por Tito: “Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam insubordinados”. Todo o princípio de liderança começa dentro do próprio lar, e é no seio de sua família que o ministro de Deus começa a realizar a grande obra que o Senhor cofiou em suas mãos.

Um dos maiores missionários da Bíblia foi um homem chamado Noé. Este patriarca viveu em um período de desmoralização social, moral e espiritual tão intensa, que Deus decidiu destruir a humanidade. Entretanto, uma chance de arrependimento seria dada ao homem, e assim, o velho Noé é escolhido como portador de uma mensagem de salvação. Durante 120 anos, enquanto trabalhava em sua famosa ARCA, ele anunciava para toda gente a destruição eminente e apontava sua construção como o único meio de sobrevivência. Numa análise superficial poderíamos dizer que Noé foi o pior pregador da história, pois seu “ministério” durou mais de um século e ninguém acreditou em sua pregação. Entretanto, quando Deus fechou a ARCA por fora, toda a FAMÍLIA de Noé estava dentro dela. Nenhum vizinho se salvou, nenhum compatriota creu, nenhum amigo lhe deu crédito... Mas Noé salvou toda a sua família, e pela fé de apenas oito pessoas, a humanidade não se extingui (Gênesis 6, 7 e 8)

Deus ao instituir a primeira família na terra, incumbiu Adão e Eva de direitos e também responsabilidades concernentes ao trato e bem estar da família. Assim, todo homem precisa priorizar em sua vida essa responsabilidade familiar, prezando e cultivando a ordem e a paz em sua casa. Para aqueles que desempenham algum tipo de liderança eclesiástica, esta responsabilidade fica ainda mais acentuada. 

Analisemos agora alguns cuidados que um líder deve ter em relação a sua família:

Cuidados que devem ser demonstrados

A primeira instituição implantada pelo criador na terra recém formada foi o casamento. Dele se origina a primeira organização da história: A Família. A sociedade nada mais é do que a junção destes núcleos familiares, que são a base de toda e qualquer comunidade. A IGREJA como uma organização, surge muito depois da família, sendo que uma não substitui a outra em seus aspectos mais pragmáticos, e também não se inverte a ordem das prioridades já estabelecidas. Tem sido comum no seio familiar observar o empenho por parte dos pais o zelo ministerial e as questões eclesiásticas na casa de Deus, porém esse mesmo apreço tem levado com que muitos de forma inconsciente negligenciem seu lar e suas responsabilidades familiares e paternas em detrimento da Igreja. Sendo assim mais prejudicial do que benéfico o auxílio prestado ao Senhor da obra. Pois a família está na prioridade em escalas de valores estabelecidos por Deus aos seus servos. 

A casa de Deus deve ser uma extensão da casa de um líder cristão. A sua vida doméstica deve ser tão inspiradora que o motivo dele estar exercendo sua liderança na igreja seja o exemplo de seu cuidado dispensado a sua própria família (I Timóteo 3:12). Não é difícil se esquecer de casa por estar comprometido com o ministério, e é exatamente aí que reside um grande perigo. Muitos líderes são reprovados nesse quesito, e, por esse motivo, muitos casamentos também se dissolvem. A ordem de prioridades é esta:

- Deus
- Família
- Trabalho e Igreja.

Observe que Deus começa e termina essa ordem, por isso não há o que temer. Quando saímos dessa sequência, os problemas certamente irão nos encontrar.

Cuidados Espirituais:

O primeiro lugar onde se deve liderar é em casa. Nenhum outro local servirá como o maior exemplo observado pelos filhos do que o lar, sendo positivos ou não, eles se espelham em quem está mais próximo e absorvem o máximo ao seu redor sendo algo bom ou ruins.  O marido deve exercer a prerrogativa de ser o pastor e sacerdote do seu lar (Efésios 5:23). É importante que cultivem o culto doméstico com afinco, desenvolvendo um clima agradável e sem cobranças domésticas nesse momento. Dependendo da idade dos filhos, é bom providenciar livros e Bíblia ilustrados para o momento devocional em família. As histórias devem ser contadas com criatividade dando, porém, sempre a entender a realidade delas, e não como contos. Os pais não devem apenas mandar seus filhos para escola dominical, e sim ir com eles (Provérbios 22:6). Às vezes, não caímos na real para ver que somos líderes de todos da igreja, menos de nossa família. Temos tempo para gabinete e aconselhamento, mas nos falta tempo para observar o que está rondando nossa casa ou se infiltrando em nossos lares. O culto doméstico é uma prática esquecida por muitos, todavia, sendo posto em uso, muitos problemas, e até mesmo, a visão dos filhos em relação aos pais mudaria.

Cuidados Afetivos:

Vivemos tempos onde ficamos distantes das pessoas mesmo quando estamos perto delas. O trabalho ocupa nossa mente e as preocupações da vida consomem nosso tempo. O mundo moderno facilita a comunicação a longa distância, porém tira das pessoas o diálogo “olho no olho”, e geralmente quando estamos em família, ainda guardamos reservas para outras atividades mentais, e nos dedicamos apenas parcialmente para esses momentos. A parcialidade tem causado muitas divisões nos lares, e isso vem crescendo de forma prejudicial à família. Mais precisamente ao quesito afetividade por parte dos cônjuges e filhos. O primeiro e maior presente que o líder cristão deve doar para os seus é ele mesmo. Foi isso que Deus nos fez, doou a si mesmo, Ele é “Deus conosco” (Mateus 1:23; João 1:14). O vocacionado ao ministério cristão deve ir além do superficial, deve desenvolver um relacionamento de alma profundo. Sua melhor maneira de dar carinho é dando atenção à esposa, passando tempo com ela. Quanto ao diálogo, deve o líder conversar mais que as coisas cotidianas e notícias; devem abrir seus corações, seus sentimentos, falar de suas ansiedades e sonhos. Declarar seu amor (Cantares 2:10). Quanto aos filhos, deve ouvir-lhes as histórias mesmo que isso lhe pareça penoso, mostrar real interesse com a forma de olhar e no tom de voz quando fala.

Cuidados Disciplinares:

O amor paterno deve ser demonstrado sempre pela disposição em corrigir os filhos, sem, contudo, irritá-los e desanimá-los (Colossenses 3:21). Na atualidade, muitos educadores escolares estão sofrendo com a falta de limites demonstrada pelas crianças nas escolas, isso porque os pais estão deixando seus filhos para que as escolas eduquem. A correção deve ser aplicada com amor desde cedo, enquanto a criança está em formação, nessa fase é comum que façam tolices. Mas é nessa época que ainda há esperança. Por isso, o ensino, admoestação, exortação, a presença e o amor se fazem necessários (Provérbios 19:18; 22:15). O filho é responsabilidade dos pais, e deles devem vir a educação, a disciplina e o respeito; e isso jamais deve ser terceirizado para a escola secular que não tem padrão e nem preceitos cristãos. Escola é local de alfabetização e Igreja local de ensino Bíblico e adoração a Deus. Amar é também disciplinar quando se fizer preciso, mostrar a realidade do mundo e alertar que na vida existem coisas para quais a resposta será não. Mesmo que a disciplina aplicada doa mais em você do que em seu filho, quando realizada com sabedoria e responsabilidade, este corretivo contribuirá no bem estar da personalidade do filho. O vocacionado em particular deve ter: “os filhos em sujeição, com toda modéstia” (I Timóteo 3:4). Corrigir os filhos é tão importante quanto alimentá-los, a correção traz recompensa no futuro: “Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma” (Provérbios 29:17). Essa recompensa também inclui livrar a alma do filho do inferno (Provérbios 23:13-14).

Recomendações para o Cônjuge de um Líder

Nos passos de um homem bom sempre estará uma boa mulher, e, é claro, em todo tempo ao seu lado (Salmo 128). A mulher é peça fundamental no ministério do marido, por isso, ela é uma dádiva de Deus para ajudá-lo. Ela deve de igual modo, estar consciente de sua responsabilidade nessa missão, pois, como esposa, é parte vital para o sucesso ministerial de seu marido. No cenário atual porém, onde cada vez mais mulheres assumem posição de destaque na hierarquia eclesiástica, muitos homens têm ficado com a posição de auxiliares ministeriais, mesmo que este tema ainda seja tabu em muitas igrejas. Obviamente, o homem jamais deve deixar de exercer a sua tríplice missão divina dentro do lar, sendo rei, profeta e sacerdote da sua casa, mas isto  não impede que muitas esposas galguem degraus elevados em sua igreja É preciso que haja companheirismo nesta empreitada, e ciência que este ministério (independentemente de quem o exerça), é construído em conjunto, afinal, marido e mulher se fundiram em uma só carne. 
Na primeira carta a Timóteo 3:11, existem três recomendações para o cônjuge de um líder, e sobre elas comentaremos a seguir:
Seja respeitável em tudo:

É preciso compreender que a esposa de um líder nem sempre exercerá liderança como ele numa organização (I Timóteo 2:13-15). Em outros casos, existem mulheres que trabalham em igrejas e são notoriamente mais influentes que seus maridos. Primeiro, porque a elas foi concedido o ministério; segundo, porque alguns maridos não possuem vocação ministerial ou ainda não se converteram. Mas há também líderes que têm esposas que somente os acompanha, porém, por se tratar de ser a esposa de um líder cristão, ela deve ser uma mulher respeitável, digna de consideração, venerável como a Bíblia diz: “a esposa respeite o marido” (Efésios 5:33), é dessa forma que ela alcançará respeitabilidade em seu lar e igreja. Respeitável significa: “que se dá ao respeito - não dada a falatórios”. A esposa prudente é o Senhor quem Dá, assim diz as Escrituras em Provérbios 19:14. Assim como convém ao marido o bom testemunho para com os de dentro e para com os de fora se faz necessário que a esposa seja de igual modo. Enfim, uma mulher deve ser respeitável em todas as suas relações, principalmente, em relação ao seu marido, e vice versa. É vergonhoso para o cônjuge ser constrangido por causa de falta de sabedoria e prudência por parte do outro. É louvável a unicidade de um casal a luz da Bíblia que andam e falam a mesma língua, que entenderam bem que agora ambos se tornaram uma só carne pra Glória de Deus (Gêneses 2:24).

Cuidado com o falar:

O termo utilizado pelo apóstolo neste aconselhamento é “maldizer”. Ora, maldizente é aquela pessoa que fala mal dos outros e que se ocupa em fazer fofocas (II Timóteo 3:13). A expressão grega usada por Paulo nesse texto é uma advertência para que as esposas não tenham esse adjetivo “me diabolous”, que pode ser traduzida por: “não caluniadoras”. Isto é, que não atribuam falsamente a alguém determinada coisa. Nesse caso, a vítima passa a ter sua imagem desfigurada e sua reputação comprometida até que se descubra a verdade, que mesmo após ser dita, não será suficiente para reparar os danos causados por uma semente tão maligna. E preciso muito cuidado, pois quando essa “fofoca” parte dos lábios da esposa de um líder, a liderança fica minada e prestes a desmoronar-se. Tiago diz em sua carta que a língua é um órgão incapaz de se domar, é mal incontida, carregada de veneno mortífero; e que da mesma boca procede à benção e maldição (Tiago 3:8-10). E esta língua flamejante não é exclusividade do sexo feminino como muitos erroneamente pensam, pois muitos homens tem se deixado dominar pela própria língua, causando grandes estragos com suas palavras, matando pessoas e ministérios.

Antes de abrir a boca para falar, precisamos realizar uma criteriosa analise, e sé deve ser dito em último caso.

O que vou dizer é verdade?
O que vou dizer será benéfico para alguém?
O que vou dizer precisa ser dito?

Desenvolva Temperança e Fidelidade:

Quando se fala de liderança, fala-se de um conjunto. Embora uma mulher não governe completamente com seu esposo, sua harmonia e compreensão para com o ministério de seu marido são imprescindíveis (Efésios 5:22). Uma pessoa pode amar a outra, mas isso não significa que irá acompanhar na mesma visão. Hoje muitos lares estão sofrendo por causa dessa indiferença, pessoas que se casaram com diferentes visões. Os membros de uma igreja não abraçam um líder solitário e mal resolvido sentimentalmente, afinal que espelho seria ele para as famílias? Mesmo tendo um chamado visível, esse será incompleto pela ausência de um cônjuge. Família é a credencial de um líder. Uma esposa egoísta ou imatura não terá muita paciência em esperar seu marido atender as pessoas depois do culto ou das sessões de aconselhamento. Uma mulher egoísta desejará o marido só para ela e não terá prazer de compartilhar as visitas, orações e responsabilidades dele. Uma mulher que não entende uma vocação ministerial não deve servir para futura esposa, pois ela será um estorvo no ministério do marido. A esposa de um líder deve estar disposta a suportar aquilo que chamamos de: “as dores do ministério”, e o mesmo serve aos maridos cujas esposas carregam o peso ministerial sobre seus ombros. Quem dera que essas análises fossem realizadas antes do casamento.

Cuidados com os Filhos

É dito que a “palavra” convence, o “exemplo” arrasta. Sempre o exemplo irá falar mais alto na vida dos filhos. Logo nosso lar é a fábrica onde o caráter de nossa prole  é produzido. Os pais devem ter o objetivo de reproduzir seu próprio comportamento em seus filhos, e garantir que isso seja bom (Gêneses 5:3). Quando Deus criou a humanidade, criou a sua imagem e semelhança, de modo a parecer e pensar como Ele, como também carregar suas características e suas qualidades e modo de agir (Gênesis 1:27). Do mesmo modo, os pais precisam seguir esses mesmos objetivos, semelhantemente, os filhos devem sentir Deus em seus corações. E, em seu cotidiano, responder ao chamado divino da mesma forma que seus pais. A autenticidade por parte dos familiares, principalmente por parte dos pais, logo será refletida no comportamento dos filhos. Neste ponto, é preciso o entendimento que todo excesso é maléfico, seja ele em qualquer área da vida, principalmente quando em se tratar de família. Não devemos implantar o extremismo dentro de nossas casas, muito menos atribuí-los aos filhos e ao nosso cônjuge. Família não se encaixa no modelo oito ou oitenta, pelo contrário, faz-se necessário temperança e sabedoria para conduzir os filhos e manter a paz entre os entes no lar. 

Filhos Disciplinados:

Criar filhos sem disciplinas, além de ser uma atitude insana, acarretará em problemas para o futuro. Governar a própria casa não é tarefa fácil. Se de fato desejamos um mundo melhor, devemos criar filhos melhores. Não é comum em nossos dias vermos famílias reunidas à mesa (Salmo 128.3). Os tempos são outros, os pais trabalham demais para o sustento da família, as mães auxiliam com seus ganhos, e, por isso, quem educa os filhos são as creches e as babás eletrônicas. O resultado é claro, filhos de personalidades mescladas e de difícil comportamento perante os pais. A Bíblia nos ordena ensinar os filhos “no” caminho, isso é tarefa dos pais, não das escolas ou creches. Ela nos diz que se não ensinarmos “no” caminho, eles se desviarão (Provérbio 22:6). Deus não nos deu filhos para que outros desempenhem nosso papel de pais. Um líder que enxerga a si mesmo como um pai, deve se sentir no dever de entesourar uma boa herança para seus filhos e netos (II Coríntios 12:14). A satisfação de todo o bom pai é ver seus filhos crescerem e prosperarem em tudo o que fazem. Esse pai se empenha e se esforça para que o filho seja desprendido, e, sem o uso da força, alcance sucesso no futuro, isso porque recebeu de seu pai o alicerce necessário para ir adiante. A disciplina, o respeito, a educação e os bons princípios são os legados mais importantes que um homem pode e deve deixar aos seus filhos.

Filhos Respeitosos:

Seguido da disciplina, deve vir o respeito, que deve ser manifesto mutuamente pelos membros da família, revelando ordem e as coisas peculiares à fé. Ora, temos nas Escrituras dois exemplos muito bons:

Exemplo Positivo: Os descendentes dos recabitas, filhos de Jonadabe que honravam a palavra do pai (Jeremias 35:1-10).

Exemplo Negativo: Este vem de Hofni e Finéias, filhos de Eli que não honravam a palavra do pai, e nem tampouco as coisas sagradas, por isso, eles sofreram severo juízo (I Samuel 2:12-16; 2:22-25).

Temos dois assuntos muito importantes aqui: honra e desonra. Um traz bênçãos e vida fértil, o outro traz punição e morte. Observemos nossa geração! Muitos filhos hoje não completam maior idade morrendo antes do tempo. E por quê? Desobediência ao pai e à mãe. O mandamento diz que respeito é vida, e desonra é morte antecipada Efésios 6:1-3)

Filhos Fiéis:

A versão da Bíblia ARC traduz melhor o texto de Tito 1:6, e o faz da seguinte maneira: “que tenha filhos fiéis”. Paulo era homem de visão extraordinária, de ideias amplas, mas sem meios termos. Os filhos deveriam ser fiéis à fé dos pais. Naqueles tempos, quando um chefe de família aceitava uma nova religião, todos da sua casa deveriam acompanhá-lo (Atos 16:31). Todavia, Paulo está impondo uma condição severa, que não era apenas aceitar a religiosidade do chefe da casa, mas que os outros pudessem ser testemunhas de que ali (no caso de Creta) eram filhos verdadeiros e fiéis nos negócios, nas obrigações sociais e na fé cristã. Tem sido uma tragédia a realidade dos filhos de muitos obreiros em todos os níveis, e principalmente, líderes do círculo de oração. De um lado, tem faltado disciplina aplicada aos filhos, de outro, há extremos exigidos aos filhos como uma postura adulta e impecável, por serem filhos do pastor. Por causa disso, muitos têm deixado a igreja no decorrer dos anos, e infelizmente, alguns destes, não acham mais o caminho de volta para o lar.

Sendo a casa de Deus uma extensão da casa de um líder cristão, sua vida doméstica deve ser inspiradora. Todavia, os pais devem evitar pôr um fardo pesado demais sobre os filhos. Assim eles devem também lutar com muita sabedoria por seus filhos evitando um legalismo intransigente e a possibilidade de afastamento da fé deles. As cobranças que pesam sobre a família e principalmente sobre os filhos do pastor é muito grande e até injusta muitas vezes. Por isso o líder junto com a sua esposa deverão ter um sério equilíbrio nessa questão.

Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (03/08/2014), da Escola Bíblica Dominical.

Texto compilado das seguintes fontes:

Revista Jovens e Adultos nº 92  
Liderança Cristã Editora Betel

Blog da EBD
www.ebd316.com

Comentário Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes


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