Aproveito mais uma vez esta coluna semanal
para compartilhar com vocês uma história que me fez refletir, não apenas sobre
as decisões que tomo, mas também sobre como elas são interpretadas pelas
pessoas que me cercam. Afinal, se professamos a Mensagem da Cruz, nossa vida
precisa ser um testemunho vivo o Evangelho de Cristo.
Conta-se que certa funcionária de uma conceituada
empresa foi chamado um dia ao gabinete do dono.
Sem meias palavras, o homem foi direto ao
assunto:
– Estamos reestruturando
a empresa e precisamos de uma pessoa exatamente do seu tipo para ocupar uma
importante gerência. Analisamos a sua ficha e vimos que só há um problema com
você: você é crente e o cargo é incompatível com a sua fé, de modo que você terá
que fazer uma opção entre a promoção no emprego e sua religião. Mas você não
precisa responder agora. Vá para casa, hoje é sexta-feira, pense, e na segunda
nos diga o que foi que decidiu.
A irmã foi para casa envolto no manto da
dúvida e naquele final de semana seu coração virou campo de batalha entre o
certo e o errado.
Na segunda-feira, lá estava ela na empresa, já ansiosa por encontrar-se
com o dono, que perguntou-lhe:
– E aí? Qual é a sua decisão?
– Acho que vou aceitar a proposta
que me fez.
O patrão nem levantou a cabeça:
– Então, vá imediatamente ao Departamento de
Pessoal. Você está despedida!
– Mas… patrão, foi o senhor mesmo que me fez a proposta!
– Sim, mas, na verdade estou procurando alguém de
absoluta confiança para ocupar este cargo. Se você foi capaz de tão rapidamente
trair a sua consciência religiosa, quem me assegura que mais rapidamente ainda
não trairá a empresa?
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