Durante todo o mês de abril, a Quarta Forte abordou um tema de grande relevância, mas um pouco esquecido em nossos dias: A volta de Jesus e os eventos que marcam o fim do mundo. E neste dia 27 de abril de 2016, coube ao Pb. Miquéias Daniel Gomes, a difícil tarefa de ilustrar o cenário escatológico que corresponde ao período que vai da Batalha do Armagedon até a Nova Jerusalém, passando pelo Julgamento das Nações, Milênio, Gogue / Magogue e o Julgamento do Trono Branco.
Com o apogeu da Grande Tribulação, afim de afrontar Deus, o Anticristo investe toda a sua fúria contra Israel, formando um exercito gigantesco de nações aliadas ao seu propósito maléfico. O ajuntamento de soldados originários de todos os lugares do mundo se planície de Esdraelom, ao redor da colina chamada Megido, que fica no norte de Israel, a cerca de 32 quilômetros a sudeste de Haif, geograficamente localizado a 96 quilômetros de Jerusalém. Profeticamente falando, neste dia, os reis do mundo se reunirão para a peleja do grande dia do Deus Todo-Poderoso no lugar que em hebraico se chama Armagedom (Apocalipse 16.14,16).
Enquanto o megalomaníaco
exército marcha contra Israel, os judeus remanescentes se encontram em acuados,
ilhados pela geografia da região e cercado de inimigos por todos os
lados. É neste momento de extrema angustia e aflição, quando as
esperanças de Israel se extinguirem por completo, que o socorro virá dos céus.
Daniel, Joel, Zacarias identificam Jerusalém como o local onde a batalha final
entre o Anticristo e Cristo acontecerá. Todos os três testificam que Deus
intervirá na história para salvar Seu povo e destruir o exército do Anticristo
em Jerusalém. Zacarias prevê que a batalha terminará quando o Messias voltar à
terra e seus pés tocarem o Monte das Oliveiras que se divide ao meio, abrindo
uma rota de fuga para os judeus. Agora, entre a nação israelita e o exercito do
Anticristo, está Jesus, glorificado e revestido de poder. Nestas condições, a
batalha termina antes mesmo de começar. Neste dia, os judeus reconheceram que Jesus é o Messias, pelas marcas dos cravos em suas mãos (Zacarias 13:6)
Com o “sopro” de sua boca,
Cristo aniquila as miríades do exercito maligno (II Tessalonicenses 2:8).
Enquanto as aves do céu se refestelam sobre os cadáveres dos reis derrotados (e
seus respectivos exércitos mortos pela “espada” de Deus), o Anticristo e o
Falso Profeta são aprisionados e lançados vivos no lago de fogo e enxofre, o
“inferno” definitivo (Apocalipse 19:18-21).
Um anjo poderoso desce dos
céus trazendo “um par de algemas”, e com elas, Satanás é aprisionado. O mesmo
anjo também tem em suas mãos a “chave do abismo”, lugar onde o “dragão” (a mais
antiga serpente) será enclausurado por mil anos, sob um selo que ninguém pode
romper (Apocalipse 20:1-3).
Com os arquitetos da maldade
fora de ação, dá-se inicio ao julgamento das nações, onde Cristo dará
poderes de juízo a sua Igreja, cumprindo a promessa de Apocalipse 2:26-27 - E ao
que vencer, e guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as
nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vasos de
oleiro; como também recebi de meu Pai. Este julgamento também foi
descrito pelo próprio Cristo em Mateus 25:31-31 - E quando o Filho do homem
vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no
trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará
uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
O propósito deste julgamento
é selecionar os povos que tomarão parte do Reino Milenar de Cristo (Mateus
25:31-46). Neste julgamento, serão separados os “irmãos” judeus (que ficaram em
frente ao Rei), as nações aliadas que não se sujeitaram ao Anticristo
(ovelhas), e que ficaram a direita do Rei. Os gentios não salvos (bodes),
asseclas do anticristo, serão colocados pelo Senhor Jesus à sua esquerda,
e lançados para o fogo eterno. É sobre este evento que Joel 3:14 faz menção
quando diz: - Multidões, multidões no vale da Decisão!
Este princípio de relações
divinas com as nações foi estabelecido há muitos séculos passados, na ocasião
do pacto com Abraão; “abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem” (Gêneses 12:1-3). Neste dia, os mártires da Grande Tribulação,
serão trazidos de volta a vida, como testemunhas contra os réus. Esta é a
chamada “primeira ressurreição” (Apocalipse 20:4).
E agora, com a terra livre de
homens nefastos, e com as forças malignas já neutralizadas, o Reino Milenar de
Cristo será finalmente instaurado. Durante mil anos, todas as coisas do mundo
se convergem de Cristo e para Cristo, assim, toda maldição existente é
quebrada, e a Terra volta ao mesmo status de pureza da criação. Neste período,
os judeus viveram sua plenitude, se cumprido as dezenas de profecias sobre o
apogeu de Israel. A igreja tem papel ainda mais importante neste contexto, pois
será parte integrante do governo de Cristo, e não meros habitantes da terra.
Ela será a esposa ao lado do Esposo, e a Rainha ao lado do Rei.
O Reino Milenar de Cristo será
marcado por grandiosas transformações no planeta. Todos os vales serão
levantados, todos os montes e colinas serão aplanados; os terrenos acidentados
se tornarão planos; as escarpas, serão niveladas, facilitando o acesso de todos
os povos para Jerusalém (Isaías 40:4). Desertos irão florescer, rios serão
purificados (Isaías 35:1-7). A natureza retornará ao seu estado original, onde
a ferocidade animal deixará de existir. O leão, o urso, o lobo, o boi e
cordeiro pastarão lado a lado, e a criança de colo brincara com o filhote da
serpente (Isaías 11:6-8 / 65:25). Não haverá intrigas e dissensões, pois já que
maldade estará inutilizada, este será um tempo de absoluta paz.
Porém, findado este período
de mil anos, Satanás será solto de sua prisão, autorizado a tentar os homens
mais uma vez. Assim, as pessoas que nasceram durante o milênio, valendo-se do
livre arbítrio, serão obrigadas a se decidirem por um dos lados, tomando ciência
do bem e do mal. Ninguém será obrigado a manter-se leal ao Rei Jesus
(Apocalipse 20:7)
Infelizmente, Satanás mais uma vez mostrará
seu poder de persuasão , corrompendo grande parte da humanidade. Num ultimo
esforço contra Deus, ele reúne seus aliados para sua derradeira rebelião, mas
seu exército é sumariamente derrotado pelo Senhor. Enquanto o poderio do inimigo,
chamado de Gogue e Mogogue marcham para sitiar Jerusalém, eles são consumidos pelo
fogo que cai do céu. Então, Satanás que os inflamava é lançado no lago de fogo
e enxofre, de onde não poderá mais sair (Apocalipse 20:8-10).
Com a derrota definitiva de Satanás,
O Senhor se assenta no Trono Branco, para dar inicio ao Juízo Final. Neste
momento, a ar, a terra e os mares devolverão seus mortos, grandes ou pequenos, ricos
ou pobres. Esta é a segunda ressurreição, onde cada um será julgado conforme
suas obras. Todos os que forem condenados neste tribunal, cujos nomes não estão
no livro da vida, serão lançados no lago
de fogo, juntamente com a morte e o inferno, para uma eternidade de sofrimento
(Apocalipse 20:11-15).
João relata que após estes
eventos, a terra já não será mais a mesma, e o mar, deixara de existir. Um
planeta novinho em folha, livre de pecado e contaminação, e em sua orbita, a
Nova Jerusalém E nela que os Santos habitaram por toda a eternidade juntamente
com seu Deus. Todas as coisas são feitas novas, e Deus limpará de seus olhos
toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor;
porque já as primeiras coisas são passadas. E ali não haverá mais noite, e não
necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e
reinarão para todo o sempre (Apocalipse 21:1-5 / 22:5).
O que parece ser o final de todas as coisas, e na verdade apenas começo daquilo que já estava planejado por Deus antes mesmo da fundação do mundo. O plano do Criador sempre foi viver junto a humanidade, estar entre os homens. E agora, a Eternidade é o tempo que o Pai terá para conviver intensamente com seus filhos, entrelaçados pelo casamento espiritual do Noivo e da Noiva, Cristo e sua Igreja.
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus (Apocalipse 22:17-20).
O que parece ser o final de todas as coisas, e na verdade apenas começo daquilo que já estava planejado por Deus antes mesmo da fundação do mundo. O plano do Criador sempre foi viver junto a humanidade, estar entre os homens. E agora, a Eternidade é o tempo que o Pai terá para conviver intensamente com seus filhos, entrelaçados pelo casamento espiritual do Noivo e da Noiva, Cristo e sua Igreja.
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro. Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus (Apocalipse 22:17-20).
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