Falar do “amor” e sobre o “Amor” genuinamente bíblico, pode não ser uma
tarefa tão simples para nós que estamos vivendo dias de esfriamento espiritual
no meio do povo cristão.
Neste contexto de apostasia, para se falar sobre o amor, com verdade e
sem demagogias, é preciso muitas vezes, cortar na própria carne (e isso nunca é
bom). Segundo às escrituras, a multiplicação da iniquidade é a causa do
esfriamento do amor na vida de tantas pessoas (Mateus 24:12). É interessante
ressaltar aqui, um ponto abordado pelo comentarista da lição, que nós, muitas
vezes, não observamos e passamos por ele sem a devida consideração: “o medo tem
prevalecido sobre o amor”. A expansão do terror decorrente desta crise
globalizada, tem enegrecido nossos dias.
A violência em todos os seus ângulos, a explosão da tecnologia e das
redes sociais com seus aparatos malignos, o descaramento da corrupção na
política mundial, a revolta da natureza que vem sendo deplorada pelo homem,
gerando pânico e destruição em muitos lugares com terremotos, maremotos,
furação, tufões, tempestades, enchentes, incêndios florestais causados pelo
aquecimento global, erupção vulcânicas em vários lugares e tantos outros
desastres naturais cada vez mais intensos. Tudo isso tem levado o mundo a um
estado de temor e tremor na expectativa pelo fim da humanidade.
Os meios de comunicação tem sido uma arma de destruição massiva para o
ânimo, pois as pessoas vivem à mercê das informações desestimulantes, e isso
tem roubado a paz da do cidadão, que desiludido vive esperando por um
amanhã ainda pior que o hoje.
Com isso, o amor vem se esfriando. É visível a falta de amor, pois onde
o medo opera, o amor é lançado no esquecimento. Em decorrência de todos
os problemas latentes no mundo secular, nossos cultos têm se tornado
verdadeiros “encontros dos desesperados”, dos angustiados, dos medrosos, dos
desesperançosos, dos que vivem em função da crise. Os ministros estão mais para
psiquiatras e os altares se tornaram divãs.
Mas não podemos nos esquecer que somos pregadores do “EVANGELHO”,
portadores das Boas Novas, mensageiros de um Reino do Amor, onde todo medo é
lançado fora. Não existe medo no amor. O texto de I João 4.16–18 nos diz que o
amor de Deus é aperfeiçoado em nós, para que no dia do juízo ou tribulação
tenhamos confiança, ou seja, quem tem medo, não é perfeito ou aperfeiçoado no
amor.
Com a crescente crise econômica, social, moral e espiritual, todo crente
em Cristo deve abundar em amor, permitir que sua fé se firme no amor divino.
Precisamos buscar a manifestação do Fruto do Espírito em nossa vida, precisamos
nos empenhar no amor perfeito que vem de Deus. Crentes maduros são
crentes cheios do Amor.
O amor é imprescindível para que sejamos saudáveis no corpo de Cristo.
Também indispensável para evitar que as notícias desagradáveis nos mergulhe em
crises. Muitas são as vertentes para se falar sobre este tema, mas, o que nos
importa agora é saber que podemos ter uma vida de paz no amor de Jesus Cristo,
e que podemos amar e ser amados com esse amor divinal.
Que não fiquemos só aqui na teoria, olhando para tudo isso sem termos a
coragem de tomar vestimenta santa que é o Fruto do Espírito. Vamos nos vestir
dessa armadura e andar em Amor, pondo em fuga o medo e a desesperança.
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