As vezes me
pego pensativo sobre as coisas mais importantes da vida, tais como amor, companheirismo
e amizade. Mas quando precisamos de tudo isto, onde iremos encontrar? Afinal,
na correria da vida, constantemente nos esquecemos de olhar para ao nosso
redor, e quase não percebemos as pessoas que mais precisam de nós. E
vice-versa.
Nesta
perspectiva, o tempo se torna um vilão cruel. É como se ele nos obrigasse a
desligar os sentidos, afim de não atrapalhar nossa corrida em busca do sucesso
e da prosperidade. Só que ao invés de felicidade, só encontramos mais vazios,
que só serão preenchidos quando passarmos a valorizar as “pessoas” ao invés das
“coisas”.
Neste mundo
de mensagens instantâneas e amigos virtuais, famílias e familiares já não se
encontram mais. Datas festivas como o Natal, se tornaram eventos de massa que
substituem as reuniões familiares. Abraços minimalistas e carinhosos são raros
na sociedade do marketing pessoal.
Paramos sim
para atender a família. Mas só quando algum ente querido morre. Daí nos
abraçamos, choramos e trocamos juras de comunhão. Mas nada disso traz de volta
o tempo perdido em futilidades, sem compartilhar a alegria da vida com aqueles
que já se foram. E se tivéssemos menos pressa, sentamos na sombra da varanda e proseássemos
despreocupadamente. Talvez a dor da perca fosse menos cruel com nossa consciência.
Hoje, tenho
35 anos, e percebo como o tempo passou depressa por mim. Quantas pessoas que
conheci e já nem lembro o rosto. Tantos mudaram de cidade, e outros já nem
estão entre nós. E a grande lição que fica de tudo isto é exatamente a
conclusão de como perdemos tempo com coisas pequenas (que achamos grandes), e
abnegamos coisas grandes (que consideramos pequenas).
Mas o tempo
tambem ensina quem deseja aprender, mudar seu jeito de pensar e agir. A experiência
nos leva a valorizar aquilo que realmente traz felicidade, como o amor encontrado
dentro de um lar ou o carinho que emana de uma roda de amigos que se juntam
para jogar conversa fora.
O tempo
passa, e passa depressa. Mais ainda estamos vivos, e enquanto há vida, temos a
oportunidade de reavaliar o que queremos, e nos dedicarmos a tudo aquilo que de
fato nos completa. Afinal, ninguém é feliz pela metade.
Mas se em
todo caso, ao olhar para o lado, você não encontrar ninguém para compartilhar
um sorriso, então, olhe para cima. Sim... Jesus é a personificação viva da
felicidade plena. Ele é o melhor amigo que podemos ter, o Socorro que nunca
falta em dias de aflição. Olhe nos seus olhos e ouça a sua voz. E então, volte
seus olhos para o chão, e repare nas pegadas. Elas mudaram de tamanho? É Jesus
te carregando no colo. Aproveite, despreocupadamente, do passeio nos braços do
Senhor. Até porque, ali, o tempo passa bem devagarinho, e cada segundo, dura
uma eternidade!
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