quinta-feira, 7 de agosto de 2014

EBD: Liderança e sua influência inspiradora


Texto Áureo
Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.
I Timóteo 4:12 

Verdade Aplicada
O mundo aguarda uma manifestação da igreja repleta de autoridade baseada na integridade e no exemplo.

Texto de Referência
Tito 2:1-7

Tú, porém, fala o que convém à sã doutrina.
Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância.
Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada.
Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos.
Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade e reverência.


O maior Líder que já existiu

Muitos líderes têm se destacado por ter uma grande equipe ao seu lado. Muitos coordenadores e gestores, aliás, se beneficiam da autonomia para escolher seus colaboradores, e com isto elaboram prévios critérios para contar apenas com profissionais muito qualificados, inclusive, moldando neles sua liderança.  Jesus se tornou o maior líder de todos os tempos, seguindo exatamente o caminho inverso. Escolheu para formar sua equipe, homens despreparados, sem virtudes aparentes e ainda sem um direcionamento definitivo de suas vidas. Ao escolher seus doze discípulos, o Mestre, agregou fogo e pólvora no mesmo barril, criando um ambiente explosivo, mas que através de sua liderança, se moldou nos propósitos previamente estabelecidos. É claro que toda a liderança de Jesus foi posta à prova em seu ministério, tendo que lidar com os dramas familiares de Pedro e André, e com a fogueira de vaidades que queimava na casa dos irmãos “Trovão”: Tiago e João (Mateus 20:20). Para um ministério que precisava de expansão, é convocado Felipe, cuja eloquência deixa a desejar, e como um dos ministros do Reino que pregava agregação, é escolhido Natanael, em cujo caráter é visível traços de preconceito (João 1:44-47. Junte-se ainda neste caldeirão a instabilidade de Pedro, o pragmatismo exagerado de Tomé, o materialismo latente de Judas, a rivalidade odiosa existente entre o “publicano” Mateus e o “zelote” Simão, além do ostracismo subjetivo de Tadeu e Tiago. Mas, além de ensinar, o mestre inspirou esses homens. Jesus Cristo quando estava pregando a sua Palavra, acompanhado dos seus discípulos, influenciou e liderou através dos seus exemplos, trabalhando, ensinando, incentivando e servindo. Jesus sempre dava a direção aos seus discípulos e seguidores, agindo com paciência e amor, dando a provisão necessária para que todos fossem preparados para a obra do seu ministério, levando-os a uma condição muito melhor do que quando os encontrou, e em menos de três anos, a liderança incisiva de Jesus foi capaz de mudar hábitos, forjar caráter e imprimir sua marca pessoal em cada um de seus pupilos, ao ponto que de tão parecidos, os olhos mais leigos não podiam diferenciar um do outro (Mateus 26:48, 69-74).

O estilo de liderança do Senhor Jesus foi além de prático, muito inspirador. Ele mesmo disse: “eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15). Noutra ocasião também falou: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mateus 11:29). Tais palavras destacam a qualidade da sua liderança inspiradora. Igualmente, os termos “façais e aprendei” trazem consigo um apelo de compromisso com o seu exemplo.

Essa é a nossa missão. Como pastores, líderes de departamento, diáconos e obreiros na obra do Senhor, devemos agir com amor e paciência para com os novos convertidos e os cristãos mais fracos, primeiramente dando o exemplo, depois ensinando, servindo e mostrando a direção a ser seguida, entendendo que alguns atingem a maturidade cristã mais rápida, enquanto outros demoram muito mais e exigem mais trabalho.


Padrão de Liderança

Quem conhece Jesus não o segue pelo que Ele faz, mas pelo que Ele é. O que Jesus tem de mais impactante, em sua liderança, é sua integridade de vida. Suas palavras transformaram as pessoas, Ele é o homem perfeito, o nosso maior modelo. Sua liderança para influenciar na melhora das pessoas era extraordinária e com testemunho (João 5:36). Ele liderava homens e mulheres para uma causa e propósito comum, através do seu caráter que inspira confiança (João. 13:15). Liderança é, acima de tudo, um exercício de relacionamentos. Jesus sabia muito bem como se relacionar com pessoas. Isento de qualquer vaidade, e munido de carisma e empatia, Ele conseguia falar a língua de seus liderados, ganhando a confiança dos mesmos. Jesus não hesitava em entrar na casa das pessoas e visitar locais onde gente marginalizada se refugiava; mas também não se esquivava de encontros com nobres e príncipes ou ensinar doutores letrados da lei. O grande segredo de Jesus era se nivelar ao seu ouvinte, para depois traze-lo ao seu próprio nível. Sua vida era moldada por suas palavras e vice-versa, e assim cada detalhe de seu ministério inspirou, inspira e continuará inspirando a todos que voltarem seus olhos e ouvidos para Ele.

O maior desafio do líder é liderar à ele mesmo, é conhecer a si próprio, é desalojar do seu interior os desejos mais secretos e pecados ocultos, confrontá-los com a Palavra de Deus, e através da parceira com o Espirito Santo desenvolver uma disciplina pessoal e domínio próprio, buscando uma semelhança com Cristo. A liderança de Jesus não teve momentos de oscilação e nem períodos de turbulência, e essa estabilidade se deve ao fato que Jesus nunca oscilava. Ele tinha plena certeza de onde vinha, o que deveria fazer e para onde estava indo, e assim podia manter um “Padrão de Excelência” em seu ministério.

Padrão é aquilo que serve de modelo para outros, e deve ter uma forma e conteúdo específico. Na questão da liderança inspiradora, ela não foge a esta regra. Paulo diz ao jovem líder Timóteo: “torna-te padrão dos fiéis” (I Timóteo 4:12). O homem sem Jesus Cristo é como o início da criação: sem forma e vazio (Gêneses 1:2). Mas a presença de Deus em sua vida o torna criativo e capaz. Ele passa a ter forma e conteúdo. O que a forma é a Palavra (Gêneses 1:3), e o que o preenche é o Espírito de Deus.

E seguindo o modelo que é Cristo, os cristãos amadurecidos e líderes espirituais se tornam espelhos nos quais a próxima geração adquire forma e conteúdo também (I João 2.6).

O líder deve ter uma convicção já visualizada no apóstolo Paulo, projetando nas pessoas lideradas, através do seu exemplo, a imagem de Cristo - “Sejam meus imitadores, como eu sou imitador de Cristo” - (Filipenses 3:17). Depois que o líder assimilou o viver de Cristo poderá influenciar as pessoas de seu grupo a seguir o seu exemplo e buscarem a semelhança com Cristo. Entretanto, uma séria acusação que pesa sobre a igreja através dos tempos, tem sido a falta de exemplo dos cristãos e seus líderes. Há uma enorme diferença entre aquilo que se ensina e se exige para o que muitas vezes é exemplificado. Uma liderança plena de autoridade é aquela que obedece à Palavra e se oferece como padrão a ser seguido.

A palavra padrão vem do grego “tipos”, ela se refere a “uma figura formada por um golpe ou impressão”. E exatamente isso que Deus quer formar através de seus líderes, e como acontecerá?

Com a forma da sua Palavra e o conteúdo do Espírito Santo.


Bons Líderes incentivam e esclarecem

O líder também tem a função de despertar as motivações das pessoas para que os resultados aconteçam. Não existe nada mais incentivador que um bom exemplo (Gálatas 6:17). Além disso, toda liderança tem a função de gerar benefícios significativos na vida dos seus liderados, tornando-o também um agente multiplicador. O líder sempre tem a função de agregar valores, buscando performances diferenciadas. A liderança é resultado comum entre as partes; é uma situação em que se evidencia o comprometimento em busca de um objetivo comum. Um líder deve não somente gostar do que faz, como também “gostar de gente”. Sua meta é sempre fazer as pessoas refletirem e participarem (I Coríntios 15:58). Treinar, formar, ouvir, acrescentar e controlar situações, é coisa comum ao dia-a-dia de cada bom líder. O maior incentivo que o líder pode dar, além de seu próprio exemplo, é demonstrar que todo cristão que se diz servo deve agradar a Deus, esclarecendo que não há alegria maior do que sentir que Deus está alegre com as suas atitudes e trabalho. O bom líder deve manter um relacionamento íntimo com os seus liderados, buscando conhecer as suas virtudes e fraquezas, incentivando através de seus exemplos conforme o modelo de Cristo o caminho a ser seguido, lapidando através da palavra de Deus as ovelhas do seu rebanho, como Cristo fez com os seus discípulos, produzindo servos fiéis, maduros, produtivos e compromissados com o reino de Deus. 

Líderes tem por ofício identificar problemas e liderados problemáticos, mas também tem a obrigação de criar soluções para estas anomalias. Os problemas escravizam as pessoas ao ponto de enxergarem apenas as dificuldades. Jesus era perito em criar soluções e achar “meios” criativos para resolver situações complexas (João 20:30). Ao encontrar a mulher Samaritana, Jesus lhe deixou tão empolgada com suas declarações que ela, além de esquecer quem era e se revelar aos outros, abandonou o símbolo de sua vergonha, o cântaro que trazia consigo. A confiança deve ser um dos primeiros passos para solução dos problemas. Quanto mais confiança um líder instila em outra pessoa, maiores as chances de ela superar suas barreiras. Aquela mulher à beira do poço tinha além de problemas psicológicos, um grande problema social. O horário em que se dirigiu ao poço denunciava sua situação. Era o horário em que não havia ninguém, e, assim, as críticas e as repudias dos vizinhos não poderiam atingi-la. Jesus lhe revela o número de seus relacionamentos e lhe assegura que o que vivia atualmente também era roubado. Ela sai dali impactada, alegre e liberta. Abandona o cântaro e a vida de tristeza, e conta para todos quem é, e quem a libertou: “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito” (João 4:28-29).

Jesus era assim, ele inspirava confiança nas pessoas (João 6:2).


Comunicando a Palavra

O conteúdo da sã doutrina parte de alguns fatos ligados a pessoa de Deus: Do poder criador, sustentador e regenerador, da sua santidade e do seu amor imenso pela sua criatura. Doutrinar significa instruir, ensinar, incutir, educar e corrigir. Paulo, ao escrever a Tito, acerca do conteúdo da sã doutrina, demonstra preocupação com a vida de santidade dos cristãos cretenses. Paulo contempla homens e mulheres idosos, jovens recém-casadas e os jovens solteiros. Esse é o público alvo de Tito e de todas as igrejas que precisam de doutrinamento quanto a sua conduta cristã. Trata-se da conduta que devemos almejar, possuir e preservar. Nenhum pregador tem o direito de subtrair o teor da Palavra, a não ser àqueles, que por motivo de lucro, exploram os outros (II Coríntios 2:17). As palavras são poderosas ferramentas, elas têm o poder de matar e vivificar, é por elas que seremos vistos como salvos ou ímpios. Jesus disse: “Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:37). Em 1 Pedro 3:15 está escrito “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”, ou seja, o líder deve estar preparado para dar resposta as questões que lhe são apresentadas, primeiro com o seu exemplo e testemunho cristão e depois pela Escrituras Sagradas. Escrevendo para um de seus pupilos, o apostolo Paulo nos deixa um excelente conselho: “Em tudo te dá, por exemplo, de boas obras; na doutrina mostra corrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós” (Tito 2.7-8). A transparência e a coerência inspiram confiança nos liderados.

Um líder tem que ser regenerado, tem que ser nascido de novo e possuir uma natureza espiritual para ser guia, caso contrário irá colocar seus liderados em grande perigo: “se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova” (Mateus 15:14).  A melhor forma de um líder apresentar-se como um comunicador do evangelho é não ter do que se envergonhar, vivendo com integridade (II Timóteo 2:1-5). Quem vai a um culto cristão, vai antes de tudo, alimentar-se da Palavra de Deus. A Palavra de Deus alimenta a alma, corrige os nossos erros, esclarece nossas dúvidas e causa bem estar. Manejar bem a palavra é muito mais que saber citar passagens inteiras ou versículos-chave. Os homens de Deus não saem da presença dele com discursos enlatados ou fábulas. Uma coisa notável no discurso de Jesus era sua autoridade (a certeza daquilo que ensinava). “E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas” (Marcos 1:22). A Palavra é uma arma letal e incisiva, quando manejada com verdade produz vida, e penetra nas regiões mais ocultas da alma humana (Hebreus 4:12).

Não é o poder que faz as pessoas seguirem um líder, mas seu caráter, integridade e a maneira de relacionar-se com elas. O líder é um ser humano que se dispôs e assumiu a realização de uma missão com as pessoas. O significado original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na companhia dos outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem uma meta e uma visão. Aqueles que se unem a ele na jornada confiam nele, embora não conheçam o caminho, confiam no líder para conduzi-los. Uma liderança cativa às pessoas pelo comportamento e pela ética irrepreensíveis. Não ordena para que algo seja feito ele apenas motiva e seus liderados realizam.

Cuidado! Perigo!

Vivemos um tempo onde muitos tem usado a Palavra de Deus para obter vantagens pessoais. Estes cidadãos manipulam o texto sagrado afim de justificar seus interesses, discursando falsamente em nome do próprio ego. Não é difícil identificar estes líderes, pois eles gostam de entreter o povo com piadas vazias (embora o bom humor, quando sadio, é sempre muito bem vindo), amam contendas de palavras e as polemicas por elas geradas. Obviamente não doutrinam sua gente, pois não possuem interesse que seu povo obtenha conhecimento, porque veem o evangelho como fonte de lucros, e uma igreja que se aprofunde na Palavra, é ruim para os negócios. Em Tito 3:9, Paulo ensina o jovem pastor a evitar controvérsias tolas, discussões e contendas, porque eram coisas inúteis e sem valor. 

O apóstolo Paulo também advertiu a Timóteo a respeito dos sofrimentos e dificuldades que iria enfrentar ao pregar a verdadeira Palavra, que falar a verdade iriam ter consequências em sua vida. O líder cristão não tem a missão de ser um bom contador de histórias para entreter os servos do Deus vivo com fábulas inúteis, que pervertem as almas dos incautos, deve ter compromisso com a obra de Deus e ser fiel em pregar a Palavra de Cristo, e deixar de lado as vãs filosofias, rejeitando completamente questões inúteis, porque elas não edificam e só produzem contendas. Esta não é uma missão fácil. Ensinar com mansidão aos que resistem à verdade, na expectativa que Deus lhes conceda arrependimento e lhes desperte do sono espiritual. O líder ou ministro deve estar pronto a suportar o sofrimento que advém da observação da ignorância e endurecimento daqueles que estão debaixo do seu ministério, os quais devem ser instruídos com mansidão.

Líderes existem para construir, mas a Bíblia nos alerta: cada um observe como edifica... Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto (I Coríntios 3:10-11). Muitos prédios bonitos caem com o passar do tempo, porque seus alicerces não foram preparados para suas estruturas. Assim são não somente os líderes, mas aqueles que são edificados sem terem os alicerces adequados.


Pratique  Boas Obras

O verdadeiro líder não está preocupado com riquezas, com a fama ou em falar coisas bonitas que agradam aos ouvidos dos seus ouvintes, ele busca inspiração que vem do alto para pregar a Palavra genuína de Cristo, mesmo que isso lhe cause muitos dissabores e sofrimentos. Essa missão não é fácil porque para muitos a Palavra de Deus é uma pedra de tropeço e serve de escândalo e é loucura para outros. Deve ter muito amor pela a obra do Senhor e pelas ovelhas que lhe foram confiadas para serem cuidadas, por isso deve pregar a Palavra com fidelidade, repreensão e paciência seguindo o padrão divino de salvação de almas. O líder cristão deve em sua própria pessoa oferecer-se como um modelo de boas obras (Tito 2:7). Note que a palavra de Paulo está no imperativo “torna-te padrão”. Palavra semelhante encontramos em I Timóteo 4:12. Este homem que lidera deve ser um padrão dos fiéis e tanto o testemunho verbal como o testemunho pessoal devem refletir um elevado padrão. Significa que a linguagem deve ser sadia e irrepreensível, pois é notório que quem tem domínio da língua alcança a perfeição (Tiago 3:2), pois somos constituídos por aquilo que falamos. Assim, um líder cristão deve pensar no que vai falar e selecionar bem as suas palavras. Nesse caminho não faltam adversários que busquem envergonhar um líder cristão. Eles buscam ocasião, principalmente, no tocante a linguagem utilizada pelo obreiro: Se é indecente, se causa nojo, se faz fofocas, se usa palavras profanas, entre outas coisas. Logo, pelas palavras um líder pode ser condenado ou justificado, então deve preocupar-se em cultivar uma linguagem de mui elevado padrão! Só dessa maneira não haverá indignidade para acusá-lo, ao contrário, tais adversários é que serão envergonhados ao tentarem lançar alguma culpa contra um homem ou mulher de Deus (Daniel 6:5).

Há uma necessidade para o líder cristão ser autocrítico. Ele deve avaliar se seu procedimento está em acordo com o evangelho de Cristo. É mais fácil proceder assim quando esse alguém se lembra de que prestará contas do próprio procedimento tanto no presente quanto no porvir. Quanto ao amor, ele é mais que um sentimento, ele tem a capacidade de agregar a si as várias virtudes que o compõe. Um líder que almeja os homens, isto é, conquistar discípulos e seguidores precisa ser um padrão de amor. Esse amor deverá se manifestar nos relacionamentos conforme se fizer necessário, por exemplo: às vezes, alguém precisa que se demonstre confiança, outros paciência, outros retidão, outros gentileza (Tito 2:1-3).

Tanto a fé quanto a pureza são inspiradores, pois nada se compara a uma vida completamente resignada a Jesus Cristo. A fé é diferente de saber que Deus existe, ela é capaz de moldar o procedimento de qualquer ser humano. A fé é sucedida pelas obras no princípio, mas depois caminham juntas, fé e obras (Tiago 2:22). Homens cheios de fé são contagiantes por serem cheios de boas obras e, isso não depende de seus temperamentos (Atos 6:1). Afinal, as pessoas se prendem a resultados práticos visíveis. Vejamos o exemplo de Estevão. Ele foi um homem cheio de fé. Isso significa que sua vida era tão cheia de fé, que não havia vazio que o medo, ou a dúvida pudesse ocupar. O verdadeiro líder ou cristão compromissado com a obra do Deus vivo tem a sua vida dedicada ao ministério de Cristo, ele deixa transparecer que o Espírito Santo habita o seu ser, e isso fica patente aos olhos das pessoas que o rodeia, pois as suas obras são de uma pessoa transformada pelo o poder de Deus, dignas de serem seguidas pelas almas que o admira.

A verdadeira liderança cristã tem forma e conteúdo, por isso, ela é inspiradora. O mundo ainda aguarda vozes de líderes cujos corações andam através das chamas do amor de Deus. Homens que não se contentem com nada mais neste tempo presente senão a se oferecem como sacrifício no altar de Cristo.


Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (10/08/2014), da Escola Bíblica Dominical.

Texto compilado das seguintes fontes:

Revista Jovens e Adultos nº 92  
Liderança Cristã Editora Betel

Blog da EBD
www.ebd316.com

Comentário Adicionais
Pb. Miquéias Daniel Gomes


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