quinta-feira, 28 de agosto de 2014

EBD: Orientações bíblicas para delegação de poderes


Texto Áureo
Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez.
Êxodo 18:25

Verdade Aplicada
Uma das maiores lições que um líder precisa aprender é que ninguém pode fazer tudo sozinho.

Textos de Referência
Êxodo 18:14-19

 Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até ao pôr-do-sol?
Respondeu Moisés a seu sogro: É porque o povo me vem a mim para consultar a Deus; quando tem alguma questão, vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.
O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.
Sem dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer.
Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo; representa o povo perante Deus, leva as suas causas a Deus.


O poder da descentralização do poder

Não importa quão excelente seja um líder, a unidade é tudo em um ministério aprovado. Uma das maiores lições que um líder precisa aprender é que ninguém pode fazer tudo sozinho. Do mesmo modo que uma equipe necessita de bons jogadores para ganhar, uma organização também necessita de bons líderes para alcançar êxito. Em uma visita a seu genro, Jetro observou Moisés julgar o povo, e percebeu que ele exercia a plena função de juiz para estes mais de dois milhões de pessoas, sem dividir a responsabilidade com os outros. Jetro questionou a sabedoria de Moisés em servir só e manter as pessoas esperando o dia todo para terem seus casos resolvidos. Moisés apresentou suas razões para fazer o trabalho assim: primeiro disse que ele buscava a vontade de Deus para resolver as questões, e também aproveitava a ocasião para ensinar ao povo os estatutos de Deus e as suas leis. Considerando que ele era o único com quem Deus falava, ele achava necessário agir diretamente com as pessoas em relação a todos os problemas. Mas Jetro não ficou satisfeito com estas explicações, pois entendia que o método utilizado por Moisés não era bom. 

Mesmo um homem de sua força não podia esquecer que era um simples humano e com este tipo de procedimento mais atrapalhava do que ajudava, e então aconselhou:  - Não pode fazer tudo este trabalho sozinho, pois ele é pesado tanto para você, quanto para o povo - Moisés deveria saber acerca disso, mas ele, como tantos outros, precisava de um amigo para lhe mostrar a realidade. Este método não só era trabalhoso em si, mas também causava dificuldades para as pessoas que eram forçadas a esperar na fila por muitas horas.

Jetro não negou a posição de Moisés como porta-voz de Deus; ele ainda estaria pelo povo diante de Deus, quer dizer, representaria o povo perante Deus. Também continuaria sendo tarefa de Moisés ensinar os estatutos e as leis e dirigir o povo no caminho em que deveriam andar e no que deveriam fazer. Contudo, para cumprir sabiamente os propósitos de Deus, Moisés deveria escolher homens capazes, tementes a Deus, “homens de verdade”, que aborrecessem  a avareza, e colocá-los sobre o povo por maiorais de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Talvez estes números se refiram a famílias e não a pessoas. Os homens serviriam na função de juízes de tribunal inferior e tribunal superior, cada líder de grupo menor responsável a quem estava acima dele. Quem não estivesse satisfeito com uma sentença de instância inferior poderia apelar para um tribunal superior. Isto significaria que inumeráveis sentenças não chegariam a Moisés.

Moisés percebeu a praticabilidade e sensatez do plano sugerido por Jetro e fez tudo quanto tinha dito. Supomos que Moisés buscou e obteve a permissão de Deus para praticar este método. Escolheu os homens necessários e os pôs por cabeças sobre o povo. Estes homens eram maiorais e julgavam o povo em todo tempo. Os assuntos mais difíceis traziam a Moisés, mas cuidavam das questões menores. Em Deuteronômio 1:9-23, Moisés narrou detalhadamente a nomeação destes juízes, ali chamados “capitães” e “governadores”. Foram nomeados na ocasião em que Israel estava a ponto de deixar o monte Sinai após o recebimento da lei. Esta informação pode significar que, embora Jetro desse o conselho antes do monte Sinai e do recebimento da lei, a organização só foi implementada em sua totalidade quando Israel estava pronto para prosseguir viagem.


O ato de delegar

Já imaginou um jogador que bate o escanteio e ao mesmo tempo corre para cabecear a bola? Impossível não é? Ele jamais daria conta de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Assim estava Moisés, solitário, prestando assistência ao povo, desde a manhã até o pôr do sol (Êxodo 18:14). Uma fila enorme de pessoas para atender e responder às suas necessidades, sem ter sequer um auxiliar. Jetro, seu sogro, observou que não era bom o que Moisés fazia, e teve a preocupação, e a ousadia de lhe dizer que era incorreto. Jetro, sem dúvida, demonstrou um tino especial para liderança, apontando-lhe a solução, o ato de delegar tarefas e atribuições. Delegar é o ato de transmitir poderes, de conferir a alguém representatividade, de incumbir alguém a julgar, resolver ou trabalhar em alguma coisa. Nas Escrituras, encontramos inúmeros exemplos do ato de delegar - Deus delegou Moisés para libertar o povo do governo egípcio; Moisés instituiu líderes que julgassem o povo; Josué foi delegado para ser sucessor de Moisés; Jesus delegou seus discípulos para evangelizarem a Israel, Paulo delegou muitos obreiros para trabalharem em várias regiões, por exemplo, enviou Timóteo a Éfeso, enviou Tito a Creta e Epafras a Colossos. Quando um líder entende que é limitado e que precisa expandir a visão além de si mesmo, ele delega poderes a outros e assim a sua capacidade se multiplica - E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros (II Timóteo 2:2).

Obviamente, não basta a um líder apenas entender que possui limitações, e que precisa ser representado para aumentar seu raio de ação. Um líder precisa ser claro quanto ao que o seu representante vai fazer. Jetro interveio na liderança de Moisés, dando-lhe claras explicações de como deveria interagir - E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo (Êxodo 18:21-22) - Jetro aconselhou e Moisés seguiu o que havia dito. Com isso, ele ganhou agilidade e pode servir melhor, e em contra partida os liderados se ocuparam, e todos passaram a trabalhar num objetivo comum. 

Diferente desse modelo, hoje, em muitas igrejas, encontramos dois grupos de pessoas nomeadas: os que não sabem o que fazer, e os que querem fazer o que não lhes foi determinado. Todo líder precisa compreender a responsabilidade que está sobre seus ombros ao dar poder a alguém para agir. O poder pode mudar a mentalidade de uma pessoa, como no fato narrado em Atos 8:19-21, quando um homem chamado Simão, tentou adquirir o poder do Espírito Santo através de bens materiais - e disse: “Deem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro respondeu: “Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro? Você não tem parte nem direito algum neste ministério, porque o seu coração não é reto diante de Deus... -  Um líder precisa observar se além de capacidade, o tal também possui uma chamada da parte de Deus. A posição pode mudar o status, mas pode não resolver o problema para o qual foi designado. Um certificado de médico não resolve o problema de um doente. O conselho de Jetro era para que Moisés buscasse pessoas capazes, e os nomeasse conforme a capacidade de cada um: “põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez; para que julguem este povo em todo tempo”. Se a capacidade dos encarregados for negligenciada bem como outras qualidades o prejuízo será de todos.

No texto de Deuteronômio 1:13-26, encontramos alguns critérios usado por Moisés para designar sua liderança adjunta, as quais podemos chamar de “As Qualificações para Líderes”. Dentre elas destacam-se:

1) Humildade no aconselhamento
2) Reconhecimento da fraqueza humana
3) Preocupação pelo melhor de Deus
4) Integridade de caráter
5) Boa vontade em obedecer

Além destas características fundamentais para um líder cristão, é preciso também avaliar a capacidade pessoal e as condições de trabalho adequado a cada indivíduo. O Senhor Jesus foi criterioso ao enviar seus discípulos representantes, respeitando os atributos individuais.  Além de instruí-los Ele os enviou aos pares, pois a solidão é desagradável e traz consigo as suas tentações. E mesmo dentro desses pares, Jesus também utilizou critérios ligados ao temperamento, afinidade e aptidão de cada um. Observe atentamente como ficou estabelecidos os pares: Simão Pedro e André, esses dois eram irmãos; Tiago e João, ambos filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que traiu Jesus. Note, por exemplo, que Simão, o Zelote e Judas, o Iscariotes, eram pessoas que tinham ambições e diálogo mais político.


Liderança Centralizadora

Moisés já estava consolidado como líder, seu problema não era insegurança, era inexperiência. Jetro aparece com conselhos sábios visando o crescimento da missão de Moisés. Se Moisés continuasse daquele jeito o rumo de sua liderança seria complicado, cansativo e deprimente. Muitos não encarregam outros, porque são inseguros. Afinal, delegar é transmitir e investir alguém de poderes que antes se encontrava em apenas em sua mão. O medo de repartir autoridade pode ser tão grande que muitos preferem afundar a organização em vez de liderar com outros. Há poucos dias, os jornais trouxeram a realista notícia: “Por falta de profissionais qualificados, aposentados estão sendo recontratados”. Essa manchete nos ensina como algumas pessoas podem ser egoístas e insensatas, enquanto outras são desmotivadas. Uns não ensinam para não serem superados e substituídos, outros não aprendem porque não se interessam por aprender. Dois exemplos nos deixariam satisfeitos quanto à questão: Eliseu sucedeu Elias com honras e méritos; mas Geazi, além de não suceder Eliseu, ainda foi capaz de adquirir a lepra de Naamã (II Reis 5:25-27). 

Como já sabemos, numa administração, se alguém deixar de delegar ou delegar negligentemente isso acarretará prejuízo a todos. Em muitos casos, a sucessão só acontece quando alguns líderes já não suportam mais, estão em desespero, ou à beira da morte. O conselho de Jetro apresenta um Moisés responsável, mas ainda imaturo nas questões de liderança. Ele estava só, e isso é muito ruim para um líder. Ao distribuir as tarefas, Moisés tanto pode respirar quanto dar aos homens a oportunidade de tornarem-se líderes. Se um líder morre sem passar o bastão à organização, sucumbe juntamente com sua infrutífera liderança.

Muitos líderes tendem a ser centralizadores. O próprio Moisés tinha um perfil muito ativo, mas de temperamento predominantemente melancólico, um tipo reflexivo. Isso é demonstrado pelo seu gosto de escrever tão apropriadamente e compor poemas (salmos) com tanto lirismo. Ele era um homem dado a certo perfeccionismo, algo próprio do seu temperamento. Supomos que talvez por isso tinha dificuldade em pensar em delegar autoridade. Todavia, ele, sob a orientação de Deus, com o tempo, foi se aperfeiçoando, alargando a visão, e instituindo mais delegados, conforme Números 11:16-17 – “E o SENHOR disse a Moisés: “Reúna setenta autoridades de Israel, que você sabe que são líderes e supervisores entre o povo. Leve-os à Tenda do Encontro, para que estejam ali com você. Eu descerei e falarei com você; e tirarei do Espírito que está sobre você e o porei sobre eles. Eles o ajudarão na árdua responsabilidade de conduzir o povo, de modo que você não tenha que assumir tudo sozinho.

Outros líderes são perfeccionistas, e, por isso, acham que alguns jamais farão certas coisas como eles mesmos fazem. Por causa disso se tornam centralizadores, achando que sem eles nada se pode fazer. Quem lidera e administra deve ser tolerante com os outros e consigo. Ficar com tudo na mão por excesso de zelo trará prejuízo ao líder e a organização como um todo.

Existe outro tipo de líder que não tem dificuldade em delegar poderes, mas teme e fica chateado quando as coisas fogem ao seu controle. Nenhum líder deve pensar que todas as coisas ligadas a sua liderança devem acontecer com seu consentimento (Lucas 9:50). Líderes inseguros, perfeccionistas ou muito controladores, precisam entender que tal comportamento, além de prejudicial, poderá se tomar opressivo. Nenhuma liderança com esse perfil determinará que as coisas saiam certas. Mesmo que façam tudo certo, ou controlem o possível, ainda assim haverá margens para o insucesso. Nenhum líder deve ter medo de se arriscar em confiar nas pessoas, porque tanto os erros quanto os acertos são normais numa liderança. E bom saber que grande parte do sucesso em equipe dependerá de como ela foi escolhida para trabalhar.


Delegando responsabilidades

A visão de Reino é diferente de uma visão particular. Quando se pensa no Reino, se é capaz de viver acima dos caprichos e da ignorância. Um líder centrado sabe que, para o crescimento e expansão do Reino, é preciso que surjam novos líderes e novas ideias. É claro que isso deve ser visto com cuidado e se promova outros líderes com critérios. Quando Jetro aconselhou a Moisés a procurar homens que tratassem das questões legais entre o povo, ficou claro que, para o desempenho daquela função, não caberia qualquer pessoa. Antes deveriam ser pessoas com perfil adequado para aquela função. Jetro demonstrou um excelente tino administrativo ao dizer: “procure homens...”, visto que é necessário um olhar investigativo, observador para identificar a pessoa adequada para a função auxiliar. Antes, porém, Moisés os deveria preparar, declarar, ensinar-lhes os estatutos. Dentre esses ensinados, Jetro falou de homens capazes, cujo alcance de liderança deveria se ajustar à capacidade de cada um. Deveria haver, dentre eles, chefes de mil, cem, cinquenta, e dez. Mas a aptidão ainda não era tudo! Era necessário que fossem homens de caráter probo: tementes, pessoas de verdade e que aborrecessem a avareza. Tais critérios são aplicáveis na maioria das organizações e principalmente nas igrejas. A escolha deve ter um foco e também preencher alguns requisitos. Se desejamos ver qualidade em nossas organizações, devemos passar o bastão para aqueles que além de qualificações especiais, possuam também a visão de dar continuidade.

A seleção destes homens previamente instruídos e capazes, deveria ser seguida por uma investidura pública: “põe por chefes... será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo”. A investidura não deveria ser privada e sim pública, todos deveriam ver quem foram os escolhidos. Afinal se tratava de homens que deveriam ser vistos como “chefes” delegados por Moisés. Esses seus legítimos representantes levariam a carga junto com ele. Ser apenas reconhecido como líder não é tudo, é necessário que leve também a carga de seu líder maior, que cumpra sua missão, que ame o que se faz. A prévia de nossos dias é que muitos são nomeados para o desempenho de determinadas funções quer seja na igreja ou noutra organização, mas nada fazem. São pessoas que apenas ostentam títulos para o cargo designado, contudo, são inoperantes, inúteis.

Assim que aqueles homens tiveram o reconhecimento público cumpriram a sua missão, e “julgaram o povo”. Há muitas verdades nessa pequena expressão supracitada. A expressão: “julgaram o povo” significa que eles atenderam as necessidades do povo. É claro que elas não deixaram de existir, mas eles prestavam seus serviços dia a dia. Também significa que aliviaram a carga de Moisés, deixando-o mais suavizado. E ainda, significa que muitos homens puderam realizar-se em seu encargo fazendo algo útil ao próximo. Veja quanta coisa boa acontece quando uma liderança ou administração delega poderes, divide responsabilidades - TODOS GANHAM!


Tenha cuidado em suas escolhas

O tempo de qualquer pessoa é precioso, mas principalmente quando se trata do líder de uma organização eclesiástica. Por isso, ele deve se concentrar em buscar, treinar e empossar pessoas adequadas para essa organização, para aliviarem a sua carga. Ele não estará livre das decepções, todavia, encontrará grande realização juntamente com a sua equipe. Quem exerce um papel de liderança (eclesiástica ou secular), precisa ser muito cauteloso em suas ações, pois sua palavra tem um peso superior aos demais, e suas atitudes repercutem com imensa intensidade. Por isso, mesmo o líder cristão precisa estar atento para não cometer o chamado ASSEDIO MORAL, que segundo estudos modernos pode causar até mesmo uma série de doenças em seus liderados, pois os reflexos em quem sofre assédio moral são extremamente significativos, e vão desde a queda da autoestima até a existência de problemas de saúde, entre eles,  depressão, estresse, crises de competência, crises de choro, mal-estar físico e mental; cefaléias; insônia, pesadelos; cansaço exagerado, irritação constante; diminuição da capacidade de concentração e memorização; isolamento, tristeza, redução da capacidade de fazer amizades; mudanças de personalidade, reproduzindo as condutas de violência moral e passando a praticar violência na família; aumento de peso ou emagrecimento exagerado, pressão alta e palpitações.

O assédio moral é toda e qualquer conduta abusiva (gestos, palavras, comportamentos, atitudes, situações humilhantes e constrangedoras) de natureza psicológica, que atenta contra a dignidade psíquica de forma repetitiva e prolongada e que expõe o liderado a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de causar ofensa à dignidade ou à integridade psíquica, deteriorar o ambiente de trabalho, e comprometer o exercício de suas funções.

Exemplos de assédio moral:

Retirar a autonomia do liderado.
Criticar seu trabalho de forma injusta ou exagerada.
Privá-la de acesso aos instrumentos de seu trabalho.
Retirar o trabalho que normalmente lhe compete.
Atribuir-lhe proposital e sistematicamente tarefas superiores às suas competências.
Pressioná-la para que não faça valer seus direitos.
Agir de modo a impedir que obtenha sucesso.
Zombaria sobre deficiências físicas ou sobre aspectos físicos; a pessoa é imitada ou caricaturada.
Críticas públicas à vida privada.
Zombarias quanto à origem ou nacionalidade.
Atribuição de tarefas humilhantes.
São dirigidas injúrias com termos obscenos ou degradantes.
Violência verbal, física ou sexual.
Ameaças de violência física.
Somente falam com a pessoa aos gritos.

Se tratando da liderança cristã, onde os liderados, em geral não recebem remuneração pelo trabalho realizado, os cuidados para não incorrer no assédio moral devem ser redobrados. Portanto, delegue funções com inteligência, competência e direção espiritual.

Se para alguns é difícil delegar autoridade pense nos resultados e formule critérios. Um exemplo para tal, é o que aqui chamaremos de:
“As peneiras de Jetro”

 - Ensine e prepare liderados sempre.

 - Dentre os ensinados procure pessoas capazes.

 - Adeque o encargo ao potencial de liderança de cada um.

- Faça uma investidura pública para que tanto sejam responsabilizados quanto honrados.

- Acompanhe os resultados, mas deixe-os à vontade.

Observe que não será tão difícil assim.


Para conhecer com maior profundidade o perfil bíblico de um líder, participe neste domingo (31/08/2014), da Escola Bíblica Dominical.

Texto compilado das seguintes fontes:

Revista Jovens e Adultos nº 92  
Liderança Cristã Editora Betel

Cometário Bíblico
Beacon

Notas Adicionais

Pb. Miquéias Daniel Gomes 


Um comentário:

  1. MUITO BOM , BOM MESMO e aprendi que mesmo um lider ele sempre deve lembrar que ele é um liderado também, como Moisés. Pelo SENHOR IRMA LUCINHA BAURU /SP

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