Texto Áureo
Sabendo Jesus que já era chegada
a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que
estavam no mundo, amou-os até o fim.
João 13:1
Verdade Aplicada
O crente desenvolve uma vida
espiritual baseada no amor. Isso implica em fidelidade duradoura como uma
resposta à salvação recebida de Cristo pela Sua maravilhosa graça.
Textos de Referência
I Coríntios 13:4-7
A
caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não
trata com leviandade, não se ensoberbece, não se
porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita
mal; não folga com a injustiça,
mas folga com a verdade; tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A suprema excelência do Amor
O apóstolo Paulo,
recebeu péssimas notícias relativas a igreja estabelecida na cidade de Corinto.
Aparentemente tudo ia bem... O culto era barulhento e cheio da
manifestação dos dons espirituais. Aquela, sem dúvida, era a mais carismática
congregação de seu tempo. Porém, bastava um rápido olhar crítico para notar que
por de traz de tanta espiritualidade, se escondia uma igreja problemática e a
beira da falência espiritual. Facções partidárias pulverizavam a unidade da
igreja, causando segregações sociais e ideológicas dentro da congregação, pondo
em xeque até mesmo a liderança paulina. A mensagem pregada por um, logo era
desmentida por outro, e este desatino começou as extrapolar as paredes do
templo, já que muitos irmãos estavam levando suas divergências eclesiásticas para
os tribunais seculares. No trato com as pessoas, a balança sempre pendia suave
para uma classe específica, enquanto outros eram tratados com maior
rigor, mesmo em ofensas menos graves.
Paulo então escreve sua mais ácida e verborrágica epístola: Povo
invejoso, rancoroso, encrenqueiro e cheio de mágoas... Eu queria lhes falar com se fala com crentes
espirituais, mas infelizmente não posso fazer isso, pois vocês ainda são
carnais... Não homens de Deus... Apenas meninos em Cristo (I Coríntios 3: 1-3).
Em cada verso seguinte,
Paulo os instrui a serem complacentes uns para com os outros. Explica que a
igreja é de Deus e não de homens, mas que todos tem funções especiais dentro
dela, já que a mesma é como um corpo composto de vários membros. Ele orienta
aos casais para que se amem e se respeitem, ensina que é preferível ser prejudicado do que levar outro irmão ao litígio, que o culto deve ser realizado
com decência e ordem e o exercício dos dons precisa ser praticado em obediência
e zelo. Após apontar os principais erros daquela igreja e indicar as ações
corretivas para cada desvio ali existente, o apostolo apresenta aos corintos, a
solução definitiva para todas as mazelas presentes ou futuras... “Eu vou mostrar a vocês um caminho muito mais excelente” (I Coríntios 12:31)
Ainda que se possa
falar todos os idiomas da terra e conhecer a linguagem do céu... Ainda que se
possua todos os dons e se tenha fé o suficiente para mover montanhas... Se não
houver amor, tudo não passa de um sino fazendo barulho... Mesmo que se doe todo
o dinheiro para os pobres, ou que ainda a própria vida seja ofertada por
alguém... Se não for por amor... Tudo terá sido feito em vão... O amor é bondoso, gentil, paciente, humilde, complacente,
abnegado... Ele não busca interesses próprios, não se ofende, não se irrita,
não se envaidece, não faz julgamentos e cria intrigas... Na verdade ele tudo
crê, tudo espera e tudo suporta, sem jamais se extinguir... Tudo o que valorizamos hoje, amanhã perderá seu valor... O belo se tornará feio... O que
está cheio se esvaziará.... As coisas finitas encontraram seu fim... E as
imperfeições desapareceram diante da perfeição divina... Neste dia, quando
todos se apresentarem diante de Deus e justificativas humanas já não surtirem
efeito, quando as mentiras deixarem de existir, quando as partes se tornarem um
todo, quando não houverem mais segredos e mistérios a serem revelados, neste
dia, apenas três coisas ainda terão significância: Fé... Esperança... Amor... E
dos três, o mais excelente é o Amor!
Diferente da lógica do mundo (I Coríntios
1:27- 28), o amor, um dos princípios do Reino de Deus, norteou todas as
decisões e atitudes de Jesus. Sendo Ele nosso Mestre por excelência, aprendemos
que esse preceito deve fundamentar nossas ações e decisões em todos os aspectos
da nossa vida (Mateus 22:37). Sendo o amor a base, nossa fidelidade só terá
valor se estiver embasada nele. É o que estudaremos nessa lição. O amor é uma
virtude pura e inspirada por Deus, de entrega, de dedicação, sem a obrigação da
reciprocidade. O amor genuíno não exige nada em troca. É dessa forma que somos
amados por Deus. Avaliemos então algumas das qualidades do amor.
As qualidades do amor
O amor
é paciente.
Paciência é a capacidade de suportar todas as pressões que podem se abater
sobre os fiéis, aceitando confiantemente as adversidades sem ressentimentos.
Paulo ensinou que aqueles que quiserem servir a Cristo com fidelidade sofrerão
tribulações na carne (II Timóteo 3:12). Esse amor nos ajuda a lançar sobre Cristo
todas as nossas ansiedades (I Pedro 5:7). O amor capacita o crente a suportar
os danos causados por alguém, sem buscar a retaliação e não permitindo que a
amargura se aloje em seu coração. Essa virtude do amor gera no crente, através
do Espírito Santo, o domínio próprio patente em Jesus, o nosso Mestre, que não
abriu a Sua boca, mas caminhou resoluto e fiel até o fim (Isaías 53:7 / Mateus
26:62).
O amor
é confiante. Confiança
é uma dependência plena de Deus, que gera no crente uma capacidade de acreditar
nos Seus propósitos, levando-o a buscar uma vida de fidelidade. Significa
ajustar nossa vida ao que cremos e defendemos, ou seja, ao nosso Senhor Jesus e
Sua missão para nós. O ponto mais profundo da fidelidade é viver de acordo com
o que cremos e confiar no chamado de Deus. O amor nos leva a confiar plenamente
em Deus e não na capacidade humana (Jeremias 17:5-7). Essa confiança é a
concretização da fé genuína em Deus, essencial à vida cristã. Sem fé é
impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6). A confiança embasada no amor é também
manifesta nas nossas relações interpessoais. Paulo, quando envia o escravo
Onésimo ao seu senhor Filemom, apela para o amor que nutria o coração de ambos
(Filemom 8:9).
O amor
é tolerante. O amor
tudo espera e tudo suporta porque é benigno. O agir do Espírito Santo na vida
do cristão dignifica possuir atitudes de bondade e misericórdia (Gálatas 5:22).
Ao ensinar à igreja de Corinto sobre a liberdade do amor, Paulo nos faz
entender que o crente fiel é tolerante, no sentido de ajudar seu irmão no
convívio dentro da Igreja de Deus (Romanos 14:15). O Evangelho nos ensina a ser
tolerantes uns com os outros. O ambiente da Igreja do Senhor deve propiciar a
confiança de ouvir, ponderar, pensar e tolerar (Romanos 15:1). Afinal, como o
Senhor nos amou e nos aceitou em Sua casa, devemos fazer o mesmo (I João 4:11).
O amor é o sistema circulatório
do corpo espiritual, permitindo que todos os membros funcionem de maneira
saudável e harmoniosa. É preciso amar honestamente e não de forma hipócrita:
buscando a humildade e não o orgulho (Romanos 12:9-10). Isso se refere a tratar
os outros como mais importantes do que nós. A vida de fidelidade e do servir a
Cristo normalmente traz a oposição do inimigo e muitas vezes o desânimo. O
conselho é para não permitir que o zelo e a fidelidade esfriem quando a vida
fica difícil. O apostolo orienta a dividir os fardos e as bênçãos para que
todos cresçam e glorifiquem a Deus juntos, e isso só é possível na base do
amor. (WIERSBE, Warren. Comentário Bíblico: Novo Testamento. Santo André, Geográfica,
2006)
O comportamento do
Amor
A fidelidade de um crente tem a
ver com sua postura e seu procedimento em relação à Igreja, a Deus e às pessoas
em geral. O amor dirige o crente a um caminhar de equilíbrio em todas as áreas
da vida. O amor não se porta com inconveniência. É bondoso, cortês e busca o
caminho da retidão e das boas maneiras. Essa qualidade do amor deve ser o alvo
do crente fiel diante da sublimidade do nome que carrega, ou seja, o de
cristão. Davi é um exemplo de vida conduzida pelo amor de Deus (I Samuel 18:5-14).
O amor dirige o crente a trilhar o caminho da fidelidade em quaisquer
circunstâncias, pois, o caminho do amor é sobremodo excelente e também
surpreendente (I Coríntios 12:31b). A conduta do amor deve ser notada no
proceder do crente que anda em fidelidade, tanto na igreja como fora dela (I Tessalonicenses
2:10).
O amor é altruísta, não busca
seus próprios interesses. Nossa vida de fidelidade precisa estar inserida em
Romanos 12:10. A palavra “preferir”, usada por Paulo, significa abrir caminho,
mostrar respeito para com os outros. Esse comportamento do amor leva o crente à
alegria e à benção de doar ao próximo sem querer nada em troca; foi o que Paulo
ensinou aos presbíteros da igreja em Éfeso (Atos 20:35). O amor leva o crente a
um padrão humilde de vida, sempre considerando os outros superiores a si mesmo
(Filipenses 2:3). Jesus mostrou grande desprendimento quando veio ao mundo para
fazer a vontade do Pai e não a Sua (João 6:38).
O amor não se irrita ou exaspera
porque sempre leva à paz e à serenidade. O crente dominado por essa virtude,
perante as ofensas sempre mostrará a presença do amor, que o leva a resolver
criativamente os conflitos. Os que andam pela trilha do amor gozam de uma paz
diferenciada, que os tornam vencedores e referências para outros (Salmo 119:165).
Jesus, no momento da crucificação, mesmo diante da dor, estava tão sereno que
orou por Seus inimigos. Ele é o Mestre e nós, Seus discípulos, devemos seguir
as Suas pisadas (I Pedro 2:21-23). José, outro exemplo de vida, não trilhou o
caminho da vingança, mas sim o da reconciliação (Gêneses 45:1-4). A vida de um
crente fiel deve ser norteada pelo princípio do amor, porque só assim
agradaremos a Deus.
A conduta daquele que é dirigido
pelo Espírito Santo reflete nas suas boas maneiras e respeito aos outros. Não
busca vantagens, não é oportunista, não tem como preocupação primária o lucro
pessoal, mas preocupa-se com a vontade de Deus. Esse é um padrão
cristocêntrico. O servo entrega sua vida a Cristo para ser um servo, a fim de
que sua vida e seus talentos sejam usados para glória de Deus e para o bem
estar dos outros. Os olhos do cristão não podem estar voltados para si mesmo e
sim para os outros. (Donald Stamps)
No amor se resume a fé cristã, todo o mandamento
divino e a vida cotidiana do cristão. O amor se faz presente em nossa
peregrinação por esta terra em formas e trejeitos diversos e por muitas vezes
se manifesta como um dom de Deus. Em sua essência, aliás, podemos considerar
que o amor é o maior de todos os presentes dado pelo Criador ao ser humano,
seja no privilégio de ser amado ou na capacidade exclusiva de amar. Deus nos ama incondicionalmente, e este é o mais
valioso dos dons. É desfrutando plenamente deste amor que obtemos os meios
necessários para manifestá-lo ao nosso próximo. Entretanto, é preciso entender
que o amor cristão exercido diariamente não deve ser dado a nós por Deus, mas sim desenvolvido por nós para Deus. Primeiramente porque Deus já
nós amou e por amor Jesus Cristo nos deu sua vida, e agora, imersos neste amor,
precisamos desenvolver um amor genuíno por aqueles que nos cercam e para com o
nosso próprio Senhor.
Êxodo 21:1-6 registra a lei sobre o escravo
hebreu. Uma vez que fosse comprado, ele serviria ao seu Senhor por seis anos e
no sétimo deveria ser feito livre. Esta alforria se estenderia a tudo e todos
que tivessem sido comprados com ele. Entretanto, se este homem tivesse se
apaixonado, casado e constituído família durante sua servidão, ele seria livre,
mas sua família não, permanecendo sobre os domínios do dono. Muitos escravos se negavam a abandonar seus
senhores. Alguns pelo apego à casa, aos demais criados ou ao próprio senhorio,
e outros por não suportarem deixar para trás alguém a quem amassem muito. Para
eles havia um procedimento especial. Seu dono o levava perante um juiz, e com
as próprias mãos usava um cinzel para lhes furar a orelha. Uma vez que este
ritual fosse realizado, aquele servo estava “amarrado” ao seu senhor pelo resto
da vida. Mas quando alguém o via realizando seus afazeres serviçais, olhava
para sua orelha furada e dizia: Aquele
homem não é mais um escravo. Ele escolheu ser servo por amor...
Este é com certeza um exemplo máximo do amor
cristão. Fomos resgatados por Jesus da escravidão do pecado e por ele recebemos
nossa libertação (João 8:31-32), mas nós apegamos tanto ao nosso novo dono, nos
afeiçoamos tanto ao nosso novo lar e aos outros “serviçais”, que abrimos mãos
de quem somos e do que queremos e escolhemos, pelo resto de nossa existência,
servi-lo por amor. E através deste ato sacrificial que temos nosso status em
relação a Jesus Cristo alterado de “servo” para “amigo”, pois apenas a amizade
verdadeira produz tamanha intimidade entre dois seres tão distintos. O amor é a base da nossa pregação, é o lema de
nossa cruzada celeste, a motivação de nosso serviço e a coluna cervical da
frutos espirituais.
A supremacia e a
permanência do amor
A supremacia e a permanência do
amor são destacadas por Paulo quando conclui o capítulo treze de I Coríntios. Segundo o apóstolo Paulo, o amor nunca acaba,
pois permanece para dar consistência a todas as obras e serviços praticados
pelos homens. Tudo que realizamos no Reino de Deus deve estar embasado no
princípio do amor. Ele também ensina que todas as nossas ações devem ser sem
fingimento e fundamentadas na verdade plena do amor para serem validadas por
Deus (Romanos 12:9a). O amor conduz o cristão a praticar o bem como um estilo
de vida. A expressão “apegando-se ao bem” (Romanos 12:9b) pode ser entendida
pela vitória de toda maldade com o bem (Romanos 12:21). Jesus disse que as
práticas da oração, do jejum e das esmolas não seriam aceitas quando praticadas
por qualquer outro motivo que não fosse o amor (Mateus 6:1-4). Que Deus nos dê
graça de caminharmos nesse caminho excelente. O amor supre as limitações humanas e temporais
O amor é indispensável na prática
da nossa vida crista porque somos limitados. Por isso, o conselho de Paulo é
estarmos sob a força do amor (I Coríntios 14:1b). Em função das nossas
limitações, todas as nossas ações, quer por palavras ou obras, precisam passar
pelo crivo do amor (I Coríntios 16:14). A igreja da Macedônia, vivenciando o
amor de Deus, superou todos os seus limites na intenção de ajudar outros, mesmo
vivendo em profunda pobreza financeira (I Coríntios 8:1-8). Outro exemplo foi
Abraão, que arriscou a vida superando seus limites, ao enfrentar um grande
exército com 318 servos da sua casa para libertar seu sobrinho Ló, levado
cativo junto com os moradores de Sodoma (Gêneses 14). Quando permitimos ser
dirigidos pelo amor, a nossa capacidade de superação se torna extraordinária,
porque nada pode resistir ao amor, ele é forte como a morte (Cantares 6:8).
Paulo descreve duas fases na
nossa vida (I Coríntios 13:11): a de criança, o tempo da imaturidade, e a de
adulto, a fase da maturidade. O apóstolo faz uma analogia: a primeira fase
representa a nossa imperfeição, o período em que vivemos aqui na terra, e a
segunda representa a perfeição, quando seremos transformados e conheceremos a
plenitude de Cristo, pois o veremos face a face (I Coríntios 13:12 / I João 3:2).
É o amor que nos dá a capacidade de crescer em todas as áreas da vida cristã,
até alcançarmos a maturidade espiritual. Enquanto a Igreja espera a vinda do
Senhor, o amor nos conduzirá em crescimento e maturidade espiritual até o dia
da nossa reunião com Ele, quando alcançaremos a plenitude.
O amor é superior e permanente,
os outros dons são temporais. Paulo deixa claro que todos findarão, porém, o
amor é eterno, proveniente de Deus e “Deus é amor” (I João 4:8). Em função
dessa verdade, Paulo queria ensinar aos coríntios e a nós que todos os dons,
serviços e habilidades devem ser exercidos na base do amor, porque só assim
serão aproveitados e terão utilidades no Reino de Deus. O amor com suas
qualidades, seu comportamento e a sua permanência é a condição para uma vida de
fidelidade. Esse amor extraordinário foi ensinado e demonstrado por Jesus
Cristo, nosso Senhor e Mestre, o amor de Deus entre os homens. Ele nos instruiu
a caminhar mais uma milha (Mateus 5:41), a abençoar quem nos amaldiçoa (Mateus
5:44) e perdoar quando somos traídos (Lucas 23:34 / Atos 7:60). O maior desafio
do verdadeiro cristão não é só agir como Jesus agia, mas também reagir como Ele
reagia.
As multi-formas do Amor
Ah, o amor... Tudo crê,
tudo espera, tudo suporta e jamais acaba. O amor é a base de tudo o que é bom,
louvável, justo, puro sincero, humilde, virtuoso e agradável, devendo portanto,
ser sentido, vivido e trazido a memória constantemente (Filipenses 4:8). Nele
se resume e se encerra todos os mandamentos da lei, seja ela divina ou humana;
pois uma vez que ele seja exercido em plenitude, extingue-se completamente a
necessidade de qualquer outro tipo de parâmetro moral (Mateus 7:34-40). Existe
no KOINÉ (linguagem grega popular usada na redação do Novo Testamento) várias palavras
que são traduzidas por amor em textos de língua portuguesa, tais como EROS
(amor romântico), PHILOS (amizade ou amor fraternal) e STORGE (amor familiar).
Mas quando se trata do amor de Deus, por Deus ou para Deus a palavra usada é
ÁGAPE (também traduzida por caridade em versões mais tradicionais da Bíblia).
Este é um amor de total entrega, uma doação sem a preocupação de retribuição ou
retorno. É o amor na sua forma mais elevada e profunda (João 3:16), pois é altruísta,
sacrificial, paciente, benigno, capaz de amar até mesmo os próprios desafetos.
Podemos afirmar que tal amor é a base de todo relacionamento perfeito no céu e
na terra. Não é sem motivo que o batismo no Espírito Santo é muitas vezes
relatado e chamado de batismo de amor, pois é um empuxe que nos impulsiona a um
novo relacionamento com Deus e com o próximo.
Do amor saem as
vertentes que enobrecem o ser humano: bondade, gentileza, presteza, lealdade,
fidelidade, benignidade, honestidade, sinceridade e é claro, a capacidade de
perdoar. Aliás, o PERDÃO é um requisito tão essencial ao cristão, que a falta
dele se torna um empecilho para o recebimento do próprio perdão divino e conseqüentemente
neutraliza o poder da Graça e compromete completamente nossa salvação (Mateus
6:15). Por outro lado é impossível perdoar sem primeiro desenvolver o amor e
ele só pode ser desenvolvido a partir de uma fonte específica: O amor do
próprio Deus.
Talvez a vida não te de motivos para
amar. Talvez sua igreja, sua família ou o seu cônjuge não te dê motivos
para desenvolver o amor, pois você se vê cercado de intrigas, mentiras e quebra
de confiança. As pessoas te desprezam, ignoram, perseguem e criticam... Você
não tem a obrigação (e nem motivos) para amá-las... Por outro lado, Deus te ama
tanto que nem mesmo a profundeza do mar ou as alturas dos céus são suficientes
para mensurar tamanho sentimento; e uma vez que somos imergidos neste amor,
temos tanto dele em nós que a única forma de não sermos “sufocados” por ele é
dá-lo a todos que de alguma forma fazem parte de nossas vidas, mesmo que não
haja nenhum merecimento. Em um de seus
textos devocionais, o escritor Max Lucado discorre sobre o amor de Deus agindo
em nós: - “Aqueles que deviam ter lhe
amado não fizeram. Aqueles que poderiam ter-lhe amado não queriam. Você foi
deixado no hospital, abandonado no altar. Deixado com uma cama vazia, deixado
com um coração quebrado. Deixado com sua dúvida, “Será que alguém me ama”? Por
favor escute a resposta do céu. Enquanto você o observe na cruz, ouça Deus
assegurar, “Eu lhe amo”. - Desfrute plenamente do amor de Deus. É ele que
proporcionara a você a capacidade de desenvolver um amor genuíno, capaz de
sustentar sobre si, toda a estrutura necessária para uma vida de fé e
esperança!
Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (15/03/2015), da Escola Bíblica Dominical.
Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 11
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 11
Comentarista: Pr. Walteir Vieira da Silva
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Pb. Miquéias Daniel Gomes
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