Várias versões da Bíblia, citam
em II Reis 6:1, uma “escola de profetas “ liderada por Eliseu. O texto original
hebraico utiliza o vocábulo “bene ba-nabiim”, que também é traduzido por
“filhos dos profetas”.
Mas é necessário entender que este termo se refere a uma “ordem profética” e não necessariamente a descendentes genealógicos dos profetas.
Outro aspecto de grande relevância, é que estas escolas não tinham a intenção de ensinar a profetizar, mas sim passar às novas gerações a herança moral, cultural e espiritual que Deus havia entregado a nação através de sua Palavra.
Mas é necessário entender que este termo se refere a uma “ordem profética” e não necessariamente a descendentes genealógicos dos profetas.
Outro aspecto de grande relevância, é que estas escolas não tinham a intenção de ensinar a profetizar, mas sim passar às novas gerações a herança moral, cultural e espiritual que Deus havia entregado a nação através de sua Palavra.
Pouco sabemos sobre o
funcionamento destas escolas, e alguns estudiosos até defendem a ideia de que
na verdade esta é uma abordagem muito mais poética do que literal. Mas certo é,
que esses ajuntamentos que aqui chamaremos de “escolas”, remontam até os dias
de Samuel, primeiro homem a exercer o oficio profético em Israel e que mantinha
em sua casa encontros regulares de profetas onde as pessoas deixavam de fazer
as suas tarefas cotidianas e dedicavam-se às coisas de Deus, ao aprendizado e a
oração.
.
Posteriormente surgiram novas
escolas, sendo que no tempo de Elias e Eliseu pelo menos quatro se destacaram:
Gilgal, Betel, Jericó e Jordão. A manutenção das escolas ficava a cargo dos
próprios profetas com trabalhos agrícolas e manuais, além da sempre bem vinda
ajuda popular.
Pelo relato de II Reis 6:1-2,
pode-se entender que os alunos orientados por Eliseu, viviam juntos num
alojamento comunitário. Como o edifício estava pequeno para comportar a demanda
de novos ingressados, fazia-se necessário um espaço maior. É neste contexto que
as escrituras relatam o famoso caso do machado flutuante. Mas os alunos
de Elizeu viveram ao lado de seu mestre outras situações bem interessantes,
onde “leis naturais” foram desafiadas.
Em Jericó, sal foi usado para
“adoçar” uma água intragável. Em Gilgal, o profeta usou farinha para corrigir a
receita de uma sopa envenenada, e em certa ocasião, vinte pães foram utilizados
para alimentar com fartura cerca de cem homens famintos.
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