Texto Áureo
Disse-lhe
o Senhor, muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco sobre o muito te
colocarei, entra no gozo do teu Senhor.
Mateus
25:21
Verdade Aplicada
Conscientizar
que o homem fiel será abençoado nesta vida e, por fim, alcançará vida eterna.
Textos de Referência
Mateus 25:19-22
Depois
de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Então,
aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo:
Senhor, me confiou-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que
ganhei.
Disse-lhe
o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te
colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E,
aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois
talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei.
Recompensas Temporais
Ao
longo de toda a Bíblia, a fidelidade de Deus, uma parte essencial do Seu
caráter, é celebrada e exaltada pelos Seus servos (Salmo 36:5). Mas, assim Seus
servos, Ele espera que estes também sejam fiéis a Ele (I Timóteo 1:12). A
fidelidade honra a Deus e Deus honra a fidelidade (Jó 42:10-12). O homem que é
fiel ao Senhor é revestido de bênçãos (Provérbios 28:20). Conheçamos, portanto,
as graças recebidas concernentes ao tempo, ou seja, as recompensas temporais
advindas da fidelidade. Existe uma prosperidade que não vem do Senhor (Mateus
16:26): a prosperidade que visa somente as conquistas materiais e os prazeres
deste mundo. Em 3 João 2, temos o relato do que é ser próspero no Senhor. A
verdadeira prosperidade envolve todos os aspectos da vida: família, finanças,
relações sociais e profissionais, saúde e, principalmente, a vida espiritual,
que é o aspecto mais importante da existência humana. José era próspero em tudo
quanto fazia, mais jamais se esqueceu do seu Deus (Gêneses 39:2-3). Uma pessoa
fiel a Deus certamente também será fiel em suas relações sociais; isso fará com
que alcance junto à sociedade, em cujo contexto se encontra inserido, um bom
nome, ou seja, respeito, consideração e confiança (Provérbios 22:1). A
fidelidade era a qualidade que Paulo mais exaltava nos seus companheiros de
ministérios (I Coríntios 4:17 / Efésios 6:21 / Colossenses 1:7; 4:9). Por isso
confiava tanto neles e os apresentava às igrejas como homens fiéis. O maior
patrimônio que um líder pode ter é cercar-se de companheiros fiéis, assim ele poderá ter sua esfera de ação ampliada.
Embora
o texto de Mateus 25:21 tenha um cunho escatológico, ou seja, refere-se a
recompensas futuras, ele pode ser aplicado à vida cristã no momento presente,
pois uma vida de fidelidade a Deus pode nos conduzir a novas conquistas. Mateus
fala de ser fiel no pouco, ou seja, quando valorizamos as pequenas coisas que
Deus nos dá, Ele, aos poucos, amplia essas esferas de ações, seja no campo
profissional, social, financeiro ou ministerial. Dentre os muitos exemplos
Bíblicos, podemos escolher Davi. Ele cuidava tão fielmente de umas poucas
ovelhas de seu pai, a ponto de defende-las de ursos e leões (I Samuel 17:34-36).
Mesmo que ninguém o estivesse vendo, ele agia com fidelidade. Todavia, o olhar
de Deus o acompanhava sua fidelidade e o escolheu para ser o maior rei de
Israel de todos os tempos. Ele saiu detrás das ovelhas para ser o rei de Israel
(II Samuel 7:8).
Recompensas
temporais são recompensas relacionadas a esta vida, ou seja, ao momento
presente. A fidelidade a Deus resulta em bênçãos já nesta vida e, embora essas
bênçãos ou recompensas possam variar de uma pessoa para outra, todos os fiéis
são alvos das bênçãos de Deus. Isso está de acordo com a resposta de Jesus a
Pedro, quando ele quis saber o futuro daqueles que tinham deixado tudo para seguir
o Mestre. Cristo respondeu que receberam o cêntuplo já no presente, por fim, a
vitória eterna (Marcos 10:28-30).
A Benção da Prosperidade
Prosperidade – do latim prosperĭtas - pode ser definida
como o êxito naquilo se pretende fazer. Também pode ser entendida como uma
situação favorável, boa sorte ou sucesso. Pois é exatamente isso que a Bíblia
promete a todos os que se mantem fiel ao Senhor e buscam seu reino acima de
tudo. Entretanto, muitas pessoas têm confundido prosperidade com riqueza material, e
este erro, infelizmente, mina e deteriora a fé de muitos cristãos, que erroneamente
tem se proposto a viver do Evangelho por achar que assim, todos os seus desejos
serão realizados e que irão, em tempo integral, navegar em mar de rosas sob céu
de brigadeiro. Davi foi categórico ao afirmar que em toda a sua vida nunca
havia visto um justo desamparado ou os seus filhos mendigando pão (Salmo 37:25).
Mas ter pão em casa, não significa necessariamente que haverá uma mesa farta
para o café da manhã. A promessa para o cristão fiel é de prosperidade sim, e
isso significa que Deus proverá aos seus filhos os viveres básicos, como roupas
e alimentos. Um texto que explicita está
verdade, está registrado em Mateus 6:33 - Buscai,
assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas
vos serão acrescentadas. Muitos pregadores modernos usam este verso para
ensinar seus ouvintes que uma vez buscado o Reino de Deus, todas as coisas
serão agregadas automaticamente em suas vidas. Esta é uma interpretação
incorreta do ensinamento de Jesus. Aqui, o mestre não fala sobre “todas as coisas”, mas sim de “estas coisas”. E que “coisas” seriam
estas?
Basta uma leitura do contexto para entender que Jesus ensinava aos seus discípulos o A-B-C do cristianismo, e percebendo neles certa preocupação com os subsídios materiais para pôr em prática está fé (abandonar as redes certamente abriria um rombo no orçamento doméstico), lhes expôs uma nova realidade espiritual: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas. Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6:25-33).
Jesus faz sim uma promessa de prosperidade aos seus
discípulos, dizendo a eles que sua “fidelidade” na busca pelo Reino de Deus
resultaria em provisão diária do que comer,
beber e vestir. O grande Jeová Jireh cuida de seus filhos providenciando os
víveres básicos do dia a dia (lembre- se da oração modelo: “o pão nosso de CADA
DIA nos daí HOJE”). Se estamos alimentados, saciados e vestidos, Deus tem sido
fiel com sua promessa, e de quebra nos dá um novo alvorecer a cada dia repleto
de novas possibilidades, renova nossas forças e nos propicia o fôlego de vida,
para que possamos lutar por regalias adicionais. A despensa do crente pode
estar vazia, mas sobre sua mesa haverá alimento, se Ele priorizar o Senhor em
sua vida. Mesmo em tempos de guerra, ele encontrará regaços de paz e ainda que
o mundo a sua volta esteja desmoronado, ele permanecerá firme e em pé. Maior
sucesso não pode existir...
Recompensas Espirituais
O
nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais
(Efésios 1:3). Bênçãos que não são passageiras, nem perecíveis. Aprendamos um
pouco mais sobre esse favor divino a nosso respeito. É grande o privilégio de
ter o Senhor como companhia constante. O próprio Deus procura pessoas para
estarem com Ele (Salmo 101:6). Estar na presença de Deus, no sentido de
comunhão e intimidade, é a bênção suprema da vida cristã. Deus não retira Sua
presença daquele que O serve fielmente. José estava no Egito, longe de sua
terra, de seus familiares e de amigos, mas permaneceu fiel. A expressão “O
Senhor era com ele” se repete quatro vezes no texto como razão do seu sucesso.
Deus estava com ele na casa de Potifar (Gêneses 39:3), na prisão (Gêneses 39:21)
e no trono (Gêneses 45:8). A fidelidade, portanto, é uma das bases de sustentação
da comunhão com Deus. Se permanecermos fiéis a Ele, também desfrutaremos da Sua
gloriosa presença.
A
experiência do rei Ezequias foi extremamente angustiosa. Acometido por uma
enfermidade mortal, Isaias, o maior profeta daqueles dias ainda lhe trouxe uma
dura mensagem (II Reis 20:1). O rei, porém teve forças para recorrer a Deus em
oração. É importante observar que, durante a sua prece, ele lembrou ao Senhor
que O havia servido com fidelidade, sinceridade e feito o que Deus aprova.
Todavia, a oração dele não é um apelo baseado em boas obras ou méritos humanos
para alcançar o favor divino, mas expressa o reconhecimento de que o Senhor
favorece, misericordiosamente, aqueles que O servem com fidelidade e os
socorrem. Como afirmava Paulo em Filipenses 1:19-20, mesmo em face de um
julgamento arbitrário, ele tinha certeza de que em nada seria envergonhado e o
Senhor lhe daria vitória. A fidelidade no servir a Deus nos dará confiança na
Sua proteção, mesmo nas horas mais difíceis.
Não
sabemos explicar todos os ministérios que envolvem a chamada de uma pessoa para
o ministério. O próprio Jesus disse aos discípulos que não foram eles que
escolheram Cristo, mas que o Senhor os havia escolhido (João 15:16).
Entretanto, Paulo diz “que Deus o considerou fiel designando-o para o
ministério” (I Timóteo 1:12). Embora o apóstolo fosse detentor de muitas
qualidades admiráveis, ele afirmou que Deus o colocara no ministério porque viu
nele um homem fiel. Isso, porém, não significa que todo aquele que for fiel
será chamado para o ministério, pois todo servo de Deus precisa ser fiel.
Entendemos que a fidelidade é uma virtude imprescindível para aquele que deseja
servir ao Senhor em qualquer esfera de ação na igreja. Principalmente em cargos
ministeriais (I Coríntios 4:1). Ao dar os últimos conselhos a Timóteo (II Timóteo
2:2), Paulo aconselha seu filho na fé a apossar-se da revelação divina entregue
e a comunicá-la a homens fiéis, que, por sua vez, passariam a outros, e assim
sucessivamente até a vinda de Cristo.
O
cristão não deve focar simplesmente nas bênçãos temporais ou materiais. Embora
sejam importantes, mais relevantes são as bênçãos espirituais. As bênçãos
materiais ficarão aqui, mas as bênçãos espirituais nos seguirão por toda a
eternidade. Deus já nos abençoou com toda sorte de bênçãos espirituais. Veja
que não são algumas são todas as bênçãos alcançadas por intermédio de Cristo
(Efésios 1:3). Essas bênçãos não são futuras, elas estão presentes na vida do cristão,
podendo ser desfrutada agora.
A Benção da Frutificação
A Bíblia faz inúmeras comparações entre a vida humana e as
árvores, usando estas belas criações como metáforas para nossa existência
terrena (Gêneses 49:22 / Salmo 1:1-3 / Cantares 2:3 / Isaías 61:3 / Mateus
3:10 / Lucas 6:44 / Judas 1:12. O uso deste tipo de linguagem tem o propósito
de evidenciar a importância que a produção de “bons frutos” ao longo da nossa
vida possui, pois os resultados dessa “colheita” serão refletidos por toda a
eternidade: Ou fazei a árvore boa, e o
seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se
conhece a árvore (Mateus 12:33). Digamos que espiritualmente, somos como
árvores, e que obrigatoriamente precisamos dar frutos de eximia qualidade para
não sermos extirpados pela raiz (Mateus 7:16-20). A fidelidade, neste contexto,
é um poderoso “adubo” que potencializa a árvore para uma excelente
frutificação, gerando beneplácitos no presente e no futuro. Segundo Gálatas
5:22, o Fruto do Espírito é como um cacho composto por nove uvas, ou uma
tangerina com nove gomos, não podendo faltar nenhum. Nele está contido amor,
alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio
próprio.
O homem fiel certamente é uma árvore frutífera, e sendo assim
viverá uma vida diferenciada dos padrões mundanos, o que rompe a lógica humana
e nos faz habitar numa esfera celestial, inda que nossos pés se encontrem no
chão. Do amor saem as vertentes que
enobrecem o homem, como gentileza, presteza, lealdade, honestidade, sinceridade
e é claro, a capacidade de perdoar. A alegria
nos leva a sentir uma profunda “satisfação no Senhor” independente das
circunstâncias vividas. A paz nos
leva para atitudes de serenidade, calma e força, tranquilidade e quietude de
espírito, produzida pelo Espirito Santo em nós, mesmo nas adversidades e nas
tribulações. A longanimidade nos faz
entender e se entregar ao Kairós (o Tempo de Deus), sabendo que no tempo exato
(do ponto de vista da eternidade), o Senhor virá em nosso socorro. A benignidade age em nós como um
anticorpo que combate sentimentos nocivos em relação as demais pessoas, sendo
um agente de cura que age em áreas afetadas pelas mágoas ou pelo preconceito. A
bondade nos dá uma disposição
permanente para fazer o bem, e jamais ser omisso para com o próximo. A fé nos permite crer no impossível e
conserva fulgurosa em nosso peito a esperança da Glória. A mansidão produz no homem uma vida fecunda e muito bem sucedida,
sustentada em três pilares básicos: a SANTIDADE para ser manso igual a Cristo e
agir como Cristo; a BONDADE para ser manso no trato com os demais; e a ENTREGA
para ser em nossa sociedade alguém que promove a paz. Por fim, o homem fiel
ainda estará apto a desenvolver o domínio
próprio, também conhecido por autocontrole.
Embora pareça fácil, alcançar plenamente este domínio é
extremamente complexo, e se faz necessária à intervenção auxiliadora do
Espírito Santo. Somos constituídos de corpo, alma e espírito. Deus deseja
operar nestas três esferas de nossa vida (pensamentos, vontades e ações), mas
para que isso aconteça, precisamos entregar esse “pacote” a ele. Para podermos
doá-lo ao Senhor, primeiro precisamos ter controle sobre ele e para tal se faz
necessário uma amortização da carne, um refinamento de alma e uma constante
renovação espiritual. Se tudo isto acontecer, então o homem consegue perseverar
em oração, jejuar, meditar na Bíblia e assim encontrar os meios (e a força
necessária) para manter seus impulsos e instintos em stand by.
Recompensas Futuras
A
volta de Jesus é iminente. Ele cedo virá e abençoará a cada um conforme suas
obras (Apocalipse 22:12). A expressão
“vida eterna”, embora ocorra com muita frequência no Novo Testamento, não é
fácil de conceituar, pois não é definida totalmente. Em João 17:3, a vida
eterna é descrita no seu aspecto experiencial de conhecer a Deus e ter comunhão
com Ele mediante Seu Filho Jesus Cristo. Podemos, então, observar dois aspectos
da vida eterna: presente (João 3:36; Mateus 25:21b) e futuro (Mateus 25:46). No
seu aspecto presente, a vida eterna é a dádiva que Deus outorga ao homem
mediante a regeneração (Tito 3:5), que corresponde às expressões: nascer de
novo (João 3:3), nascido de Deus (João 1:13) e a nova criatura (II Coríntios 5:17).
É a ressurreição espiritual (Colossenses 3:1), que nos permite estar assentados
com Cristo nas regiões celestiais (Efésios 2:6). Dessa forma, os cristãos já
desfrutam, no presente, daquela comunhão que caracterizará a eternidade.
Com
relação ao futuro, embora haja muitos mistérios como afirma I João 3:2 - “e não
se manifestou ainda o que haveremos de ser” - nem todas as maravilhas da eternidade estão
plenamente reveladas. Podemos afirmar que não é simplesmente uma existência sem
fim, mas a qualidade de vida mais elevada que existe, porque desfrutaremos da
presença de Cristo por toda a eternidade (I Tessalonicenses 4:17 / Mateus 25:46).
A
Bíblia afirma que se esperarmos em Cristo somente nesta vida somos os mais
infelizes de todos os homens (I Coríntios 15:19). Por isso os servos de Deus,
conforme ensina a Bíblia, viveram na expectativa da vida futura. Abraão viveu
de forma peregrina na terra de Canaã porque buscava a cidade que tem
fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador (Hebreus 10:8-10). De
igual modo, Moisés recusou os tesouros do Egito, preferiu sofrer com o povo de
Deus porque contemplava o galardão (Hebreus 10:24-26). O apóstolo Paulo afirmou
de forma categórica sua confiança em um futuro abençoado por Deus, não só para
ele, mas para todos quantos amam a vinda do Senhor (II Timóteo 4:8).
A
doutrina a respeito dos galardões é para aqueles que perseverarem em servir ao
Senhor fielmente (Hebreus 10:35). O próprio Cristo disse que os distribuiria
(Apocalipse 22:12); quão grande privilégio será recebe-los das mãos do Senhor.
Dois fatos, porém, de extrema importância precisam ser observados quando
falamos de galardões. Primeiro: termos o cuidado para não desenvolvermos uma
visão materialista dos galardões, como se fossem “bens” materiais nos lugares
celestiais, como mansões, coroas literais, etc. Os galardões referem-se a
valores espirituais. Segundo: observar o critério para ser galardoado (II Coríntios
5:10). Será um galardão com base na qualidade do trabalho prestado ao Reino de
Deus (I Coríntios 3:13-14) e não simplesmente na quantidade. A oferta da viúva
pobre teve mais valor que as enormes quantias dos ricos. Também será galardoado
de acordo com a motivação interna (I Coríntios 4:5). Existem, infelizmente,
muitas pessoas fazendo a obra de Deus com motivações impuras; buscam glória
para si mesmo, competem umas com as outras, pregam por porfia e inveja (Filipenses
1:15), outras estão simplesmente interessadas no lucro financeiro (II Coríntios
2:17). A fidelidade é uma das virtudes cardeais do cristianismo e precisa
acompanhar o cristão em sua jornada neste mundo, pois ela resultará tanto numa
vida cristã vitoriosa, bem como na aprovação de Deus no futuro (Mateus 25:21).
A Benção do
Galardão
O cristão alcança salvação pela Graça, mediante a Fé em Cristo Jesus. Uma vez salvo, ele está isento de qualquer julgamento designatório; entretanto comparecerá diante ao tribunal de Cristo para receber uma premiação por suas obras, pelos seus frutos e pelo exercício dos dons, sendo esses "prêmios" a “Coroa da Vitória” (I Coríntios 9:25), a “Coroa da Alegria” (Filipenses 4:1), a “Coroa da Justiça” (II Timóteo 4:7-8), a “Coroa da Vida” (Apocalipse 2:10) e a “Coroa de Glória” (I Pedro 5:2-4). Obviamente, os termos “coroas” usados pelos escritores do Novo testamento é apenas simbólico, e tem por intuito nos dar um vislumbre palatável de algo que é espiritual. Embora não interfira na salvação, haverá critérios para concessão de tais dádivas, pois todas as obras serão “testadas” pelo fogo, revelando verdadeiramente sua essência. As obras de alguns sairão desta fornalha ainda mais refinadas, porem, de outros, nada sobrará a não ser pó e cinza (I Coríntios 3:10-15)
Obras de OURO são aquelas realizadas somente para a Glória de Deus. Obras de PRATA (metal que simbóliza redenção) são as obras realizadas por amor e que revelam Cristo aos homens. Obras de PEDRAS PRECIOSAS são aquelas realizadas sob a inspiração do Espírito Santo. Obras de MADEIRA são aquelas realizadas por motivação puramente humana, como por exemplo, o agrado à um líder. Obras de FENO (alimento servido a animais e que não possue valores nutritivos consideráveis) são aquelas realizadas sem nenhuma motivação. Obras de PALHA (material que para ter algum peso necessita de grande quantidade) são aquelas obras “volumosas” realizadas por vaidade e em busca de reconhecimento pessoal.
O pecado afetou consideravelmente a imagem de Deus em nós, nos
levando a produzir obras carnais. Através do novo nascimento e da produção
continua de Frutos Espirituais o caráter de Cristo é refeito no homem. O Fruto
Espiritual é uma prova eficaz que estamos progredindo em nosso processo de
santificação, tornando nossa maturidade espiritual perceptível. A partir do
exato momento de uma conversão genuína, a frutificação já começa a se
manifestar e alcançara a perfeição quando Cristo galardoar sua igreja, a Noiva
fiel.
Para conhecer os princípios e passos para uma jornada cristã íntegra e frutífera através da FIDELIDADE, venha participar neste domingo, (29/03/2015), da Escola Bíblica Dominical.
Material Base:
Revista Jovens e Adultos nº 94 - Editora Betel
Fidelidade - Lição 13
Comentarista: Pr. Luiz Gonzaga Sabino Coelho
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Pb. Miquéias Daniel Gomes
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