quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Quarta Forte com Ev. Rodolpho Clemente



A Quarta Forte deste dia 03 de agosto de 2016, foi mais uma vez marcada por corações ávidos por adorar ao Senhor, e ao mesmo tempo, prontos a serem semeados com a palavra viva que vem do céu. Fomos agraciados por belíssimas canções interpretadas por Benê Wanderley, Odair Toledo, Cléo & Isaías, além da participação especial do Grupo de Louvor Hosana, da Assembleia de Deus Madureira Jardim Chaparral (Mogi Guaçu SP).

Fomos lembrados que Deus nos sonda em segredo, e jamais nos deixa só. Que Ele está preparando para nós um novo amanhã, um tempo onde viveremos o seu melhor, sendo a mais gloriosa de todas as promessas, a aguardada volta de Jesus.

O preletor da noite foi o Ev. Rodolpho Clemente, que baseado no texto de Êxodo 1:15, ministrou sobre o grandioso plano de Deus para a nação de Israel.

Em determinado momento da história egípcia, a elite religiosa e administrativa da nação, entrou em rota de colisão com o Faraó, e para enfraquecer seu domínio, facilitou a entrada de estrangeiros no país. Foi neste contexto que os Hicsos, povo em constante desenvolvimento, viu a oportunidade de “invadir” o Egito e ocupar suas férteis planícies. Esta ocupação foi até certo ponto pacífica, mas o desgaste inevitável veio com o tempo, e o Egito se viu esfacelado em culturas distintas por quase 150 anos.

Para recuperar a hegemonia, os egípcios precisaram enfrentar pelo menos duas grandes batalhas contra os hicsos. Foi apenas entre os anos de 1570-1546 a.C, que o Egito foi unificado e os invasores hicsos (semitas como os hebreus), foram expulsos sob o comando de Amósis, e segundo alguns historiadores, este teria sido o Faraó que não “conhecerá” a José. Aqui, o termo “conhecer” remete ao fato de que este governante não tinha qualquer empatia por José e seus descendentes, vendo os como um “inimigo íntimo”, que poderia sim, virar uma nova “pedra em sua sandália”.

Amósis, iniciou então, uma pesada campanha publicitária afim de convencer a opinião pública da nocividade representada pela presença dos hebreus - O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra (Êxodo 1:9-10)

A estratégia funcionou, e com o apoio popular, o Faraó passou para a próxima fase de seu plano, isolando os israelitas em sua terra e elevando drasticamente os impostos cobrados, o que obrigou aos hebreus a trabalharem exaustivamente afim de pagar seus tributos. O texto original usa a palavra “bepharech”, que remete a ideia de “trabalho forçado capaz de quebrar o corpo” - E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas (Êxodo 1:11).

Mesmo com tamanha opressão, o povo de Israel continuava a crescer e se multiplicar, tornando-se mais forte a cada dia. A linhagem dos Faraós, temerosa que uma nova “invasão estrangeira” minasse seu poder, passou a tomar medidas cada vez mais drásticas. Por exemplo, ordenou as parteiras que atendiam as gestantes hebreias, que assassinassem os meninos hebreus recém-nascidos, ordem esta, que não foi obedecida. Alguns estudiosos (entre eles Flavio Josefo), acreditam que existia um tipo de “profecia” oriunda dos magos egípcios, sobre um menino que nasceria e desafiaria o poder do Faraó, mas que este guerreiro, teria na água o seu ponto fraco. Isto justificaria a próxima ação arbitrária e cruel do Faraó, que baixou um terrível decreto sobre toda a terra do Egito: - Então ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida. (Êxodo 1:22).

É exatamente neste tempo de densas trevas, que nasce Moisés, um libertador para seu povo. O tempo da liberdade havia chegado; um libertador havia nascido, um homem escolhido pela mão de Deus, um líder preparado especialmente para lidar com os israelitas e confrontar o Faraó. Embora houvesse planos terrestres para impedir a ação divina, o nosso Deus começou a agir da forma como Ele é: Grande. E Israel era seu projeto pessoal.

E você? Também é um projeto de Deus? Pode ter certeza que sim. 

Então, Faraó não vai conseguir te matar e a escravidão não vai destruir... A morte jamais triunfa sobre uma promessa divina. Você é um Projeto do grande "EU SOU", e tanto o projeto, quanto você, permanecerão de pé!

Colaboração: Felipe Pavan




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