A Quarta Forte deste dia 03 de
agosto de 2016, foi mais uma vez marcada por corações ávidos por adorar ao
Senhor, e ao mesmo tempo, prontos a serem semeados com a palavra viva que vem do céu. Fomos
agraciados por belíssimas canções interpretadas por Benê Wanderley, Odair
Toledo, Cléo & Isaías, além da participação especial do Grupo de Louvor
Hosana, da Assembleia de Deus Madureira Jardim Chaparral (Mogi Guaçu SP).
Fomos lembrados que Deus nos
sonda em segredo, e jamais nos deixa só. Que Ele está preparando para nós um
novo amanhã, um tempo onde viveremos o seu melhor, sendo a mais gloriosa de
todas as promessas, a aguardada volta de Jesus.
O preletor da noite foi o Ev. Rodolpho Clemente, que baseado no
texto de Êxodo 1:15, ministrou sobre o grandioso plano de Deus para a nação de
Israel.
Em determinado momento da
história egípcia, a elite religiosa e administrativa da nação, entrou em rota
de colisão com o Faraó, e para enfraquecer seu domínio, facilitou a entrada de
estrangeiros no país. Foi neste contexto que os Hicsos, povo em constante
desenvolvimento, viu a oportunidade de “invadir” o Egito e ocupar suas férteis
planícies. Esta ocupação foi até certo ponto pacífica, mas o desgaste
inevitável veio com o tempo, e o Egito se viu esfacelado em culturas distintas
por quase 150 anos.
Para recuperar a hegemonia, os
egípcios precisaram enfrentar pelo menos duas grandes batalhas contra os
hicsos. Foi apenas entre os anos de 1570-1546 a.C, que o Egito foi unificado e
os invasores hicsos (semitas como os hebreus), foram expulsos sob o comando de
Amósis, e segundo alguns historiadores, este teria sido o Faraó
que não “conhecerá” a José. Aqui, o termo “conhecer” remete ao fato de que este
governante não tinha qualquer empatia por José e seus descendentes, vendo os
como um “inimigo íntimo”, que poderia sim, virar uma nova “pedra em sua
sandália”.
Amósis, iniciou então, uma pesada
campanha publicitária afim de convencer a opinião pública da nocividade
representada pela presença dos hebreus - O qual disse ao seu povo: Eis que
o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de
sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo
guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e
subam da terra (Êxodo 1:9-10).
A estratégia funcionou, e com o
apoio popular, o Faraó passou para a próxima fase de seu plano, isolando os
israelitas em sua terra e elevando drasticamente os impostos cobrados, o que
obrigou aos hebreus a trabalharem exaustivamente afim de pagar seus tributos. O
texto original usa a palavra “bepharech”, que remete a ideia de “trabalho
forçado capaz de quebrar o corpo” - E puseram sobre eles maiorais de
tributos, para os afligirem com suas cargas (Êxodo 1:11).
Mesmo com tamanha opressão, o
povo de Israel continuava a crescer e se multiplicar, tornando-se mais forte a
cada dia. A linhagem dos Faraós, temerosa que uma nova “invasão
estrangeira” minasse seu poder, passou a tomar medidas cada vez mais
drásticas. Por exemplo, ordenou as parteiras que atendiam as gestantes hebreias,
que assassinassem os meninos hebreus recém-nascidos, ordem esta, que não foi
obedecida. Alguns estudiosos (entre eles Flavio Josefo), acreditam que existia
um tipo de “profecia” oriunda dos magos egípcios, sobre um menino que nasceria
e desafiaria o poder do Faraó, mas que este guerreiro, teria na água o seu
ponto fraco. Isto justificaria a próxima ação arbitrária e cruel do Faraó, que
baixou um terrível decreto sobre toda a terra do Egito: - Então ordenou
Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no
rio, mas a todas as filhas guardareis com vida. (Êxodo 1:22).
É exatamente neste tempo de
densas trevas, que nasce Moisés, um libertador para seu povo. O tempo da
liberdade havia chegado; um libertador havia nascido, um homem escolhido pela
mão de Deus, um líder preparado especialmente para lidar com os israelitas e
confrontar o Faraó. Embora houvesse planos terrestres para impedir a ação
divina, o nosso Deus começou a agir da forma como Ele é: Grande. E Israel era seu projeto pessoal.
E você? Também é um projeto de
Deus? Pode ter certeza que sim.
Então, Faraó não vai conseguir te matar e a escravidão não vai destruir... A morte jamais triunfa sobre uma promessa divina. Você é um Projeto do grande "EU SOU", e tanto o projeto, quanto você, permanecerão de pé!
Então, Faraó não vai conseguir te matar e a escravidão não vai destruir... A morte jamais triunfa sobre uma promessa divina. Você é um Projeto do grande "EU SOU", e tanto o projeto, quanto você, permanecerão de pé!
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