O Círculo de Oração Lírio dos
Vales, realizou na noite deste sábado, 19/03/2016, seu culto mensal de mulheres,
onde nossas queridas irmãs louvaram do Senhor e testemunharam sobre seu grande poder
e maravilhoso amor.
O preletor da noite foi o Pr. Francisco Genuíno (Mogi Guaçu SP),
que após realizar a leitura de I Coríntios 15:33, ministrou sobre a necessidade
que temos de ser exemplo de obediência, sabedoria e prudência para as próximas gerações:
- Não vos
enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. O ministro usou a
vida de Abraão para exemplificar esta verdade.
Nascido e criado em Ur, ele era
filho de Terá, um fabricante de ídolos pagãos, Abrão entra na história bíblica
exatamente quando o Deus Criador lhe pede para que deixe sua cidade e sua
família, e vá até uma terra que lhe seria indicada ao longo do caminho. Esta
jornada consome muitos anos da vida de Abrão, que agora, já avançado em idade,
recebe de Deus uma promessa que daria novo sentido a sua vida: sua descendência
seria mais numerosa que as estrelas do céu. Nesta ocasião, seu nome é mudado
para Abraão (pai de nações) e sua esposa “Sarai” se torna Sara (princesa). O
problema é que ela era estéril, e o casal não tinha filhos. Deus havia dito a
Abraão que nele seria bendita todas as famílias da terra, mas os anos
continuavam implacáveis com o casal, e a cada primavera passada, a esperança da
promessa parecia cada vez mais utópica.
Abraão já era um homem centenário
quando recebeu a visita de três moços em sua tenda, sem perceber que eram
anjos do Senhor. São eles que informam ao patriarca que em um curto período de
tempo, sua esposa estaria com seu filho nos braços. Sara, que já estava com a
idade avançada e com seu ciclo menstrual encerrado, ao ouvir a notícia começou
a rir, e foi então que um dos visitantes declarou que o menino deveria receber
o nome de Isaque, que significa exatamente “sorriso”. Apesar das dúvidas de
Sara, em poucos meses ela percebeu algumas mudanças em seu corpo,
experimentando em plena velhice da benção da maternidade. O menino nasceu
saudável, cercado de mimos e carinhos.
Isaque estava para Abraão numa
posição que deveria ser de Deus. Assim, o patriarca é chamado pelo Senhor para
uma decisão sacrificial onde as prioridades de sua vida seriam definitivamente
estabelecidas. Abraão saiu para
sacrificar seu filho, mas não saiu sem direção. Deus não nos pede algo para nos
deixar confusos. Abraão está indo em direção ao monte Moriá porque conhece a
voz de Deus, está acostumado a ouvi-lo, tem intimidade, se relaciona. Assim
como um filho conhece a voz do pai à distância, Abraão segue adiante porque sabe
que aquela voz lhe é familiar. Abraão vai chegar a seu destino por dois
motivos: primeiro, porque está familiarizado com Deus; segundo, porque quem
conhece a voz de Deus jamais andará sem direção, mesmo quando nada faz sentido.
É comum pedir auxílio e ajuda em oração quando passamos por momentos
tempestuosos em nossas vidas, no entanto, existem provações que ficamos a sós
com Deus e devemos avançar calados, sem murmuração, acreditando que Ele sempre
sabe o que é melhor para nossas vidas.
Em Moriá, Abraão avistou dois
cordeiros: o que substituiu Isaque e o que substituiu a humanidade. Na hora do
sacrifício, Abraão é impedido por um anjo. No entanto, não é um anjo comum. É o
próprio Senhor Jesus que se revela para ele, antes mesmo de ser gerado no
ventre de Maria. Em Gênesis 22:1-2, é o Senhor que ordena a Abraão que
sacrifique Isaque em Moriá. Mas, em Gênesis 22.12, o anjo que impede Abraão diz
a seguinte frase: “Não estenda a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada;
porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único
filho”.
Matar seu filho com as próprias
mãos obrigava o patriarca a matá-lo primeiro em seu coração. Jamais venceremos
o externo se o interno não for realmente tratado. Deus não trabalha com
aparência, mas sim com transformação e está começa no interior do coração de
cada ser humano. Abraão aprendeu esta
lição quando entregou seu filho para o sacrifício. Isaque aprendeu a mesma
lição deitado no altar.
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