A sociedade é
constituída por um conjunto de famílias. Por sua vez, o núcleo familiar deve
ser mais que pessoas vivendo numa mesma casa. É preciso construir um “lar”,
ambiente de amor, respeito, proteção e justiça, pois os “lares” são as células
que formam uma nação. Lares fortes, nação forte, igrejas fortes, escolas
fortes, e assim por diante. Não há sombras de dúvidas que dentro do lar são
forjados o caráter, a educação e a índole de cada pessoa.
E neste contexto,
analisando pela Bíblia, (ou até mesmo considerando aspectos seculares), duas
figuras exercem influência determinante na formação de indivíduos íntegros: o pai e a mãe. A eles cabe a missão de serem os primeiros
transmissores dos oráculos divinos aos seus filhos.
Mas será que nossos
filhos são de fato nossa prioridade?
Esta singela oração
feita por uma criança pode nos levar a uma reflexão poderosa:
– Papai
do céu, eu quero ser um celular, por causa dos meus pais.
– O Senhor precisa
ver como eles têm paciência com ele, mesmo quando chegam em casa cansados
do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.
– Os olhinhos da
minha mãe até brilham quando ela está olhando para o celular. É lindo de ver.
Eu quero que ela olhe assim pra mim também.
– Quando estamos
conversando e o celular toca, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas
nunca, nunca mesmo, ele para de olhar o celular para conversar comigo.
– Eles nunca têm
tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo coisas
no celular.
– Por favor, Papai
do céu, me transforme num celular. Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em
casa. Muito obrigado. Amém!
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