sexta-feira, 24 de junho de 2016

Eu quero ser um celular


A sociedade é constituída por um conjunto de famílias. Por sua vez, o núcleo familiar deve ser mais que pessoas vivendo numa mesma casa. É preciso construir um “lar”, ambiente de amor, respeito, proteção e justiça, pois os “lares” são as células que formam uma nação. Lares fortes, nação forte, igrejas fortes, escolas fortes, e assim por diante. Não há sombras de dúvidas que dentro do lar são forjados o caráter, a educação e a índole de cada pessoa.

E neste contexto, analisando pela Bíblia, (ou até mesmo considerando aspectos seculares), duas figuras exercem influência determinante na formação de indivíduos íntegros: o pai e a mãe. A eles cabe a missão de serem os primeiros transmissores dos oráculos divinos aos seus filhos.

Mas será que nossos filhos são de fato nossa prioridade?

Esta singela oração feita por uma criança pode nos levar a uma reflexão poderosa:

– Papai do céu, eu quero ser um celular, por causa dos meus pais.

– O Senhor precisa ver como eles têm paciência com ele, mesmo quando chegam em casa cansados do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.

– Os olhinhos da minha mãe até brilham quando ela está olhando para o celular. É lindo de ver. Eu quero que ela olhe assim pra mim também.

– Quando estamos conversando e o celular toca, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas nunca, nunca mesmo, ele para de olhar o celular para conversar comigo.

– Eles nunca têm tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo coisas no celular.

– Por favor, Papai do céu, me transforme num celular. Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em casa. Muito obrigado. Amém!





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