O casamento une duas
pessoas de forma tão intensa e profunda, que a vida de um passa a ser
viabilizada (ou não) pelo outro. Nos protocolos da lei brasileira, quando um
casal “marca” oficialmente a data de seu casamento, o cartório exige que seja
entregue as certidões de nascimento de ambos os nubentes.
No momento da
oficialização do matrimônio, o juiz de paz responsável, entrega ao casal apenas
"uma" certidão, a de "casamento", que substitui os
documentos entregue anteriormente pelos dois. Agora, até mesmo diante da lei
dos homens, suas vidas estão interligadas, e perante Deus, se tornaram uma só
carne.
Nossa dependência ao
nascer é inerente a vida e não oferece qualquer alternativa. O casamento, por
outro lado, é uma dependência voluntária, desejada e escolhida, motivada por
sentimentos e emoções. E esta é exatamente a beleza do casamento.... Abrir mão
da liberdade conquistada, para estar preso novamente a alguém, amarrado com
cordas de amor...
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