Já nos
primeiros dias da Igreja como “instituição”, alguns parâmetros foram
estabelecidos sobre como deveria ser sua postura em relação ao próprio Cristo e
aos homens. Primeiramente, eles foram obedientes a ordenança de Jesus para
ficaram em Jerusalém até serem revestidos de poder. Este fato se sucedeu cerca
de dez dias após a ascensão do Messias, quando o Espírito Santo foi derramado
sobre os 120 remanescentes que perseveravam em oração. Lucas nos dá detalhes
deste importante evento em Atos 2:1-4, e ainda revela que através de um único
sermão, quase três mil almas se converteram naquele dia (Atos 2:41).
O
crescimento da Igreja era assombroso, mas a essência do cristianismo se
mantinha inalterada. Antigos e novos cristãos viviam em perfeita e ampla união,
praticando com perseverança os ensinamentos apostólicos. Havia na alma de cada
crente grande senso de temor e respeito. A comunhão era cultivada de uma forma
onde todos pudessem assentar fraternalmente numa única mesma mesa e
realizar a mesma oração. Os apóstolos pregavam com grande autoridade e poder
sobre o “Cristo Ressuscitado”, realizando muitos prodígios e sinais no nome de
Jesus. Entre eles não havia gente necessitada, pois os que possuíam mais, vendiam
suas propriedades e bens, depositando os valores aos pés dos apóstolos, para
que fosse distribuído entre os que mais precisavam. Este com certeza é
“o” modelo a ser seguido pelas igrejas de qualquer época e em qualquer lugar,
mas que infelizmente, o tempo aliado ao egoísmo humano, tem conseguido
corromper.
O grande
desejo de Cristo para sua Igreja, é que ela seja um diferencial neste mundo que
jaz no maligno, um farol para guiar os perdidos rumo a um porto seguro, uma luz
intensa e incessante em meio as trevas. Somos uma carta viva (e aberta),
escrita pelo próprio Deus e enviada aos homens para testificar sobre Jesus,
assim como agiam os primeiros cristãos, cuja atividade, foi brilhantemente
resumida por Lucas: Todos os
dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas
casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de
coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes
acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos (Atos 2:46-47).
Nenhum comentário:
Postar um comentário