O Salmo 133 ressalta a unidade
fraternal, comparando-a com a preciosidade do óleo usado apenas na unção de
reis e sacerdotes. O salmista também diz que a união é como o orvalho de
Hermon, que descia dos Montes de Sião e traziam prosperidade a planície do
Jordão, local onde o Senhor abençoava com fartura e abundancia. Na noite deste sábado, 03/10/2015, celebramos
a comunhão e a unidade realizando nosso “Jantar em Família”, fortalecendo ainda
mais nossos laços fraternais.
Mais do que nos ajuntarmos para
uma refeição, paramos para louvor ao Senhor e ouvir sua Palavra. A reunião se
iniciou com um devocional abençoado conduzido pelo “Ministério de Louvor Diante
da Graça”, que contou também com as participações do Pr. Wilson Gomes, Pr. Elói
Buhl e da jovem cantora Thalia. Em seguida, nosso convidado especial e pastor
presidente, Pr. Gessé Plácido Ribeiro trouxe uma enriquecedora palavra de ensinamento
sobre nossa posição de “vaso” no Reino de Deus. Também marcaram presença no
evento a Pra. Claudia Ribeiro, Valdir Pasini (vice-prefeito de Estiva Gerbi) e
nosso vereador Saulo Custódio de Ávila e sua esposa Vera.
Depois, todos os presentes foram
convidados para participar do “Jantar” propriamente dito, que foi preparado por
voluntários com alimentos doados pelos próprios irmãos da igreja. A cozinha foi
chefiada pela Pra. Silvia Buhl, auxiliada pelas Pra. Marcia Gomes e Dca. Cleuza
Maria de Jesus. Mais uma vez, diversos irmãos se prontificaram para ajudar no
backstage do evento, afim de que a congregação tivesse apenas o trabalho de
saborear do cardápio.
A Bíblia contem inúmeros relatos
de eventos marcantes que foram selados com refeições especiais. O próprio Jesus
foi um grande frequentador de jantares familiares. Isto, porque a “mesa” tem
uma característica muito peculiar. O Rei Davi compôs um doa mais inquietantes
versos das Escrituras: “Prepara-me uma mesa na presença dos meus adversários”
(Salmo 23:5). Estas poucas palavras têm tanto a nos ensinar, pois demonstra
muito dos sentimentos existentes num coração segundo Deus. Aqui Davi expressa o
desejo que seus inimigos se assentem na mesma que ele, para que possam se olhar
nos olhos e partilhar da mesma refeição. Não é uma evocação de vingança, mas
sim um clamor por paz. Afinal, a mesa nos coloca em condição de igualdade e só
dividimos um jantar por quem nutrimos grande consideração.
Essa mesa pode ser a única
possibilidade de reatar laços partidos, resgatar amigos perdidos, reaver
momentos que seriam bons, mas que foram desperdiçados para sempre. Nessa mesa
pode-se usufruir de gargalhadas que nunca foram dadas, alegrias não
experimentadas, recobrar abraços perdidos e partilhar choros contidos. Se quando
“inimigos” se assentam na mesma mesa é possível haver perdão, cura e libertação,
quais serão as infindas oportunidades de um Jantar em Família?
Por isto o salmista foi tão categórico
em afirmar a frase que ainda hoje precisa ser o cerne de nossa convivência cristã:
Oh quão bom e quão suave é, que os irmãos vivam em comunhão!
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